Dicas de imprensa, de vocabulário e boa escrita. Cacalo, na mira
Relembro um relembrete aos coleguinhas que analisam as declarações que candidatos a qualquer cargo eleitoral entregam à Justiça Idem: a Receita Federal não permite que sejam atualizados os valores de imóveis e “móveis” – veículos – na Declaração de Bens do Imposto de Renda, devem ser declarados pelo valor de aquisição. Os valores, no caso de imóveis, podem ser atualizados se estes passarem por reforma e todas as despesas decorrentes dela sejam comprovadas. É, entre outras coisas, uma arapuca que aumenta a arrecadação, pois dá origem a lucro imobiliário artificial, nem pela inflação se pode alterar valor. A última vez em que foi possível a atualização de valores foi na declaração de 1995, ano-base 1994, por causa do Plano Real. Donde se vê que o cidadão é espoliado das mais variadas formas.
Bordão das participações brasileiras – com as exceções de sempre –: “Tivemos a expectativa de bom desempenho do brasileiro, mas não deu.”. E da parte dos atletas: “Cheguei em último, mas feliz por ter participado.”.
Será o racismo declarado (EUA) melhor que o escondido (aqui)? Atletas pretas (sim, pretas, com aval de Barack Obama, ele fala blacks) americanas na ginástica (temos também) e natação com medalhas de ouro, uma na final de esgrima – esportes considerados de elite; Colin Powell, general e secretário de Estado, juiz na Suprema Corte (aqui, empatamos, mas, lá foi muito antes). E, para culminar, um presidente, Obama. E aqui?
Uma boa leitura na pág. H8 d’O Estado de S. Paulo, “Os trolls da pátria”.
Nas narrações de jogos de tênis, o “mardito” neste X set – aquele que está sendo jogado, não poderia ser outro – continua a ser usado erradamente neste caso.
(CACALO KFOURI)
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