Nova entrevista à CBN

‘Seria mais honesto governo admitir que não atingiu a meta de superávit

Entrevista com Alexandre Schwartsman, economista e Consultor da Schwartsman e Associados. Ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central.

Atualização: link para entrevista na Globo News sobre o mesmo assunto

25 thoughts on “Nova entrevista à CBN

  1. BNDESPar – BNDES Participações, braço de investimento do BNDES, alienou alguns 'stakes' de ações de diversas empresas (JBS, Paranapanema, Romi, aparentemente em Mangels também, entre as que eu tenho conhecimento) sendo compradora a CEF.
    Informações podem ser checadas no site da BM&FBovespa, em Empresas Listadas.

  2. O buraco é mais embaixo…

    LEI No 10.028, DE 19 DE OUTUBRO DE 2000.

    Art. 2o O Título XI do Decreto-Lei no 2.848, de 1940, passa a vigorar acrescido do seguinte capítulo e artigos:

    "CAPÍTULO IV
    DOS CRIMES CONTRA AS FINANÇAS PÚBLICAS" (AC)*

    Art. 5o Constitui infração administrativa contra as leis de finanças públicas:

    III – deixar de expedir ato determinando limitação de empenho e movimentação financeira, nos casos e condições estabelecidos em lei;

    § 1o A infração prevista neste artigo é punida com multa de trinta por cento dos vencimentos anuais do agente que lhe der causa, sendo o pagamento da multa de sua responsabilidade pessoal.

    § 2o A infração a que se refere este artigo será processada e julgada pelo Tribunal de Contas a que competir a fiscalização contábil, financeira e orçamentária da pessoa jurídica de direito público envolvida.

  3. Alexandre Schwartsman,
    Não sou avaliador de entrevista de economista, mas para um leigo a sua entrevista foi muito boa. Clara, objetiva e bem didática você se sai muito bem nessas exposições em que o interlocutor deixa você à vontade. Muito à vontade como que sabendo que se ele for fazer como o Cristiano Romero fez com o Marcio Holland você cai estrebuchando sobre ele.
    Quando há o contraditório e você tem que ser mais contido sua participação deixa a desejar como eu avalio aquela no Painel da Globo News, às 23:00 de sábado, 01/12/2012 conduzido por William Waack e no qual estiveram presente além de você a Zeina Latif e Ernesto Lozardo. (Post "Mais do que 4 segundos" de 01/12/2012 no endereço: http://maovisivel.blogspot.com.br/2012/12/mais-do-que-4-segundos.html e post "Links para o Painel da Globo News de 1/dez/2012" de 02/12/2012 no endereço: http://maovisivel.blogspot.com.br/2012/12/links-para-o-painel-da-globo-news-de.html)
    Enfim quase 8 minutos que valem bem mais que muitas aulas de uma hora.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 05/01/2013

  4. Alexandre Schwartsman,
    Se é uma perda a ausência de contraditório nessas entrevistas na CBN (Há uma também com Carlos Alberto Sardenberg que seguiu o mesmo padrão, como se pode ver no post "Entrevista à CBN" de quarta-feira, 19/12/2012, no endereço: http://maovisivel.blogspot.com.br/2012/12/entrevista-cbn.html), de outro, a gente ganha com a naturalidade e simplicidade de suas exposições. Referi-me em tom crítico lá no post "Entrevista à CBN" da forma de condução de entrevistas de Carlos Alberto Sardenberg, porque acompanho a ele de longa data e sei que ele teria condições de ser menos anuente com o entrevistado. Neste post “Nova entrevista à CBN”, eu não sei o estilo e conhecimento de Carolina Morand e não vou reclamar dela.
    Enfim, vale ouvir você expondo tudo na ordem direta e com uma ou outra bengala ali nas entre frases. E as expressões “de novo”, “novamente”, “eu vou me repetir”, “como eu já disse”, etc. parecem explicar que toda a fluência com que você apresenta um assunto é fruto de você já o saber de cor.
    E não há como contra argumentar com o que você disse. Por exemplo, você diz: “A meta fiscal já não importa mais” . . . Eventualmente o governo atinge a meta . . . mas o número em si deixou de ter qualquer significado econômico”.
    Agora, esses atos do governo para atingir formalmente a meta fiscal são atos políticos e penso que a avaliação que mais contam para eles é eles serem avaliados sob o aspecto político.
    O que penso que não caberia é avaliar essas ações do governo do ponto de vista de honestidade. São ações que podem ser analisadas sob o aspecto econômico, mas a análise que importa para o governo é a política. Quanto a ser mais honesto ou menos honesto, governo pode alegar que prefere ficar no meio termo: honesto, nem mais nem menos.
    Sob o aspecto de serem atos políticos, penso que não faz sentido dizer que “o governo está não apenas nos enganando, mas se enganando também”. Ao eleitor não economista o que importa é o ato sob o aspecto político. E o eleitor economista sabe a natureza do ato sob o aspecto econômico e não há como ele ser enganado sob este aspecto.
    E o próprio governo não se engana, pois como você disse “A grande verdade é que eles não se importam com isso”. E o isso pelo que você disse se refere tanto ao número fiscal como ao “cenário em que a inflação é desconfortável”.
    Enfim, você está certo e o disse de modo muito bem dito e o governo não deve negar que você esteja certo só que parece que ele não se importa com isso.
    Clever Mendes de Oliveira
    BH, 05/01/2013

