And now for something completely different

16 thoughts on “And now for something completely different

  1. Alex,

    vc viu isso daqui no blog do Paulo Roberto de Almeida?

    http://diplomatizzando.blogspot.com/2011/07/o-ministro-da-ct-quer-voltar-50-anos.html

    Atente para a frase: "Para cada tonelada de chips que o Brasil importa é necessário exportar 21 mil toneladas de minério de ferro, ou 1,7 mil toneladas de soja, de acordo com cálculo do ministro [Mercadante]."

    Também né… na cabeça de um sujeito que quer reduzir os laços com o exterior só se pode esperar que Celso Furtado tome o lugar de David Ricardo…

  2. Demian Fiocca em artigo no Valor tentou dar uma cutucada no Alexandre. Mas, francamente, o rapaz é muito fraco. Não sabe pensar (quem dirá mensurar) o que seria uma situação contra-factual. A pérola:
    "E note-se que, contrariamente ao que alguns disseram, o crédito direcionado (BNDES, agrícola e habitacional) cresceu menos. Aumentou 17,1% ao ano no mesmo período. Ou seja, foi o crédito livre que os juros reais muito altos não conseguiram conter. A demanda agregada teria crescido ainda mais, exigindo juros ainda mais altos, se o crédito direcionado reagisse como o crédito livre."

    ps.: Esse rapaz tem mestrado na USP, foi presidente do BNDES e economista-chefe do HSBC!

    Link: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/7/14/como-reduzir-os-juros

  3. Alex

    Tem um cover do Zappa para uma turnê de 1988 que é genial e divertidíssima. Foi a minha lembrança em e-mails recentes.

    http://www.youtube.com/watch?v=0p3Ue3ncH3g

    Aqui uma apresentação diferente da anterior. Nessa os carinhas com os metais estão mais comedidos no deboche. O solo com os metais ficou bárbaro.

    Frank Zappa – Stairway To Heaven (Olympen, Lund, Sweden, April 26, 1988)

    http://www.youtube.com/watch?v=1QsSEAvwRac

    Voltando aos anos 70, essa mistura, digamos, do hard e do soft [a gente torcia o nariz para a conversa mole do novo "rock progressivo"] foi o tema recente entre amigos. Um deles foi o melhor guitarrista da Aclimação, e que fez algum sucesso tocando em "inferninhos" da "boca do luxo" 🙂

    Zero

    Ontem na abertura do Jô apareceu essa dupla de 'violeiros'. Impossível não lembrar de vocês, Charles, Bel, Land, Paulo, nós ouvindo esse disco (o original, claro) naquele 1972, quando foi lançado por aqui. Ricardo Vignini e Zé Helder no palco do Programa do Jô

    Charles

    Maravilha
    Imensa sincronicidade
    Faz tres dias que estou imerso em Jethro
    ;D

    Fui ao recente show em sp
    Estava otimo, cheio de musicas de todas epocas inclusive as recentes
    Tambem lembro como era imaginarmos os artistas que somemte viamos em capas de LP
    Incrvel a energia dos carinhas
    Creio que todos bem mais novos e todos tocando mais de um instrumento: flauta+viloao, teclados+flauta, baixo+marimba etc
    😉

    Bel

    Quem poderia se esquecer daquele ruivo barbudo saído de uma aldeia celta, de pé fazendo um quatro enquanto tascava sopros de vida na flauta transversal (bem, eu só imaginava, porque apenas podia observar as fotos do disco). Anexo um vídeo abaixo que não é de 72. Mas na última cena ele "fez um quatro aí que eu quis ver".

    http://www.youtube.com/watch?v=jyDgDLp7s4M&feature=related

    Dee dee dee dee
    Dee dee dee dee dee dee dee
    Dee dee dee dee dee dee
    Dee dee dee dee

  4. Magina ! Um Ph.D. roqueiro ! rsrsrsrs

    Alex,
    Eu ia dizer que era economista e aí complica ..Sou bacharel em ciências econômicas… rsrsrs

    Estou tentando desenhar o cenário da hecatombe que será o default americano. Não acredito que ocorra. Há muita marola nesta estória.
    Qual é a sua opinião.
    Abraço

  5. "Magina ! Um Ph.D. roqueiro ! rsrsrsrs"

    Eu gosto, mas não dá para me dizer roqueiro (ouço bastante MP e jazz, provavelmente mais que rock). É que eu deixo o iPod no aleatório para ouvir no carro e ontem tocou STH e não resisti: pus o volume no máximo (estava sozinho) e fiquei curtindo.

    Aí, chegando em casa fui buscar uma versão legal no YouTube e me deparei com esta, em HD. Tinha que compartilhar.

    Quanto aos EUA, não acho que aconteça, apesar dos esforços de ambos os lados para produzir uma megaca…

    Meu foco ainda está na Europa.

  6. "Deveria funcionar assim: o Banco Central (BC) muda os juros de curto prazo; o mercado corrige as taxas de longo prazo na mesma direção; estes provocam ganhos ou perdas de capital; que influenciam a política bancária; que altera a oferta de crédito; que afeta a demanda agregada; que influencia a inflação.

    No Brasil, grande parte da dívida pública é indexada aos juros de curto prazo. Assim, os ganhos ou perdas de capital dos bancos são menos relevantes e não alteram a oferta de crédito na mesma intensidade."

    Olha o Demian Fiocca!!!

    Temos muita sorte de ainda andarmos sobre duas pernas nesse país!

  7. "Além disso, como essa dívida corresponde a 24% do Produto Interno Bruto (PIB), cada alta dos juros de 1% expande a demanda agregada em 0,24% do PIB, pela maior injeção de dinheiro na economia, pago aos investidores de curto prazo. Esse efeito indesejado é insignificante nas economias com dívida pública prefixada."

    Vou emoldurar essa frase e colocar na minha sala.

  8. "Além disso, como essa dívida corresponde a 24% do Produto Interno Bruto (PIB), cada alta dos juros de 1% expande a demanda agregada em 0,24% do PIB, pela maior injeção de dinheiro na economia, pago aos investidores de curto prazo. Esse efeito indesejado é insignificante nas economias com dívida pública prefixada."

    Por acaso o Demian Fiocca eh o carinha que quando presidente do BNDES concedeu o entao maior emprestimo da historia daquela instituicao para a Vale e logo depois arrumou emprego naquela empresa?

    Eh esse mesmo?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Assine a nossa newsletter