Solução? Aqui você acha, prefeitim.
O “Mirando” tem a solução!
Primeiro, há que contar a história desde o começo para quem não é de São Paulo. E a história é um retrato da incompetência, descaso e falta de sensibilidade das autoridades em todos os locais do país.
Às margens de onde hoje existe a Rodovia Ayrton Senna está um bairro com o nome pra lá de certeiro, Jardim Pantanal.
Fica onde era uma área de várzea do Rio Tietê. Várzea é pra onde escorrem as águas do rio quando sua cota sobe.
No começo dos anos 1980, a área começou a ser ocupada por aqueles que, abandonados pelo Poder Público, não tinham onde morar. É sempre assim, vão para áreas de risco, constroem um barraquinho aqui, outro ali, as autoridades fingem que não veem. A ocupação cresce, milhares de pessoas passam a correr riscos. Governantes, todos, em vez de propiciar moradia adequada, vão fazendo uns arranjinhos, levam energia elétrica, água – esgoto raramente – e se dão por satisfeitos.
Então, começam a acontecer as tragédias anunciadas. Chuvas fortes causam inundações, desabamentos e o máximo que as autoridades fazem é “lamentar a tragédia” e deixam tudo à espera da próxima.
O Jardim Pantanal está debaixo d’água desde sábado. Ao longo dos anos foram feitas várias promessas para resolver o problema e tudo ficou na promessa. A construção de um pôlder –recurso usado na Holanda, que fica abaixo do nível do mar, para não ser inundada na subida da maré – não teve andamento devido.
Agora, o prefeitim Ricardo Nunes diz em entrevista que fica mais barato dar uma merrequinha para que os moradores saiam de lá do que resolver o problema.
O g1 e a TV Globo desmentiram-no, mostraram cálculos da própria Prefeitura em que fica patente que a remoção custaria o dobro do que fazer as obras necessárias. Segundo cálculos da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, as obras necessárias para conter as inundações custariam entre R$ 1 bilhão e R$ 1,3 bilhão. Já para a remoção a estimativa da Siurb é um gasto de R$ 1,9 bilhão.
Mas o “Mirando” apresenta a solução óbvia.
O Ministério Público de São Paulo descobriu em investigação que o prefeitim concedeu incentivos fiscais e urbanísticos para a construção de 62,5 mil apartamentos destinados a famílias de baixa renda em áreas supervalorizadas de bairros como Pinheiros, Perdizes e Moema. O número representa 20% do total de unidades investigadas pelo MP.
No Jardim Pantanal moram ao redor de 6.600 famílias de baixa renda (perto de 45 mil pessoas).
Pronto! Que a Prefeitura entregue os apartamentos a quem de direito, os de baixa renda!
Um adendo ao “Lembram desta andança?” de ontem
Aquele um, Gusttavo Lima, segundo pesquisa Quaest, seria o candidato mais forte da extrema mediocridade em um eventual segundo turno com Lula em 2026… Lula 41%, ele 35%.
A prefeita pelista de Zé Doca anunciou que lá não vai ter Carnaval este ano. Vai gastar R$ 600 mil pra fazer um evento “evangélico”, só vai ter cantoria gospel.
Estrumpício/Estrampício retirou os EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU e cortou a ajuda às vítimas palestinas da ação criminosa de Netanyahu na Faixa de Gaza depois de reunião dos dois seres abjetos. E o candidato a genocida sente-se cada vez mais à vontade para fazer barbaridades. As ações de Israel na Cisjordânia estão forçando que milhares de palestinos deixem suas casas. E Estrumpício/Estrampício ameaça abandonar a própria ONU.
Eles que elegeram “eles”, agora guentem! O duro é que nós temos de sofrer as rebarbas.
Lembrando
Na Guerra Civil Espanhola, o general Millán Astray, em debate com o filósofo Miguel de Unamuno, ornejou ¡Muera la inteligencia! ¡Viva la muerte! O grito atual é “Morte à inteligência! Viva a mediocridade!”.
Fez agradinho a quem não deveria e prejudicou os Correios
E aqueles que diz defender. Lula, no seu afã de agradar uma parcela da indústria – e criar mais problemas para seu mais fiel e dedicado ministro, Fernando Haddad – resolveu criar a “taxa das blusinhas”. Antes, produtos importados com valores de até US$ 50 eram isentos de impostos. Resultado? Prejuízo para as pessoas de baixa renda, pois os produtos que compravam por esse preço eram melhores que os equivalentes brasileiros e um gigantesco prejuízo de R$ 2,2 bi para os Correios devido à queda nas importações.
Alegria só a dos contrabandistas.
Os teoricamente defendidos não caem mais no conto e ele diz que não sabe porque sua popularidade está lá embaixo.
