A imprensa só copia as palavras que brotam dos pensamentos torpes
O jornal O Estado de S. Paulo publica hoje (5) dois artigos em que os autores matam a cobra e mostram a … cobra, pois quem mostra o pau e não o réptil é mentiroso, explicam o porquê de certas pessoas, apesar das centenas de falhas que “possuem” – escrita moderna, sem noção do contexto do uso das palavras –, são eleitas: o eleitor vota com o estômago ou de acordo com simpatia pelo candidato, não o faz com análise, com a cabeça. Um está na pág. 2, “Como o discurso político virou entretenimento; o outro, na pág. A6, é “Austeridade ostentosa”. Enquanto a escolha dos eleitos continuar a ser da forma bem explicada nos artigos não haverá chance de melhora.
A TV Globo é paradoxal, alvo, muitas vezes, de merecidas críticas sobre seu jornalismo, leva ao ar um telejornal – SPTV, com duas edições diárias – que é aquele que melhor trata da defesa dos interesses dos moradores da Grande São Paulo, faz jornalismo com foco no cidadão.
Na edição de hoje do SPTV 1ª Edição foi exibida reportagem sobre arrastão na Fernão Dias, rodovia federal que corta São Paulo. Durante minha recente folga, usei a estrada por várias vezes nos mais diferentes horários e não vi um único policial circulando, nem no posto que fica perto do local dos assaltos, três nesta semana segundo a matéria. A falta de policiamento se repete em todas as rodovias federais que cortam o estado, muitas vezes até os raros postos policiais estão vazios sem que isso signifique que os policiais estejam circulando. Em resumo, as rodovias são terra de ninguém.
(CACALO KFOURI)
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