Mesmices e contradições na vida e na imprensa. Mira de Cacalo Kfouri
Fim de semana complicado para mim, pouco tempo para ler, mas, pelas passadas d’olhos que consegui dar, tudo como dantes na terra de Abrantes, nada de novo à esquerda e à direita, mesmices após mesmices, raciocínios iguais, é só trocar nomes e assuntos. Só há uma unanimidade, a falta de respeito a opiniões divergentes.
A impichada, pelo jeito, continua a não saber de nada, manifestou surpresa sobre o fatiamento do impeachment tramado pelo seu advogado e partido, durante quinze dias, com o presidente do STF e o PMDB.
Tivemos uma presidência com a sutileza de u’a manada de elefantes e, agora, temos o governo caranguejo, anda de lado, faz e desfaz com a mesma força.
Só uma palavra define as marchas e contramarchas na EBC: palhaçada!
Na Folha de S.Paulo (5), Elite vermelha.
(CACALO KFOURI)
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Na Folha/UOL
Fatiar votação “não atenua o que fizeram”, diz Dilma
Ex-presidente voltou a dizer que processo causou “pena de morte política”
Obs.: – Alguma vez teve vida política? Sempre se suicidou.
Dilma rodará o país para apoiar candidatos do PT
Obs.: – Pobres dos apoiados, perderão votos.
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No UOL
Não respeito uma pessoa capaz de falar o que Janaina Paschoal falou, diz Dilma
Obs.: – Não aprendeu nada, grosseira como sempre. E fala “em vida política”… Quem sabe, pode ter uma sobrevida como candidata dos black blocs…
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No Estadão
Candidatos usam nomes apelativos
Lista vai de Bin Laden a (Papai-Noel)(Papai Noel)(*) e Vira-Lata
(*) Eta ferro! Aqui não se trata de erro no hífen, é desconhecimento do significado. Existe papai-noel (em caixa-baixa), quer dizer presente de Natal. O bom velhinho é Papai Noel.
Tribunal mantém com Moro denúncia contra Lula no caso triplex(*)
(*) Quando estourou o caso foi um tal de tríplex (com í) pra lá e pra cá, ninguém se deu o trabalho de abrir um dicionário e notar que poderia ser sem acento também, aliás, como sempre foi usado. Parece que, agora, caiu a ficha. Claro que no texto Guarujá é precedido por um artigo que não “possui”, “o”, imagina se no Estadão vão dar o braço a torcer…
Em livro, Temer defende duas penas
“O art. 52, parágrafo único, fixa duas penas: a) perda do cargo; e b) inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública. A inabilitação para o exercício de função pública não decorre de perda do cargo, como à primeira leitura pode parecer. Decorre da própria responsabilização. Não é pena acessória”, escreveu Temer em Elementos de Direito Constitucional, livro publicado pela primeira vez em 1982.
Obs.: – “Pena” é o que esta turma não tem da gente. A leis são, de modo geral, tão mal-escritas que dão margem a quinhentas interpretações, parecem sugeridas por advogados espertos que vislumbram a possibilidade de angariar clientes. Mas, no caso desta, é preciso forçar muito a mão para não entender, a menos que se dê novo significado à preposição “com”. Com unifica a ação, perda de mandato COM inabilitação. Provavelmente, quando escreveu, “entornou” o escrito em razão de interesse pessoal. Saia desta, Temer! Não haverá vaselina que chegue….
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No Blog do Ancelmo
Dilma, o pára(XXX)(para)(*)-raios
(*) Ih, o cara pôs um para-idem no para-raios1(X)(!) Já ouviu falar em reforma ortográfica, ó pá?