Boné ou boni (não aquele ex-Globo)?
Na posse das novas moscas no Congresso anteontem aconteceu uma disputa de bonés entre situacionistas e centronistas.
Existe em Português uma palavrinha que, com a troca de uma letra, define os contendores, bonifrates.
Mau “sinau”
Morreu na segunda feira uma “ bispa” da Assembleia de Deus. Bozo e seus bozinhos Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes apareceram no culto em homenagem à desencarnada. Impossível imaginar algo que desqualifique mais uma pessoa que se dizia “bispa”. Foi bispada no outro sentido da palavra.
Mein Gott!
Faz um mês no mínimo que os fofoquistas televisivos não têm outro assunto, a tal da “Beleza Fatal”. Um deles chegou a escrever que “Pra falar mal tem de ver Beleza Fatal.”.
Bem que o jornalista Eugênio Bucci, ainda no século passado, alertou para o perigo de a turma se transformar em assessoria de Imprensa dos produtores de conteúdo dos meios de comunicação que foram comprados por estúdios. Na mosca!
Como faz parte da vida de um mirandeiro o sacrifício em nome do conforto dos leitores, assisti a dois episódios. Então, tenho licença pra falar mal.
Que porcaria!
Pergunta inocente, pero no mucho
A “Folha de S.Paulo” publicou uma entrevista com duas irmãs donas de uma cafeteria, o Café por Elas. No proseio, veio esta: “Queremos que o nosso café seja o melhor, e produzido só por mulheres, dizem produtoras”.
Despertou ufanismo. Uma leitora do jornal escreveu “Amei a história e a proposta! Eu quero esse café! Vou procurar a marca. A mulherada arrasou.”.
Tá, tudo bem, viva “Elas”.
Mas por quê, então, causou tanta polêmica a declaração – bocó, sem dúvida – “Deus me livre de mulher CEO. Psicologicamente, você precisa ser muito, mas muito cascudo para suportar”?
Não são ambas as atitudes discriminatórias?
No Jornal Hoje
Ou será Jôrnal…? “Vai impactar no preço, vai impactar na inflação.”. Não, cara-pálida, impactou o seu erro…
Mais tarde: “O policial civil chegou atirando contra outra policial civil.”. Cara-pálida, se ele é um por que ela é outra se ele é ele e ela é ela? Uma, viste?
Logo depois: “A Justiça de Pernambuco suspendeu o mandado de segurança do governo.” Uau, desde quando um governo mandadeia, falante? Decreto, caramba.
Que canseira!
A “Folha” dá um trabalhão nas correções, o “Estadãozinho” é mais bonzinho. Nele é possível fazer “copia e cola” direto na versão digital. Na “Folha”, não. Há que procurar o texto a ser corrigido por meio do Google no portal para copiar e apontar os erros. E muitas vezes tenho de reescrever o título da matéria pra ficar igual ao no impresso, mudam.“Não basta errar, é preciso dificultar!”… Aforamente que a leitura do “Estadãozinho” passou a ser perfunctória desde que mudei do impresso pro digital. Não me dou bem com o meio. Já na “Folha” pego os papelões no papel, até por isso aparecem em maior número!
(CACALO KFOURI)
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Copiadas da Folha
TERÇA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2025 B3
Filme indicado ao Oscar usa o jazz para tratar de crime que marcou Guerra Fria
Thales de Menezes
Como jazz e conflitos políticos internacionais se misturam? Poucos dias depois da morte de Lumumba, a cantora Abbey Lincoln e o baterista Max Roach, casados e representantes do melhor jazz da época, invadiram a sede da ONU, em Nova York, para protestar.
Por favor, folhais, expliquem dois fatos: por que a a foto que ilustra o texto é de Nina Simone, que não é citada, em vez de uma de Abbey Lincoln?
Por que a mesma matéria assinada pelo mesmo autor foi publicada no dia 29 de janeiro no “Jornal de Brasília” e só agora na “Folha”?
Filme indicado ao Oscar usa o jazz para tratar de crime que marcou Guerra Fria
Poucos dias depois da morte de Lumumba, a cantora Abbey Lincoln e o baterista Max Roach, casados e representantes do melhor jazz da época, invadiram a sede da ONU, em Nova York, para protestar
THALES DE MENEZES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)
Redação Jornal de Brasília
29/01/2025 13h17
Com secretários e coronel, Tarcísio faz ofensiva na Alesp e negocia até com PT
(…). O secretário-(X)executivo de Arthur, Fraide Sales, acompanhou as discussões.
(X) Caramba, como os escribas apanham da vareta! Não “possui”, cara-pálida, só o geral é agraciado.
