Dois títulos mundiais. Blog Mário Marinho
E poderiam ter chegado a três, não fosse a inesperada, mas totalmente plausível, derrota do Botafogo para o campeão mexicano, o Pachuca.
Depois de brilhante campanha no Brasileirão que o manteve sempre entre os primeiros, liderando em 31 rodadas das 38 que compõem o Campeonato Brasileiro.
Em meio a esse disputadíssimo Brasileirão, o Fogão ainda achou tempo e caminho para vencer a Libertadores da América.
O compromisso seguinte era a disputa do mundial interclubes, no Catar.
Foi exatamente aí que os dirigentes do clube carioca pecaram: não levaram a sério o adversário, o Pachuca, nem levaram a sério outro sério, seríssimo, adversário: o cansaço da longa viagem de quase 17 horas de voo.
Eu até lembrei neste espaço, outro dia, aquele caso do Santos que foi campeão paulista num sábado à tarde, no Morumbi.
O time não foi para Santos, para a Vila Belmiro comemorar: foi direto para o aeroporto e na terça-feira enfrentou e venceu a forte equipe da Internazionale, 1 a 0, em Milão, e ficou com o troféu de Supercampeão que estava em disputa.
Se o Botafogo tivesse feito isso, ganharia um dia a mais de descanso que teria sido fundamental.
Enfim, fica a lição.
Bola pra frente. Vamos aos dois títulos conquistados.
A medalha da eterna Fadinha
Aquela menina de 7 anos de idade, vestida de fada e fazendo manobras de skate que encantou com manobras já ousadas, é uma bela moça de 16 anos de idade, com o mesmo sorriso a mesma simpatia e de muita competência a toda prova.
Neste domingo, no Ibirapuera ela tornou-se a primeira mulher a ganhar pela terceira vez na história o título do SLS Super Crown, o título mundial.
Simpática, sorridente, simples, ela confessou depois da prova que ficou muito nervosa, pois suas duas principais concorrentes haviam alcançado a nota 9 – nota altíssima.
Mas Rayssa foi para a luta com determinação, criatividade e ousadia. Conquistou nota 9,1 que lhe conferiu o título.
A vitória no Ibirapuera valeu o prêmio de 100 mil dólares (equivalente a 600 mil reais).
Mas, não para por aí.
A Liga Mundial de Skate Street (SLS) avisou que a premiação total da nossa Fadinha, neste ano, deverá chegar a US$ 1,8 milhão, algo em torno de 10 milhões de reais.
Nada mau…
Na competição masculina, também disputada no Ibirapuera, o brasileiro Giovanni Vianna Filho ficou com a medalha de prata, com 36,2 pontos. Ele foi superado pelo norte-americano Nyjah Huston que alcançou 36,8 pontos.
Mundial no vôlei
O Sada Cruzeiro é pentacampeão mundial de vôlei masculino. Na tarde deste domingo, no Ginásio Sabiazinho, em Uberlândia, Minas Gerais, o time mineiro venceu o Trentino, da Itália, por 3 sets a 1 (parciais de 25/22, 20/25, 25/16 e 25/22) e conquistou o título pela quinta vez em sua história.
O time mineiro chegou aos cinco títulos e se igualou justamente ao Trentino, até então maior campeão da competição. As conquistas do Cruzeiro no Mundial foram em 2013, 2015, 2016, 2021 e agora em 2024. (CNN)
Aos 37 anos de idade, o veterano Wallace foi um show à parte com muita técnica e garra. Foi eleito, mais uma vez, o MVP – jogador mais valioso da competição. Ou seja: o Craque do Mundial.
Aliás, o Sada Cruzeiro é o único time masculino do vôlei brasileiro a conquistar o título mundial.
Oh!, Minas Gerais…
De primeira
# A CBF, como faz todo fim de ano, atualizou o seu ranking nacional. Em primeiro lugar está o Flamengo com 16.996 pontos. Em segundo, o São Paulo que ultrapassou o Palmeiras, com 14.832 pontos. Em terceiro, o Palmeiras, com 14.836 pontos.
# O jornal esportivo português O Jogo afirma, em sua edição de hoje, 16, que o técnico Abel Ferreira está em conversações com o Sporting para voltar à sua terra. Segundo o jornal, Abel Ferreira até sinalizou que aceita diminuir seu atual salário. O atual salário dele, no Palmeiras, gira em torno de 6 milhões de euros por ano (cerca de 37 milhões de reais).
# Rayssa Leal levou os torcedores do Corinthians, que estavam neste domingo no Ibirapuera, ao êxtase, ao imitar o novo ídolo corintiano Memphis De Pay na comemoração do título.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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