
Quem diria? Timão sai na frente. Blog Mário Marinho
Segundo pesquisa do DataPadaria, encomenda por este Blog, 77% dos torcedores palmeirenses previam a vitória de seu time por 2 a 0; 8% falavam em vitória por 3 a 0; 12% cravaram 1 a 0 e 3 por cento falavam em 0 a 0.
Derrota? Nem pensar…
A margem de erro é de dois pontos para cima ou para baixo.
As inúmeras vantagens palmeirenses eram cantadas em prosa e verso:
– Time melhor.
– Time com mais poder aquisitivo.
– Melhor técnico.
– Abel Ferreira com três anos dirigindo a equipe e conquistando inúmeros títulos.
– Jogo em casa com o estádio lotado.
– Melhor elenco, propiciando ao técnico mais possibilidades para mexer no time.
Concordo em gênero, número e grau com as vantagens apontadas pelos palmeirenses.
Em análise antes do jogo para a Rádio Futebol, comandada por Jarbas Duarte, eu cheguei a fazer a seguinte comparação:
– Se existisse uma balança para pesar qualidades e colocássemos essas qualidades em um dos pratos, ele seria muito mais volumoso, mais pesado, que as qualidades corintianas colocadas no outro prato.
Não há como negar essa comparação matemática.
Só que, na prática, a teoria é diferente.
Ou, para citar máxima muito usada nos jogos de truque, “o jogo é jogado e o dourado é pescado.”
Quando a bola rola, principalmente em clássicos, a tendência é que as coisas mudem e as diferenças diminuem.
O Corinthians começou o jogo se fechando e oferecendo o espaço e a bola para o Palmeiras.
Nos primeiros 15 minutos, o Verdão foi absoluto, mas, não conseguia vencer o forte sistema defensivo do Timão.
Aos poucos, o Corinthians foi equilibrando o jogo, colocando as manguinhas de fora e se aventurando em poucos ataques.
O primeiro tempo terminou 0 a 0 em equilíbrio dos dois lados.
Logo aos 12 minutos do segundo tempo, De Pay recupera a bola e faz primoroso passe para Yuri Alberto, lançamento no vazio, espaço que só os muito bons conseguem enxergar.
Veloz, sempre ligado no jogo, Yuri Alberto invadiu a área e foi levando a bola para o meio, procurando espaço para chutar.
E quando o espaço apareceu, ele bateu forte, rasteiro, no canto direito do goleiro Weverton que não teve a menor chance.
O Palmeiras reagiu, tentou equilibrar o jogo, partiu para o ataque, mas, mostrou que seu o poderio de seu time estava concentrado em um jogador apenas: o futuro craque Estêvão.
O garoto é abusado, criativo, ousado e destemido – tudo isso, mas é um só.
Nas duas ou três vezes que chegou ao gol corintiano, esbarrou na competência do goleiro Hugo Souza que vai honrando a tradição de bons goleiros do Corinthians, desde Gylmar lá nos anos 50, passando por Ado, Ronaldo e até o Pequeno Grande César.
Foi uma vitória e tanto para o Corinthians.
Porém, é apenas uma vitória.
No próximo dia 27, uma quinta-feira, os dois se encontram novamente e, aí sim, decidem o título.
A vantagem do Corinthians é importante, mas, não garante nada.
Olha o João do Tênis
aí, Minha gente!
Em jogo que durou cerca de uma hora e quarenta minutos, João Fonseca bateu o cazaque Alexander Bublik por 2 a 0 (duplo 7/6) e conquistou o título do Challenger de Phoenix, EUA, terceiro título do ano.
A vitória garantiu premiação de 250 mil dólares e deve colocar nosso João entre os 60 primeiros do ranking da ATP que será atualizado ainda hoje.
Mais do que isso, serviu de “treino” para o Master 1000 de Miami, próximo compromisso do nosso tenista de apenas 18 anos.
Dica de Leitura
Rascunhos de Vida é o livro de contos e crônicas da jornalista Tereza Montero Otondo, antiga companheira dos bons tempos do Jornal da Tarde.
Aliás, Tereza Otondo foi a primeira mulher a trabalhar no Jornal da Tarde, ainda no final do ano de 1965.
O JT foi lançado em janeiro de 1966.
Se você quiser adquirir o livro, que é certeza de boa leitura, já pode entrar em contato com a editora:
No mês de maio haverá o lançamento com roda de conversa. Avisaremos.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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