Estarei hoje no GloboNews, Jornal das 10. Mais tarde, se der (e se valer a pena), coloco o vídeo
P.S. O vídeo
24 thoughts on “Rapidinha”
Sucesso lá; tomara que consiga falar mais do que os entrevistadores,… rs, rs, rs Estou até imaginando se vão perguntar sobre como o mercado encarou o corte da taxa básica de juros, se o BC perdeu credibilidade.
Um comentário que rola por aqui é que vc é acanhado na tv. Ou por conta da timidez (normal) ou por conta da edição de imagens (emissora "pires na mão"). Se for por um desses motivos menos mal. Pior seria "receio" ou "meda", como diria o inestimável Didi Mocó.
De qq forma post o link sim, assim como o companheiro leitor de antes, parei de assitir jornalismo brazuca há um bom tempo. Cristiana Lobo's não são suportáveis!
– crescimento desacelerando. – investimento mediocre refletindo a falta de oportunidades de investimento – consumo segurando (ate quando?)
Vamos convergir para crescimento de 2-3% em 2012 com inflacao na meta de 6.5%
Isso assumindo que os termos de troca vao se manter favoraveis e o crescimento em 2012 vai ser ajudado por investimento em infraestrutura para a Copa e gastos eleitorais.
Engraçado ver a crítica feita a vc e seu artigo hj, em um dos blogs do governo. Muita, muita critica. Mas o autor não contesta com argumentos, não desmente seus numeros com novos numeros e não propõe uma nova visao de analise.
Cuidado Alex. Ande com uma arruda na orelha pq é inveja de quem tem exposição ZERO na midia e no mercado.
Não entro no mérito da opinião de Serra. Apenas registro que ela é coerente com o que então candidato à presidência defendeu publicamente em campanha. Serra não mudou de opinião.
E vamos lembrar que não foram poucos os que defenderam o "voto útil" na então candidata Dilma, a paladina da autonomia do BC, contra o temerário Serra. Esperavam que Serra fizesse o quê?
Análise do desempenho do tripé da política monetária do governo Lula [câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação], sugerindo uma deterioração na política macroeconômica e que, por isso, a atenção deveria voltar-se principalmente para o problema dos gastos públicos. Se bem entendi.
O último parágrafo:
“Concluímos, portanto, que temos vivido nos últimos anos uma mudança, não tão lenta, nem tão imperceptível na orientação geral de política econômica. Minha visão é que estas alterações vieram para ficar e que, portanto, o melhor guia para a política econômica dos próximos quatro anos é o ocorrido nos últimos dois. Espero estar errado, mas não contaria com isto.”
Eu acrescento: quem estuda adquire dons proféticos…
Concordo que no momento o debate a respeito da autonomia do BC não vai nos levar a lugar algum, além daquele das especulações pouco proveitosas. A questão principal não é essa. A questão é entender o que institucionalmente está acontecendo com o regime de metas. De acordo com a entrevista, fiquei com a impressão de que para você o regime de metas foi para o saco e que o BC deveria explicitar para a sociedade essa decisão.
O que gostaria de ler vindo dos economistas são análises a respeito dos prováveis desdobramentos da decisão de mandar para o saco o regime de metas, se é que foi isso mesmo que o COPOM sinalizou. Minha questão é saber o que virá no lugar do regime de metas e como vai ficar o tripé. Minha intuição diz que isso não é bom. Mas minha intuição pouco vale.
Mansueto Almeida em seu último post mostrou o quanto é falaciosa a retórica do “controle de custeio” vinda do governo. Ele é categórico ao demonstrar com números que:
(1) Os gastos de custeio, quando se retira os gastos sociais e os subsídios econômicos, estão bastante controlados […]. Como já falei, não sei quanto dessa economia é permanente ou temporária.
(2) No entanto, se acrescentarmos a conta de subsídios econômicos que é influenciada pelos subsídios do programa minha casa minha vida o custeio passa a mostrar crescimento de R$ 9,8 bilhões ou de 13,6%. Se além disso incluirmos de volta os gastos sociais, o crescimento do custeio este ano passa para R$ 16,1 bilhões ou 14,5%.
(3) O que isso tudo significa? Infelizmente, não há como controlar os gastos de custeio ao longo dos próximos com a mesma política de valorização do mínimo, com as mesmas regras do seguro-desemprego e ainda com o aumento da execução do novo programa Minha Casa Minha Vida, que envolve R$ 72 bilhões de subsídios como declarado pelo governo.
