Brasil em campo. Qual? Blog Mário Marinho

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A Seleção Brasileira entra em campo amanhã, 10, para enfrentar o Paraguai, em Assunção.

Atualmente, nossa Seleção é a quarta colocada nessa Eliminatória para a Copa do Mundo de 2026.

A competição é liderada com folga pela Argentina, com 18 pontos, seguida pelo Uruguai, 14; Colômbia, 13; Brasil, 10; Venezuela, 9; Equador, 8. Estas são as seis que se classificam diretamente, mas há ainda a sétima vaga na repescagem. Paraguai é a sétima colocada, com 6 pontos.

Como são 10 as seleções competidoras, é preciso muita ruindade para ficar de fora da Copa.

Mas o Brasil anda flertando com essa possibilidade.

No jogo contra o Equador, na sexta-feira passada, gostei do nosso primeiro tempo.

Não pelo futebol em si, mas, muito mais pelo empenho dos jogadores, vontade na disputa das jogadas, enfim, a entrega.

Mas no segundo tempo isso mudou.

Pareceu que os jogadores deram por encerrada a missão e ficaram em campo apenas para cumprir tabela.

Desaparecemos em campo e quase levamos o gol de empate do fragilíssimo Equador.

Durante os 90 minutos não vimos um drible, uma jogada daquelas características do futebol brasileiro, jogadas saudosas em que o adversário ficava abatido e abobado.

Nada, nada disso.

Gosto muito de futebol e, mais ainda, quando se trata de Seleção Brasileira.

Mas está difícil.

Onde estão os dribles de Vinicius Jr. que o fazem candidato a melhor do mundo nas previsões europeias?

E Rodrygo? Qual a razão do apelido Raio que lhe foi dado pela apaixonada imprensa espanhola?

Naquele primeiro tempo contra o Equador, apontei Lucas Paquetá como meu destaque. E vamos e venhamos, Paquetá é apenas um bom jogador, nada mais.

Estamos em total crise técnica.

Quem são os nossos craques? Onde estão?

Faltam também técnicos.

Não temos um Telê Santana, que amava o futebol-arte, nem temos um Murici Ramalho que obrigava seus comandados a trabalharem, trabalharem, trabalharem até aprenderem.

Dorival Jr. é um técnico sério, bem intencionado, se relaciona bem com os jogadores. É um profissional correto e ponto.

Como que no atual futebol sul-americano a Argentina se destaca pela competência e o Uruguai pela raça, o Brasil vai se classificar para a Copa do Mundo?

Depois, seja o que Deus quiser.

Se, como manda a tradição, Ele é brasileiro, quem sabe? – pode até pode até transformar Neymar naquele craque com o futebol que teve há uns 10-15 anos e até mesmo com o juízo que nunca teve.

Para Ele nada é impossível.

Assim, resta-nos as forças dos céus!

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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