Verdão sai na frente. Blog Mário Marinho
Foi uma festa muito bonita na noite dessa quarta-feira, no Mineirão.
Estádio lotado (53.000 pagantes, capacidade: 63.000). A fanática torcida do Atlético não parou de incentivar o seu time. Nos poucos e rápidos intervalos nesse apoio, foi possível ouvir a torcida do Palmeiras que lá estava.
Mas se a torcida fez sua parte, dentro do campo os jogadores não correspondiam.
O primeiro tempo foi do Verdão com seus jogadores desfilando no gramado do Mineirão, aproveitando os espaços que o confuso time do Galo deixava.
Não tardou muito, na verdade 29 minutos, para que o domínio palmeirense se transformasse em número. De fora da área, num chute forte, rasteiro no canto direito do goleiro Everson, Raphael Veiga fez 1 a 0.
O desordenado Atlético sentiu o gol.
O Palmeiras continuou atacando, mas assim terminou o primeiro tempo.
No segundo, o Galo mostrou um time mais ordenado, mais compactado e equilibrou o jogo.
Mas o equilíbrio não foi suficiente para evitar a derrota.
Na próxima quarta-feira os dois voltam a se encontrar desta vez no Allianz Parque.
O Palmeiras tem a vantagem do empate.
Veja os melhores momentos:
https://youtu.be/xhVMMTSAC6Y?si=UwI6pBpgmj0xNZw7
Ah!, as
Meninas.
Estamos novamente fora de uma Copa do Mundo. Agora, a Copa Feminina.
Foi triste.
Mas, vamos e venhamos: o futebol apresentado pelas meninas foi horrível.
A goleada sobre a fraca Seleção do Panamá foi um doce engano que nos fez sonhar com uma participação mais marcante.
Veio o jogo contra a França, derrota por 2 a 1, para nos dar um choque de realidade.
E, se a França foi um pesadelo, a Jamaica foi um pesadelo maior.
Perder para a França é um resultado normal do futebol. O ruim é a maneira como foi: houve um apagão, um amarelão geral na Seleção. Não jogamos nada.
O pior era o que estava por vir: precisávamos vencer a Jamaica.
Para fazer história em seu País, a Jamaica precisava apenas empatar.
E as jogadoras entraram em campo sabendo que essa era a missão e que elas alcançariam.
Ofereceram ao Brasil todo o espaço, menos da intermediária, onde se postaram como guerreiras.
Dali, não passariam.
Faltou ao Brasil a vontade, a gana, somadas à falta de criatividade, de ousadia.
Do jeito que as meninas jogaram contra a França e a Jamaica, elas não venceriam o Corinthians que é o líder do Brasileirão feminino com 37 pontos ganhos, seguido do Palmeiras com 35.
E a Pia Sundhage?
Ela está trabalhando com a Seleção Brasileira desde 2019. Se não conseguiu até agora montar um time, o que ela vai conseguir nos próximos anos?
Quais as palavras de incentivo que vai usar com a jogadoras que não foram usadas na Copa?
No ano que vem tem a Olimpíada de Paris.
Vamos com esse mesmo futebol, esses mesmos conceitos?
É hora de mudar, CBF.
O ciclo da Pia terminou.
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Dica da Infopedia
hesitar
ou
exitarQual está correto?
Qualquer das formas pode estar correta, em função do contexto:
Hesitar tem origem no latim haesitare e significa «estar indeciso; mostrar receio».
Exitar é um verbo usado no Brasil, que resulta da junção do nome êxito e do sufixo -ar, e significa «ter êxito».
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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