O custeio sem programas sociais e sem subsídios econômicos já está controlado. O problema é justamente os outros programas como o Minha Casa Minha Vida e a política de valorização do mínimo que impacta tanto o LOAS quanto o seguro-desemprego e abono salarial. Ou seja, a politica de valorização do mínimo nos moldes atuais e a expansão do programa Minha Casa Minha Vida é incompatível com o controle das despesas de custeio.
Meus caros, Infelizmente, o cenário desenhado pelo O é muito otimista. O crescimento do produto já está despencando mas a inflação ficar na meta (dentro do intervalo) mesmo em 2012 parece ser um sonho impossível. A inflação, há muito tempo, vêm se acelerando fortemente. O governo é indulgente ou incompetente (e esta última atuação do BC é estarrecedora). Este ano a inflação fica acima (ou perto) de 9%. Ano que vêm, chegamos nos dois dígitos. Saudações PS: Por que não apontar para os verdadeiros culpados (os oligopólios e, claro, os USA)? Por que não uma política de rendas vinculada a um congelamento de preços?
"Não existe troca entre inflação e crescimento. Isso ocorreria em um prazo curtíssimo e no futuro colheríamos mais inflação". Parabéns, Schwartzman! Tá na hora de dizer o que tem que ser dito! Curva de Phillips no médio/longo prazo é vertical e ponto.
Sucesso lá; tomara que consiga falar mais do que os entrevistadores,… rs, rs, rs
Estou até imaginando se vão perguntar sobre como o mercado encarou o corte da taxa básica de juros, se o BC perdeu credibilidade.
Coloca sim, parei de assistir TV.
Parabens Alex,sucesso!!
Vai ter surpresa no anúncio do PIB trimestral hoje.
Foi uma boataria total hoje de que o PIB trimestral vai vir zerado, o que nao faz o menor sentido…. vamos ver!
10am ou 10pm ?
Cadê a surpresa no PIB, O?
O presidente do IBGE já tirou o time de campo, o Tombini é pau mandado, o Mantega é muiiiiittto fraco…saudades do Lula.
Um comentário que rola por aqui é que vc é acanhado na tv. Ou por conta da timidez (normal) ou por conta da edição de imagens (emissora "pires na mão").
Se for por um desses motivos menos mal. Pior seria "receio" ou "meda", como diria o inestimável Didi Mocó.
De qq forma post o link sim, assim como o companheiro leitor de antes, parei de assitir jornalismo brazuca há um bom tempo.
Cristiana Lobo's não são suportáveis!
Boa entrevista.
Brados
Martins
O que foi fazer no canal oficial da Petralhada?
Att.,
Vienna Man
"Cadê a surpresa no PIB, O?"
Foi mais ou menos o que eu esperava:
– crescimento desacelerando.
– investimento mediocre refletindo a falta de oportunidades de investimento
– consumo segurando (ate quando?)
Vamos convergir para crescimento de 2-3% em 2012 com inflacao na meta de 6.5%
Isso assumindo que os termos de troca vao se manter favoraveis e o crescimento em 2012 vai ser ajudado por investimento em infraestrutura para a Copa e gastos eleitorais.
Voltemos a meu comentario em marco de 2013.
Engraçado ver a crítica feita a vc e seu artigo hj, em um dos blogs do governo.
Muita, muita critica.
Mas o autor não contesta com argumentos, não desmente seus numeros com novos numeros e não propõe uma nova visao de analise.
Cuidado Alex. Ande com uma arruda na orelha pq é inveja de quem tem exposição ZERO na midia e no mercado.
Acho que o entrevistador gostou de vc, Alex.. tava muito risonho
Anonimo 2 de setembro de 2011 11:05, ql é o blog?
Att,
JB
Mais uma vez o grande líder oposição usa sua estratégia imbatível de dizer que se fosse governo faria exatamente o que o governo está fazendo.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/09/02/serra-classifica-como-tolice-discussao-sobre-autonomia-do-bc-925274957.asp
Alex,
O que devemos fazer para trabalhar como analista de um banco ou numa equipe na qual vc trabalhava?
Bruno
Anônimo 2 de setembro de 2011 13:41
Não entro no mérito da opinião de Serra. Apenas registro que ela é coerente com o que então candidato à presidência defendeu publicamente em campanha. Serra não mudou de opinião.
E vamos lembrar que não foram poucos os que defenderam o "voto útil" na então candidata Dilma, a paladina da autonomia do BC, contra o temerário Serra. Esperavam que Serra fizesse o quê?
