Contradições brasileiras e a imprensa, na mira
Quando, no Governo Lula, descobriu-se o petróleo no pré-sal – Dilma era ministra-chefe da Casa Civil e declarou que o pré-sal abriria ao país as portas do futuro – houve comemoração dos de sempre e alertas daqueles com bom senso. Estes diziam que o petróleo no pré-sal somente seria viável com o preço do barril acima de US$ 100. Não adiantou, foi um oba-oba generalizado, principalmente por parte dos jornalistas e economistas muy amigos. Seguiu-se a guerra pelos royalties sobre o petróleo a ser extraído, o ovo dentro da galinha. O Rio de Janeiro esmerou-se no gasto por conta e, agora, quando o pré-sal se mostra um furo n’água, quebrou.
Celso Russomanno foi condenado, recorreu, o recurso ainda não foi julgado, as inscrições dos candidatos a prefeito de São Paulo estão na porta – convenções partidárias entre 20/7 e 5/8, inscrição do escolhido em 15/8 –, e ninguém se mexe, ninguém cobra uma decisão? Acreditem, escrevi o texto anterior ontem, leio, hoje, na Folha de S.Paulo, que a Procuradoria-Geral da República resolveu se mexer – é bom que se diga que estava cobrando a imprensa para fazer a mesma coisa das autoridades.
A Islândia deu o primeiro passo na Brexit, expulsou a Inglaterra da Eurocopa!
(CACALO KFOURI)
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