Indignação seletiva, e hífens que vêm e vão
O jornalista Cesar Tralli, da TV Globo, vai se transformar no inimigo público nº 1 dos candidatos à prefeitura de São Paulo, está tirando sangue no SPTV 1ª Edição nas entrevistas diárias com cada um deles durante esta semana. O único deslize até o momento foi não ter perguntado a João Doria Jr. a razão pela qual o pai dele João Doria foi cassado pela ditadura militar e teve de sair do país.
Corre por aí que Temer escolherá o jornalista Eduardo Oinegue para trabalhar na comunicação do governo, ninguém diz exatamente que cargo viria a ocupar. Alguns adeptos da tese da mídia golpista já dispararam os comentários de “estranhamento”, “Puxa, um ex-Veja???”. Ele, de fato, não é considerado figura recomendável no meio jornalístico, ao contrário, querem distância dele, mas o engraçado é que, quando ele fez parte da equipe de Alexandre Padilha (PT), na campanha eleitoral para governador de São Paulo, ninguém estranhou.
Sugestão de pauta: a greve dos bancários entrou no 16º dia e nada de conseguirem alguma proposta que chegue perto do que reivindicam. Banqueiro não admite prejuízo, sinal de que a paralisação em nada afetou os lucros. Resultado até o momento: classe baixa altamente prejudicada, donos de lotéricas rindo à toa. Minha previsão: demissão em massa ao fim da greve e quase nada de sucesso nas pretensões.
O articulista José Nêumanne (Estadão) violou uma regra de ouro do jornal, escreveu corretamente o nome do juiz Sergio Moro.
(CACALO KFOURI)
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