Mãe(!!!) de família envenenada confessa(!!!) ter matado vizinha com café no PI, diz polícia
(…). Segundo a Polícia Civil, em depoimento, (ela admitiu que matou a vizinha)(!!!) Maria Jocilene da Silva, 41, com café envenenado.
Maria dos Aflitos da Silva, que foi presa na sexta-feira (31), disse que estava (“cega de amor” pelo marido e que colocou veneno no café da vizinha)(!!!), segundo o delegado Abimael Silva, da Delegacia de Homicídios de Parnaíba.
(…). A suspeita(!!!) ainda está sem advogado.
(!!!) O único comentário a fazer sem perder as estribeiras, afinal sou tremendamente civilizado, é que o escriba no futuro vai escrever que “Ela foi condenada a 30 anos de cadeia porque o juiz teria considerado a ré supostamente culpada…”.
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Copiadas do Blog do Ancelmo Gois
legenda
jefe: Ancelmo Gois
miss Caixa/mistake/miss Crase: Fernanda Pontes
errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto
Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. Fiquei em dúvida em vista de uma grande mancada recente. Vou começar a checar. De qualquer maneira, qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem alvo? Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros. É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”.
Como parece que é norma, determinação, no blog escrever errado os nomes de livros, filmes, peças teatrais, novelas, programas de TV e eventos, baixando-lhes as caixas, os erros não serão mais apontados, é chover no molhado. Apareceu um nome? Tá errado!
Lembrete: o “Mirando” desistiu de apontar o emprego errado de pronomes demonstrativos. Eles são semianarfas convictos.
Cantinho del jefe
1 – Celebrando a trajetória do treinador, trabalho será lançada(XXX) lançado em 18 de fevereiro
(XXX) Então tenha respeito pela celebração, jefe!
Veja que legal.(*)
(*) Se bem que este início mostra que o texto não é dele, trata-se da impressão digital do errador, mas ele aceita. Que se há de fazer…
O livro recorda momentos de emoção do técnico (, como, treinador a seleção da África do Sul, visitou)(???)
(???) Que texto primoroso! Que tal, “como o em que treinava a seleção da África do Sul e visitou etc.? A entrelinha errada está no original.
Nelson Mandela, com 91 anos na época, que liderou a campanha contra do apartheid.
Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa
1 – Veja essa(X) importante iniciativa para o cinema brasileiro
(X) Jacques possui mais erro… Esta, errador de carteirinha.
(…). Nno(!) elenco estão nomes conhecidos do público como os atores Juliano Cazarré, Alanis Guillem e Milhem Cortaz.
(!) In dubio pro caixa!
2 – A decisão dos Psolistas foi fundamental para Bacellar atingir o recorde de votação histórico para o comando da Alerj, que nunca tinha tido votação 100%(???) unânime.
(???) Insuperável filósofo, explique para os simples mortais o quê, por exemplo, seria uma votação 90% unânime. A Teoria da Relatividade não é nada perto disso.
3 – Antônia(X) Fontenelle e Jonathan Costa são condenados a pagar R$ 150 mil a produtor por declarações homofóbicas
(X) Sem chapéu, desconhecedor insuperável. Errado no texto também.
Cada um terá que pagar R$ 70 mil. (X) Caso, que teve início em 2016, não cabe mais recurso
(X) No caso, errante inveterado.
Cantinho da mistake/miss Caixa/miss Crase
1 – (…). O projeto é desenvolvido no laboratório(!!!) de Antropologia do Lúdico e do Sagrado – Ludens – e financiado pela Faperj e pelo CNPq.
(!!!) Caramba, MsC, não dá pra desconfiar que é Laboratório? Tem nome e tudo.
2 – Depois de 27 anos funcionando numa(???) no térreo de um prédio em Ipanema, o Fazendola, o simpático restaurante que começou servindo apenas comida a(XXX) quilo da da Rua Jangadeiros,
(???) Numa o quê, mistake?
(XXX) A quilo, mistake? Pra fazer companhia pro carro a gasolina? Por quilo, caramba!
3 – (…): ‘Nosso(X) lema é ir à luta/ E jamais desistir/ Vem sambar no meu terreiro/ Quero ver você sorrir/ Afina(?), Ainda Estou Aqui…
(X) Aspas duplas, mistake.
(?) Não achei o original, mas aposto que é Afinal…
Cara-pálida anônimo
. A diretora de elenco Ciça Castello se uni(X) com a empresária Júlia Ribeiro e juntas(?) acabam de lançar a agência Artífice.
(X) Uniu, escondido!
(?) Arguto, atento e fantástico digitador, se elas se uniram não é óbvio que lançarão juntas? Tá sobrando letra e espaço porraí? O que falta todo mundo sabe…
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