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Hoje (13/dez) devo participar do Entre Aspas discutindo a crise europeia. Se der, o vídeo será aqui postado.

19 thoughts on “Mais GloboNews

  1. Alex,
    Em alguns debates você tem enfatizado a questão da falta de competitividade de alguns países da zona do Euro.
    Analisando o ranking elaborado pelo Fraser Institute que mede o grau de liberdade econômica de inúmeros países podemos perceber que países como a Itália, Espanha, França, Portugal entre outros estão muito mal rankeados no sub-índice Regulação do crédito, do mercado de trabalho e dos negócios.
    Só para ilustrar: a Espanha está na posição 101, Portugal está na posição 122, França está na posição 72 e a Itália está na posição 94.
    Você concorda com a afirmação de que a excessiva regulação, principalmente, no mercado de trabalho nesses países é um fator que retira competitividade desses países?
    Abraço.

  2. Sim, sem dúvida. Minha questão é o que pode ter causado a apreciação da taxa real de câmbio pós-unificação., ou, de forma equivalente, o que explica a elevação do custo unitário do trabalho nestes países face à Alemanha.

    Parte foi um problema macro (ingressos de capitais apreciaram o câmbio real via inflação); parte pode ser explicado por mercados de trabalho sobrerregulados, que implicam baixo crescimento da produtividade.

    Abs

  3. Alex

    Longe de mim a ideia de querer pautá-lo. Embora o formato do programa [2 entrevistados com visões diferentes, quando não opostas] dificulte, gostaria de ouvir mais a respeito da sua resposta ao Cristiano. Você costuma ser claro e didático quando tem tempo para expor seu pensamento, o que é sempre muito bom para os que não têm familiaridade com a matéria.

  4. alex,
    permita-me uma dica: nos seus textos, vc consegue ser mais objetivo que quando dá entrevistas..acho que dá pra melhorar sua objetividade…
    um abraço

  5. Como leigo, acho inviável a tese do aumento da tal 'competitividade' como fator de estímulo para o aumento da produção e atividade econômica, como se isto fosse a solução definitiva.
    Alguém sempre terá que carregar o piano; em economia também existem o lado da riqueza e a face da pobreza.
    Caso todos os países do mundo fossem igualmente extremamente competitivos,….

  6. Alex,

    Dei uma olhada nos dados e realmente parece haver um desequilíbri de produtividade.

    A inflação em todos os países do euro foi maior do que na Alemanha.

    Além disso, a maioria tem déficit na conta corrente.

    Mas será que isso é realmente relevante? Déficit em conta corrente não é um problema em si. Por que seria nesse caso?

    Ao que tudo indica, o ajuste vai ser por deflação nos periféricos.

    É claro que isso terá um impacto no PIB.

    A minha dúvida é se o efeito da diminuição da demanda interna com o problema da produtividade pode ser fatal para as contas públicas?

    É possível mensurar isso?

    Abs

  7. Alex, eu entendo sua preocupação com a aceitação de que 6,5% está bom, pois dentro da margem de erro. MAs o que insisto é que a redução que está ocorrendo nos jutos não tem refletido na inflação dos meses subsequentes. E além disso, tivemos um trimestre sem crescimento.
    Não parece uma ótima oportunidade para reduzirmos os juros? Crescimento no trimestre nulo e crise internacional?

  8. "É pensando assim que corremos o risco de estourar mesmo o teto. Vá ler o decreto; a meta é 4,5%."

    A coisa está ainda pior. Peguei o bonde andando e não sei quem estava falando, mas ontem no Conta Corrente discutia-se se um IPCA até 6,55% poderia ser arredondado para 6,5%, atendendo ao teto.

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