Uma notícia que roda o dia inteiro, sem mais.
Creio que os pauteiros dos telejornais ficam torcendo para que alguém seja preso na Lava Jato, “Pronto, estamos garantidos nos próximos dois dias!”. O problema para o telespectador é que 90% do tempo são ocupados com encheção de linguiça, nada que acrescente uma informaçãozinha que seja, um monte de palpites e especulações. Haja!
Existe quem diga que as ações do Ministério Público devem ser espetaculosas para que a população tenha a sensação de que providências estão sendo tomadas. O perigo é que, com isso, as pessoas fiquem com pena dos alvos e tudo acabe desmoralizado ou anulado pelo STF, onde já se nota uma briga de foice no escuro.
O governo ioiô rides again, desta vez no tocante à reforma curricular, desdisse à noite o que disse pela manhã, artes e educação física ficam. Minha grande dúvida em relação a qualquer reforma que se venha a fazer no ensino é se ela é possível com professores de tão baixo nível como os atuais. É o ponto que deve ser tratado pela imprensa.
Será que alguém explica para que serve entrevistar pessoas que perderam o pouco que tinham quando há incêndio em favela? Dramalhão mexicano da pior espécie.
A ordem dos candidatos à prefeitura entrevistados nos jornais da hora do almoço na TV Globo é determinada por sorteio. Um dos candidatos de São Paulo, Celso Russomanno, deveria ser entrevistado hoje (23), mas alegou compromissos de campanha para não comparecer. Então, mudaram para sábado, dia em que o telejornal tem pouca audiência e não serão muitos a ver quais as artimanhas de que lançará mão para tentar escapar do aperto que Cesar Tralli, competentemente, vem dando nos pretendentes ao cargo.
No editorial d’O Estado de S. Paulo de hoje (23) alguém se distraiu e escreveu o nome do juiz Moro corretamente, Sergio. Em Petrobras o erro permaneceu.
(CACALO KFOURI)
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