Desculpas, todo mundo tem. Mas pedir que é bom…
O Brasil é um país com alto índice de analfabetismo, em que jornais e revistas, muitos em estágio pré-falimentar, que “possuem” tiragens cada vez menores e, ainda assim, querem usar a mídia como desculpa para as sovas que o PT e quetais levaram nas eleições municipais?
Não está na hora de reconhecer que golpista mesmo é o eleitor? Nunca houve, mesmo durante a ditadura, tanta abstenção, voto nulo e em branco. Em São Paulo só Doria, o eleito, teve mais votos que a soma das faltas, dos nulos e brancos. O grito da urnas é óbvio: “Fora todos!”.
Lula perdeu em seus redutos “bolsa-familiarescos” do Nordeste, no ABC Paulista, seu berço, Haddad(*) levou uma tunda de fazer gosto em São Paulo, não ganhou nem na periferia (venceu em Pinheiros, bairro nobre!), Jandira Feghali, no Rio, despencou ao receber apoio de Dilma e a culpa é da mídia?
(*) Uma coisa tem de ser dita, é uma pessoa decente.
Há quem diga que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, apoiou um candidato a prefeito que rachou o PSDB para atrapalhar a vida de José Serra, já pensando nas eleições presidenciais de 2018. Se foi isso, atirou no que viu e acertou no que não viu, Doria é o poste destas eleições. De maneira geral, sendo as vitórias aglutinadoras, provavelmente, surgirão vários arrependidos da dissidência momentânea e tudo voltará ao que era. Alckmin sai fortalecido a ponto de o Planalto já começar a ventilar que a vitória do PSDB nas mais importantes cidades do estado não significam nada em relação a 2018. Agora, é esperar que Doria, o poste de Alckmin, seja competente, diferentemente dos de Lula.
A empresa que trabalha para a NET na produção de informações sobre o que está no ar é de uma incompetência ímpar, no filme “Corra que a Polícia Vem Aí 2 ½” o ator Leslie Nielsen virou Lesilie Nelson e Priscilla Presley passou a ser Priscilla Prestley. Em outro filme, “Assassinos”, a pérola “A vida de dois assassinos se cruzam…”. Além disso, erram em uns 70% dos horários e nomes de filmes que estão no ar. Nos créditos, chegam ao cúmulo de omitir nomes como os de Frank Sinatra, John Wayne, Marilyn Monroe, Jack Lemmon, Brad Pitt nos elencos dos filmes. Claro que nem a NET nem os críticos de TV – não é fofoquinha e nem release, não é com eles – notam esses detalhes…
Na pág. A14 d’O Estado de S. Paulo (1º), “Secretário de Temer diz que prefere o anonimato”. Abertura de texto brilhante de um repórter idem com quem tive o privilégio de trabalhar.
No caderno Aliás, Estadão (2), pág. A2, “Questões em branco”, análise desapaixonada da reforma curricular, sem foras e dentros, simplesmente técnica.
(CACALO KFOURI)
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