Começamos o ano bem: um título Mundial. Blog Mário Marinho
Começamos o ano bem: um título Mundial!
Antes de mais nada, é preciso cumprimentar os amigos, desejar a todos toda a felicidade do mundo. Que o ano seja o mais leve possível, que tenha alegria, muita gente a quem abraçar, muita festa pra festejar.
Todo ano eu (e você também, aposto) recebo muitas e muitas mensagens sempre desejando boa sorte.
Entre elas, uma crônica que vem assinada por Carlos Drummond de Andrade.
Na crônica, o autor homenageia e considera um gênio a pessoa que fatiou o tempo.
“Só mesmo um gênio para pegar o tempo e dividir em segundos, minutos, horas, dias meses, anos, centenários”.
E continua:
sabe qual a diferença da noite de 31 de agosto e o amanhecer de 1º de setembro, comparada com a noite de 31 de dezembro e o primeiro dia do ano seguinte?
Nenhuma. Os dias são iguais, as horas são iguais – nada muda.
Muda apenas o sentimento de que vamos começar o ano com todo o gás, toda energia possível.
Mas, nada mudou.
Garante-me o jornalista Humberto Werneck que a crônica não é de Carlos Drummond de Andrade.
Saiba você, amigo-amiga, que Werneck está preparando portentosa biografia do nosso Poeta-Maior. E se ele garante que não é do Drummond, é porque não é.
Ponto final.
Disto isso, voltemos ao nosso Título Mundial.
A atriz Fernanda Torres acaba de receber o título de melhor atriz de filmes de língua não inglesa e recebeu o Globo de Ouro, por sua espetacular atuação no também espetacular filme, dirigido por Walter Salles: Ainda estou aqui.
É muito bom a gente ver um brasileiro no alto do topo.
Ainda mais numa disputa com atrizes do tamanho de uma Angelina Jolie, Nicole Kidman, Tilda Swinton, Kate Winslet e Pamela Anderson.
Uma vitória espetacular de Fernanda Torres, vitória do diretor Walter Salles, vitória do cinema brasileiro.
E, claro, uma grande homenagem a Marcelo Rubens Paiva, autor do livro que registra a saga de uma família perseguida pela ditadura militar.
Todos os aplausos possíveis.
Outra luz de ouro
para iluminar esse 2025
Lá do outro lado do mundo, o tenista carioca João Fonseca, de apenas 23 anos, brilhou ao conquistar o título do challenger de Canberra.
E chegou ao título sem perder um set sequer. Invicto!
Com essa vitória, João Fonseca deu um salto no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP) na atualização desta segunda-feira ( dia 6). A jovem promessa do País conquistou 32 posições na lista dos melhores do mundo e aparece agora na 113ª colocação, a melhor de sua carreira até agora.
Muitas vitória ainda virão, João. Muitas.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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