Enfim, o tão sonhado Hexa. Blog Mário Marinho
O sonhado hexa
Desde 2006, quando um gol do francês Thierry Henry nos mandou de volta para casa na Copa da Alemanha, estávamos sonhando com um título mundial para o nosso futebol que já foi muito maior e vencedor do que é hoje.
Finalmente, o hexa mundial no futebol veio.
Só que foi no futebol de salão.
Foi um título que os salonistas e os brasileiros de um modo geral esperavam: o último mundial foi há 12 anos: nos tornamos pentacampeões. Agora, hexa.
O futebol de salão foi praticamente criado aqui no Brasil, em 1940, por frequentadores da Associação Cristã de Moços de São Paulo.
Os uruguaios dizem que foram eles, seis anos antes do Brasil, portanto em 1934.
Fiz uma pesquisa e constatei que as duas versões são divulgadas. Vou nessa linha também.
Agora, quando se fala de futebol de salão no Brasil, obrigatoriamente temos que falar de um personagem que lutou muito pelo esporte: Januário Daléssio.
Acompanhei de perto a luta do Daléssio pelo esporte e até a criação Fifusa – Federação Internacional de Futebol de Salão.
Pouco depois de eleito presidente da Fifa, João Havelange começou a criar dificuldades para o esporte. Ele queria que o termo “futebol” fosse restrito ao esporte da Fifa.
Por isso, o futebol de salão chegou a ser chamado de “futsal”.
Mas, no fim, ganhou a Fifa que assumiu o esporte. Daléssio foi convidado a fazer parte da Fifa. Lembro-me de ter encontrado com ele e conversamos a respeito. Ele me disse:
– Não tem como brigar contra a Fifa: ela é muito poderosa. Uma briga poderia prejudicar o esporte, por isso aceite o convite do Havelange.
Torcedor apaixonado do Palmeiras, homem elegante no trato e no vestir, era também apaixonado por relógios. Tinha coleção de cerca de 300 exemplares em casa.
Com o título que se soma aos conquistados em 1989, 1992, 1996, 2008 e 2012, o Brasil se torna o maior campeão do futebol de salão.
Eis o grupo que conquistou o título:
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- Goleiros – Guitta, Diego Roncaglio e Willian (eleito o melhor goleiro da Copa)
- Fixos – Marlon (2º melhor jogador do Mundial) e Neguinho
- Alas – Dyego (melhor jogador do torneio), Leandro Lino, Felipe Valério, Arthur, Marcel (artilheiro da Copa) e Marcênio
- Pivôs – Ferrão, Pito e Rafa Santos
- Técnico – Marquinhos Xavier
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Na partida decisiva do domingo, os gols brasileiros foram marcados por Ferrão e Rafael. O grande nome do jogo foi o goleiro Rafael com defesas incríveis que garantiram a vitória.
Maria,
a maior campeã.
Ela jogava tênis como se brincasse e assim ganhou 19 títulos de Grand Slam (sete de simples) e ainda foi vice-campeã outras 14 vezes. Mas poucos conhecem a história da garota que aos 18 anos viajou apenas com duas raquetes e voltou ao Brasil campeã de Wimbledon e número um do mundo. Bem, agora todos poderão conhecer.
Com 400 páginas e 46 fotos será lançado na quarta-feira, 9 de outubro, o livro “Maria, a vitória da arte”, a tão aguardada biografia de Maria Esther Bueno, a maior tenista latino-americana de todos os tempos. Aberto a todos que amam o tênis, o evento será no restaurante Golden Grill, na esquina da avenida Chucri Zaidan com a rua Henri Dunant, na Chácara Santo Antônio, a partir das 18h30.
Esta saborosa história é contada pelo jornalista Odir Cunha, velho companheiro dos bons tempos do Jornal da Tarde e dono de ótimo texto.
A editora é a Verbo Livre.
Brasil Hexa Campeão – Veja os melhores momentos.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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