  5. Saiu no O Globo:Além de JBS, Caixa vira sócia até de autopeças

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/alem-de-jbs-caixa-vira-socia-ate-de-autopecas-7

    Perguntar não ofende: A Dilmete privatiza aeroportos e rodovias (geralmente estatizados, em países civilizados) e estatiza o frigorífico JBS e autopeças (sempre privado em países civilizados). Pode? Aqui como dizia o Tim Maia: “pode tudo , só não pode ……. brincadeirinha: pode tudo.”
    Isso é que á tal da PPP ?

  6. Alex, a parte fiscal tem sido bem coberta – e a inflacao? Nao fossem as desoneracoes e controle do preco da gasolina, entre outros, nos nao teriamos um resultado risivel na inflacao tambem? O alarde nao seria muito maior se as duas noticias viessem juntas?

  7. Alex:
    As operações dos frigoríficos (Marfrig, JBS) foram baseadas em análises técnicas? E a do PanAmericano? Será que o BNDES virou peça de jogo polítrico?
    A turma da UNICAMP (a que está no poder) acredita no discurso nacionalista intervencionista? Ou é fachada para outras coisas?

  8. Prezado Alexandre,

    as medidas do setor elétrico podem até ser antiinflacionárias, mas se os gastos do governo são impactantes na inflação, vejamos:

    – para assegurar a redução de 20%, a Dilma lascou uma receita de Itaipu no meio, ou seja, sai do consumidor e vai para o contribuinte;
    – as receitas da Eletrobras cairão violentamente, mas ela está tocando obras gigantescas de geração e transmissão, que para não ser paralisadas, precisarão de aportes do tesouro e não se esqueça que por enquanto não houve cortes nas despesas desta empresa;
    – o Governo vai aportar via tesouro, de 4 a 5 bilhões para bancar a CCC isolada que não será mais cobrada dos consumidores e 75% da redução da CDE que também será reduzida dos consumidores;
    -Finalmente tem as indenizações, que serão arcadas pelo tesouro.

    Fazendo as contas, no primeiro ano deve ser acima de 25 bi o aporte, em função das indenizações se pagas a vista, e nos seguintes bem acima de 10 bilhões.

    E neste ano em particular, os consumidores em contrapartida às reduções deverão arcar com um extra próximo a 5 bilhões referente ao custo do despacho térmico deduzido do custo do despacho hidráulico.
    Atenciosamente,
    APOC

  9. Uma pena, parece que o unico jeito agora e torcer contra a economia ao ponto de votarem a admistracao atual fora do governo nas proximas eleicoes federais.

    Alex, ta na hora de virar amigao do FHC 😀

  10. Prezado Alexandre,

    em tempo com ainda com o assunto do setor elétrico, a presidenta que há 10 dias atrás disse que era ridículo se pensar em racionamento, mudou de opinião.
    Se o PIB tivesse sido 4% no ano passado, já estaríamos bem próximos dentro dele.

    A situação dos reservatórios é 20% abaixo do nível que estavam em 2000, às vésperas do racionamento no ano seguinte.

    Não quer dizer que este ano ocorrerá o mesmo, pois São Pedro pode mandar brasa em janeiro e resolver o problema que os investimentos não resolveram, dadas ao ambiente incerto.

    E por sinal, com a MP 579, as incertezas pioraram.

    APOC

  11. http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2013/01/07/aparente-contradicao-crescimento-baixo-do-valor-agregado-e-queda-da-taxa-de-desemprego/

    Alex e "O",

    Comentem esse texto, por favor.

    "Uma observação sobre o ineditismo histórico da situação econômica atual do Brasil: está com crescimento de um “pibinho”, mas com baixo desemprego, melhoria do rendimento real dos trabalhadores e melhor distribuição de renda. Usufrui já do bônus demográfico. Será válida a hipótese de que se PIB = VA = L + J + A + W, as duas últimas rendas (A + W: Aluguéis e Salários) subiram enquanto L + J (Lucros e Juros) caíram em termos relativos?"

    Abraços

  12. "…o governo Dilma Rousseff moveu o câmbio na direção certa, mas a moeda ainda não está num nível adequado para a indústria manufatureira…disse que a taxa de câmbio de equilíbrio industrial – aquela que, segundo ele, torna viável empresas que usam "tecnologia no estado da arte" – está na casa de R$ 2,70 a R$ 2,75".
    Fucking hell!!!

    Who???

  13. "Esse blog ta dodoi???"

    Acho que a entrevisa não vale nem um comentário, pois vindo do Margarina …deixe pra lá!

    Só leia e veja as babaquices que foram faladas!

    Abs

  14. "Esse blog ta dodoi???

    Mantega da uma entrevista no Valor e nenhum comentario aqui???"

    O Mansueto "matou" a entrevista do Guido; o que eu escrevesse aqui viraria plágio…

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