Contradições brasileiras e a imprensa, na mira

Quando, no Governo Lula, descobriu-se o petróleo no pré-sal  – Dilma era ministra-chefe da Casa Civil e declarou que o pré-sal abriria ao país as portas do futuro – houve comemoração dos de sempre e alertas daqueles com bom senso. Estes diziam que o petróleo no pré-sal somente seria viável com o preço do barril acima de US$ 100. Não adiantou, foi um oba-oba generalizado, principalmente por parte dos jornalistas e economistas muy amigos. Seguiu-se a guerra pelos royalties sobre o petróleo a ser extraído, o ovo dentro da galinha. O Rio de Janeiro esmerou-se no gasto por conta e, agora, quando o pré-sal se mostra um furo n’água, quebrou.

 Celso Russomanno foi condenado, recorreu, o recurso ainda não foi julgado, as inscrições dos candidatos a prefeito de São Paulo estão na porta – convenções partidárias entre 20/7 e 5/8, inscrição do escolhido em 15/8 –, e ninguém se mexe, ninguém cobra uma decisão? Acreditem, escrevi o texto anterior ontem, leio, hoje, na Folha de S.Paulo, que a Procuradoria-Geral da República resolveu se mexer – é bom que se diga que estava cobrando a imprensa para fazer a mesma coisa das autoridades.

 A Islândia deu o primeiro passo na Brexit, expulsou a Inglaterra da Eurocopa!

 (CACALO KFOURI)

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No Blog do Gois

  Correndo atrás do prejuízo

 Obs.: – Faz parte dos ditados que são usados erradamente, só trouxas correm atrás de prejuízo, corre-se atrás (em busca) do lucro. O outro é o famoso matar a cobra e mostrar o pau, quem faz isso é mentiroso, quem mata mesmo a cobra mostra a dita-cuja.

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 No RedeTV! notícias

 Bombeiros encontram destroços de helicóptero desaparecido em SP

 O helicóptero desaparecido, que era pilotado pela comandante Jovilde Calisctil e transportava mais (XXX)(*) quatro passageiros

(*) Mais, por quê? O comandante não é passageiro, se fizerem questão do mais que usem pessoas. Não conhecem o velho ditado que diz que “No ônibus é tudo passageiro, menos o motorista e o cobrador.”?

O último contato feito pela piloto do aparelho ocorreu por volta das 11h06 quando ela sobrevoava a região de Perus, divisa (XXX)(limite)(*) com a cidade de Caieiras

(*) Caramba, desconhecemos muito, hein?

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No G1

Grávida esfaqueada pela mãe e bebê são enterrados em Ribeirão Preto, SP

 Obs.: – Será que o pessoal do G1 está concorrendo entre si para ver quem escreve a maior barbaridade? Quem escreveu pode fazer a desabrida gentileza de ler de novo, de novo e de novo pra ver se consegue perceber a bobagem que fez? Quer dizer que a grávida foi, também, esfaqueada pelo próprio bebê??? Eu ainda estou pra descobrir o que se ensina em cursos de jornalismo, escrever é que não é…

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No Estadão

Rio atrasa fórmula para criança alérgica a leite

“O governo não dá previsão nem explica o motivo. O Neocate é o principal alimento do meu filho. A falta me revolta, ainda mais depois que vi a licitação do governo do Estado para compra de filé(-)(*) mignon e framboesa”

Obs.: – O motivo está explicado, a moça viu esta licitação, quantas mais destas foram feitas e ninguém, a não ser os interessados no absurdo,  viu? Previsão, não tem, porque dinheiro só aparece pras Olimpíadas. E o Estadão está precisando de uma licitação gramatical para comprar hífens, o que tem faltado é uma grandeza.

Agências de risco rebaixam Reino Unido e bolsas perdem cerca de US$ 2 trilhões

Com a vitória do Brexit, na semana passada, pânico no mercado global de ações superou o do dia seguinte à quebra do banco Lehman Brothers em 2008; perda no mercado de capitais na sexta-feira foi maior do que o PIB brasileiro do ano passado

Obs.: – A propaganda de um cartão de crédito dizia que não sei “quê lá não tem preço”, mas burrice tem.

O erro da GCM e o prefeito

O segundo e mais grave foi não terem avisado a Polícia Militar (PM) e a ela entregue o caso, que é de sua competência, e em vez disso terem decidido, de maneira irregular e arbitrária, se ocupar dele.

Obs.: – O jornal, quando resolve pegar no pé de alguém, perde até a memória. Esqueceu-se de que a PM matou há dias um menino de 11 anos, episódio não esclarecido até o momento? Qual a garantia de que teria agido de forma diferente agora?

