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Limpe as gavetas. Por Paulo Renato Coelho Netto

Limpe você mesmo as suas gavetas. Jogue aquela pilha de comprovantes de pagamentos de água, luz e telefone que só servem para ocupar espaço e acumular poeira. Marque um encontro com o guarda-roupa…

limpe as gavetas - ano novo

Livre-se das traças. Abra as janelas. Seja do Sol ou da Lua, deixe a luz entrar. Respire e agradeça.

Limpe você mesmo as suas gavetas. Jogue aquela pilha de comprovantes de pagamentos de água, luz e telefone que só servem para ocupar espaço e acumular poeira.

Marque um encontro com o guarda-roupa. Um simples par de meias que você não usa esquenta os pés de alguém. Antes de doar, lave com amaciante e carinho. Doe amor no formato de meias, camisas, calças e vestidos.

Não transfira para ninguém o que você deveria ter feito. Resolva seus problemas. Deixe bônus.

Saia da casinha. Se for destro, escreva com a mão esquerda. Faça alguma coisa diferente.

Pense ao contrário de tudo que defende com unhas e dentes até agora. Oxigene o cérebro. Permita-se contradizer a si mesmo.

Liberte-se dos antolhos.

Fique calado se não tiver nada de bom para falar. Além da inveja, poucas coisas são piores que a maledicência.

O dia que perceber que eles não estão nem aí para você – e quando digo eles quero dizer todos eles – sua vida vai mudar para melhor.

Sua existência é um ato político por si só. Assuma quem você é, viva e deixe viver.

Não se humilhe. Não fique por aí implorando atenção e respeito de quem não estiver nem aí para você.

Evite a armadilha do Ano Novo. Você tem 365 dias novos no ano para mudar, se quiser mudar. O futuro é agora.

Convide seus olhos para dar uma voltinha.

Evite reclamar. Se você não gosta do que faz durante 8 horas do dia para viver, lembre-se que restam 16 horas do dia para você aproveitar à sua maneira.

Se você faz o que gosta, se perseguiu seus melhores sonhos desde sempre, parabéns. Estamos juntos.

Se não for capaz de perdoar, tente pelo menos esquecer.

Você chegou onde chegou com as próprias pernas. Esteja onde estiver, não responsabilize ninguém pela sua jornada. Cada um tem seu ritmo. Entenda o seu.

Comemore em silêncio suas conquistas.

Construa sua própria história. Deixe o próprio legado.

Definitivamente, entenda que esta é única vida que você tem e terá. Ninguém vai viver seus sonhos ou ser feliz por você.

Dê seus pulos. A vida não é fácil para ninguém.

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paulo rena

Paulo Renato Coelho Netto –  é jornalista, pós-graduado em Marketing. Tem reportagens publicadas nas Revistas Piauí, Época e Veja digital; nos sites UOL/Piauí/Folha de S.Paulo, O GLOBO, CLAUDIA/Abril, Observatório da Imprensa e VICE Brasil. Foi repórter nos jornais Gazeta Mercantil e Diário do Grande ABC. É autor de sete livros, entre os quais biografias e “2020 O Ano Que Não Existiu – A Pandemia de verde e amarelo”. Vive em Campo Grande.

 

capa - livro Paulo Renato

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