Alex
Pareceu-me que sua análise na entrevista foi coerente com o artigo publicado no SIMPÓSIO: POLÍTICA MACROECONÔMICA NOS 8 ANOS DE GOVERNO LULA
“Não se mexe em time que está ganhando?”
http://www.economiaetecnologia.ufpr.br/boletim/Economia_&_Tecnologia_Ano_07_Vol_Especial_2011.pdf
Análise do desempenho do tripé da política monetária do governo Lula [câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação], sugerindo uma deterioração na política macroeconômica e que, por isso, a atenção deveria voltar-se principalmente para o problema dos gastos públicos. Se bem entendi.
O último parágrafo:
“Concluímos, portanto, que temos vivido nos últimos anos uma mudança, não tão lenta, nem tão imperceptível na orientação geral de política econômica. Minha visão é que estas alterações vieram para ficar e que, portanto, o melhor guia para a política econômica dos próximos quatro anos é o ocorrido nos últimos dois. Espero estar errado, mas não contaria com isto.”
Eu acrescento: quem estuda adquire dons proféticos…
Concordo que no momento o debate a respeito da autonomia do BC não vai nos levar a lugar algum, além daquele das especulações pouco proveitosas. A questão principal não é essa. A questão é entender o que institucionalmente está acontecendo com o regime de metas. De acordo com a entrevista, fiquei com a impressão de que para você o regime de metas foi para o saco e que o BC deveria explicitar para a sociedade essa decisão.
O que gostaria de ler vindo dos economistas são análises a respeito dos prováveis desdobramentos da decisão de mandar para o saco o regime de metas, se é que foi isso mesmo que o COPOM sinalizou. Minha questão é saber o que virá no lugar do regime de metas e como vai ficar o tripé. Minha intuição diz que isso não é bom. Mas minha intuição pouco vale.
Se há que se esperar a ata, então aguardarei.
Mansueto Almeida em seu último post mostrou o quanto é falaciosa a retórica do “controle de custeio” vinda do governo. Ele é categórico ao demonstrar com números que:
(1) Os gastos de custeio, quando se retira os gastos sociais e os subsídios econômicos, estão bastante controlados […]. Como já falei, não sei quanto dessa economia é permanente ou temporária.
(2) No entanto, se acrescentarmos a conta de subsídios econômicos que é influenciada pelos subsídios do programa minha casa minha vida o custeio passa a mostrar crescimento de R$ 9,8 bilhões ou de 13,6%. Se além disso incluirmos de volta os gastos sociais, o crescimento do custeio este ano passa para R$ 16,1 bilhões ou 14,5%.
(3) O que isso tudo significa? Infelizmente, não há como controlar os gastos de custeio ao longo dos próximos com a mesma política de valorização do mínimo, com as mesmas regras do seguro-desemprego e ainda com o aumento da execução do novo programa Minha Casa Minha Vida, que envolve R$ 72 bilhões de subsídios como declarado pelo governo.
O custeio sem programas sociais e sem subsídios econômicos já está controlado. O problema é justamente os outros programas como o Minha Casa Minha Vida e a política de valorização do mínimo que impacta tanto o LOAS quanto o seguro-desemprego e abono salarial. Ou seja, a politica de valorização do mínimo nos moldes atuais e a expansão do programa Minha Casa Minha Vida é incompatível com o controle das despesas de custeio.
Alex,
Parabéns !
Achei que você foi muito feliz nas suas colocações na medida em que fez ponderações equilibradíssimas.
Eu até pensei que você fosse dar umas ferroadas na Ekipeconomika.
Abraço
"Esperavam que Serra fizesse o quê?"
Ficasse calado.
Mas Alex,
O cenário básico agora É de um desastre.
Meus caros,
Infelizmente, o cenário desenhado pelo O é muito otimista. O crescimento do produto já está despencando mas a inflação ficar na meta (dentro do intervalo) mesmo em 2012 parece ser um sonho impossível. A inflação, há muito tempo, vêm se acelerando fortemente. O governo é indulgente ou incompetente (e esta última atuação do BC é estarrecedora). Este ano a inflação fica acima (ou perto) de 9%. Ano que vêm, chegamos nos dois dígitos.
Saudações
PS: Por que não apontar para os verdadeiros culpados (os oligopólios e, claro, os USA)? Por que não uma política de rendas vinculada a um congelamento de preços?
"Não existe troca entre inflação e crescimento. Isso ocorreria em um prazo curtíssimo e no futuro colheríamos mais inflação". Parabéns, Schwartzman! Tá na hora de dizer o que tem que ser dito! Curva de Phillips no médio/longo prazo é vertical e ponto.