Sem vocabulário, qualquer coisa vira verbo na imprensa. Cacalo mira
Talvez só um fotógrafo do nível de Edward Steichen (1879 -1973) para fazer um retrato tão benfeito do congresso (minúscula proposital) brasileiro como o que está no editorial da Folha de S.Paulo (7), pág. A2: “Intenções clandestinas”.
Os jornais de hoje trazem reportagens sobre um assunto que mostra a falta de conteúdo de boa parte – se não de todos – dos candidatos a prefeito que foram para o segundo turno (não estou considerando que os vencedores no primeiro tenham): pedem aos TREs que reduzam o tamanho dos horários gratuitos em rádio e TV, estão apavorados, não têm o que mostrar!
Quando Lula venceu as eleições depois do segundo mandato de FHC foi criada uma equipe para que houvesse uma transição civilizada que levasse em conta o interesse do país. Depois, infelizmente, Lula mostrou sua verdadeira face. Em São Paulo, João Doria e Fernando Haddad, o prefeito que será substituído, já começaram a cuidar da transição. Haddad, tenho certeza, é uma pessoa educada e decente, apesar de não ter feito uma gestão que me agradasse (e não foi só a mim, tanto que não foi reeleito).
(CACALO KFOURI)
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Como é bom ter uma voz que fale o que gostaríamos de falar e não podemos! É isso aí!
O terrorismo contra o idioma se expande a cada dia. Já não bastasse o “gerundismo” e o “dequeísmo”, vejp que a mais velha muleta da imprensa continua viva e atuante: chamo de “mesmismo, já uma muleta de maus redatores nos anos 60… É um tal de dizer “o mesmo” por preguiça de mudar a frase. Ou ser mais direto ! Mas que é de chorar, isso lá e´…..