Papelón, angustia, Argentina se cayó a pedazos… Coluna Mário Marinho – Especial Copa do Mundo

COPA DO MUNDO – ESPECIAL

Papelón, angustia, Argentina se cayó a pedazos…

COLUNA MÁRIO MARINHO

Foram com palavras assim que a Argentina definiu o desastre desta tarde/noite na Rússia.

Existem, porém são magras, as chances de classificação dos argentinos para as oitavas de final. Já não depende apenas e tão somente de seu futebol.

Aliás, por falar em seu futebol, que futebol, cara pálida?

Em que campo, em que Ccopa, em que Mundo estavam os grandes craques argentinos? Donde Messi? Donde Mascherano? Ou Aguero? Acunha? Di Maria?

Sumiu todo mundo.

Não se viu Messi em campo. Mal colocado, isolado poucas vezes tentou a jogada individual, como se espera de um craque.

Mas, não foi só ele.

A Argentina foi um amontoado de jogadores que, parecia, conheceram-se às portas do estádio.

Até mesmo a velha e decantada garra não deu sinal de vida.

O desastre começou com o goleiro Caballero. Tentou sair jogando, fazer bonito, toque sutil e acabou entregando a bola ao meio-campista Rebic que fez 1 a 0.

É um erro imperdoável. Não se pode ser tão irresponsável numa Copa do Mundo, ainda mais levando-se em conta que o jogo de estreia já havia sido muito ruim.

Mas era de se esperar que, naquele momento, Mascherano, que carrega há anos o apelido de “El Jefe” dado por seus companheiros por seu espírito de liderança, que ele então chamasse seus companheiros à ação, à reação, à vida.

Ou então que, a qualquer momento, brilhasse a apagada luz de Messi.

Nada disso aconteceu. A foto do alto da coluna mostra bem o estado de ânimo de Lionel Messi.

O terceiro gol selou a humilhação. Com se fosse uma jogada de treino, um jogo entre casados e solteiros com churrasco no fim de semana no sítio.

Agora, só um milagre.

Veja os lances.

https://youtu.be/pO9obhX3_wY

A grande
Chance

O jogo do Brasil na manhã desta sexta-feira é a oportunidade de ouro para se reabilitar da pífia estreia contra a Suiça.

É também a chance de ouro de Neymar mostrar mais do que serviço: mostrar o craque que é e não o cai-cai que virou piada na internete.

Diz-se, lá na roça, que não se pode perder a chance quanto passa o cavalo arreado.

E esse cavalo prontinho para ser montado é a fraca seleção da Costa Rica.

Fraca, alegre, porém, doida para causar, doida para acontecer e virar notícia.

É claro que em se tratando de futebol, não há comparação.

Mas, o futebol tem razões que a própria razão desconhece…

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FOTO SOFIA MARINHO
MARIO MARINHO, Copa do Mundo Especial CHUMBOGORDO
– Mario Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS
 NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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