Férias. Passou quase desapercebido(?)(despercebido)(?), mas o senador Renan Calheiros

(?) Quando eu (não) era criancinha pequena lá em Barbacena, as palavras tinham significados diferentes, mas erravam tanto que o Aurélio e o Houaiss dizem que podem ser usadas uma pela outra. Triste, mais uma vitória da inhorância.

 MP apura gestão de presidente da Cesp

Suspeita é (a) de que Mauro Arce fez tráfico de influência, favorecendo empresas de genros, o que teria causado prejuízo aos cofres públicos

Obs.: – Será que não vai escapar unzinho que seja? Fico imaginando se aparecesse um Diógenes – aquele que, na Grécia Antiga, andava pelas ruas com uma lanterna, mesmo à luz do dia, procurando por um homem honesto –  hoje em dia, que trabalho insano teria, nem farol de milha serviria.

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No UOL

Perícia do Senado mostra que não houve crime, diz Dilma

Obs.: – Peraí, agora o que sai do Senado não é mais golpe, é confiável??? E a perícia   mostrou que  não houve pedaladas, mas que  diz que não há “controvérsia” sobre o fato de a presidente afastada Dilma Rousseff ter agido para liberar créditos suplementares sem o aval do Congresso através de decretos. Segundo o documento, assinado por três técnicos do Senado e entregue na manhã desta segunda (27) à comissão, três dos quatro decretos de crédito, que são objetos da denúncia contra Dilma, eram “incompatíveis” com a meta fiscal do ano passado. A perícia afirma: “Há ato comissivo da exma. Sra. Presidente da República na edição dos decretos, sem controvérsia sobre sua autoria”.

No Aurélio:

comissivo [Do lat. commissus, ‘cometido’, part. pass. de committere, + -ivo.] Adjetivo.

Que é o resultado de uma ação. ~ V. crime —. [Cf. omissivo.]

crime[Do lat. crimen.] Substantivo masculino.

Crime comissivo.  Dir. Penal  O resultante de uma ação do criminoso.

Resumindo, não “criminou” nas pedaladas, mas o fez nos decretos.

Whatsapp bane envio de notícias do UOL e prejudica 240 mil pessoas                    

Obs.: – Perguntinha inocente: o zapzap é gratuito, o UOL cobra assinatura e estava usando um serviço não pago para manter gente que paga ou atrair quem terá de fazê-lo. É justo?

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Na Folha/UOL

 De volta ao Senado, Gleisi Hoffmann critica ‘show’ na prisão de marido

(…), e disse que irá lutar pela “restauração da dignidade e do nome” de seu companheiro.

Obs.: – Sugiro que faça a mesma coisa em relação à dela, se esqueceu de que caiu na Lava Jato. Dá pra acreditar no que diz?

Nem em pesadelos eu teria sido capaz de supor que estaria aqui, nesta tribuna, pra defender meu marido, pai dos meus filhos e meu companheiro de caminhada política, de uma prisão. Prisão injusta, ilegal, sem fatos, sem provas e sem processo. Aqui estou, serena e humilde, mas não humilhada”, disse Gleisi.

Obs.: – O interessante é que a razão do desagrado foi a operação e não o que a motivou. E os colegas que a apoiam devem estar morrendo de medo de serem os próximos…

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No congressoemfoco

Câmara banca “combo-imóvel” à deputada mais rica

Dona de um patrimônio declarado de R$ 21 milhões, Magda Mofatto (PR-GO) usa imóvel que funciona como seu escritório político e sede de seu partido, o que viola regras da Casa. Mansão em bairro valorizado de Goiânia custou R$ 450 mil ao contribuinte em três anos

Obs.: – Caro eleitor, continue a votar sem se inteirar direito em quem está votando e seu bolso será esvaziado dia após dia. Lembre-se de que é você que põe esta gente onde está.

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Na Folha

‘É uma chance de recomeço’, diz filho de militar que salvou preso em operação da PF

Nos anos 70, em Brasília, Adilson foi personagem de uma das histórias mais famosas da capital. Passeava no zoológico, então com 13 anos, quando tropeçou e caiu no poço das ariranhas, também conhecidas como onças-d’-água. O sargento Silvio também estava no zoológico, prestes a ir embora com os filhos e a mulher. Ao ver o acidente, correu para socorrer o menino. Salvou-o, mas foi atacado pelos animais. Ficou internado no Hospital das Forças Armadas, mas não resistiu a uma infecção generalizada causada pelas mordidas.

Obs.: – Pena que a Folha não se lembrou de um episódio que envolveu um de seus grandes cronistas, Lourenço Diaféria. Ele aproveitou o acontecido para louvar o militar herói e criticar os militares em geral, em plena ditadura, com uma crônica a que deu o título “Herói morto”. Foi preso, julgado e absolvido graças ao trabalho do grande advogado que o defendeu, Leonardo Frankenthal. Nas redações atuais desconhecem a história recente do país, vão demitindo os “velhinhos” e dá nisso…

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