Ânimos acirrados no país inquieto. E a mira (real) na imprensa
Herança maldita é com o que Temer terá de lidar, o resto é biscoito. Lula recebeu uma economia azeitadinha e, durante um certo tempo, assim a manteve. Pena que Palocci foi pego no pulo, foi substituído e Henrique Meirelles, no BC, ainda segurou as pontas por uns tempos. Saiu, entrou Mantega na Fazenda, começou o desastre. O desastroso ministro foi uma herança sem personalidade para o Poste [Dilma], acha que entende de economia e precisava de uma manteiga que se derretesse sob suas ordens. Destruiu o país no primeiro mandato e só não vai jogar a pá de cal porque foi afastada. São fatos que devem ser ressaltados pela imprensa, sem viés, imparcialmente. Articulistas podem ser parciais, jornalistas não.
A “salamização” do impeachment, cassação sem perda de direitos políticos, é uma jabuticaba que, parece, foi feita a caráter para Eduardo Cunha. E vai dar muito pano pra manga, Dilma vai recorrer ao STF e será uma briga de foice no escuro. Se houve crime, tem de haver perda dos direitos. Ou não?
Seria cômico se não fosse trágico, Venezuela!!!, Equador!!! e Bolívia!!! questionando o Brasil! Ainda bem quem não chegamos a ser bolivarianos, apesar das tentativas.
Os “democratas” continuam a não aceitar a democracia, vão infernizar a vida das pessoas, talvez até conseguir um cadáver, que é, na verdade, o que querem. MST e demais êmes ameaçam com invasões, black blocs voltaram. E que se dane o país.
A imprensa tem de ser incansável na cobrança de uma reforma política, é impossível governar um país tendo tantos partidos (a maior parte de aluguel). Se o papa fosse presidente, teria de fazer pacto com o Diabo (leia-se tantos partidos) para governar.
(CACALO KFOURI)
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