Erros olímpicos e outros, apenas cotidianos
Há que ter muito cuidado ao ler informações sobre os atentados sobre os quais o Estado Islâmico assume a autoria. São criminosos, mas não são burros, estão se aproveitando da imbecilidade dos tais dos “lobos solitários”. Se você, leitor, levar um tombo dentro de casa, e eles ficarem sabendo, dirão que puseram uma casca de banana no seu caminho.
O caderno H d’O Estado de S. Paulo, criado especialmente para a cobertura das Olimpíadas, é sério candidato à medalha de ouro de erros, é um festival. A medalha de ouro de incompetência já tem dono, é do Comitê Organizador. O ministro Eliseu Padilha, aquele, acha que o responsável é o Comitê Olímpico internacional. Bem informado ele, hein?
Se não surgir rapidamente um piloto brasileiro do nível de Piquet, Senna – cito só os mais ou menos recentes – a Globo não vai passar nem vídeo. Os jornais, então, talvez deem três ou quatro linhas.
Ueba! O Corinthians achou um pato para ficar com Pato. Vendeu com prejuízo enorme para um time espanhol, mas foi um ótimo mau negócio.
(CACALO KFOURI)
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Uma coisa que vem me incomodando bastante é a imprensa chamar de “lobo solitário” o covarde que pratica atos terroristas. Quem é da velha guarda vai lembrar do Fantasma (histórias em quadrinhos) onde o herói saia à noite com um sobretudo enorme e chapéu para resolver uma “pendência” com algum bandido. Esse era um lobo solitário, uma coisa romântica, o mocinho solitário por sua opção pela Justiça. Vamos arrumar um nome melhor, quem sabe “desajustado covarde”, por exemplo?