Verbos inventados e a deselegância nas redes
“A internet é o paraíso do covarde!”, definição que ouvi da parte de um comentarista do SporTV, a propósito de posts preconceituosos nas redes (antis)sociais que, ao que tudo indica, tiraram a concentração da nadadora Joana Maranhão, eliminada. Um comentário e três perguntas: concordo com a definição; por que as pessoas se expõem tanto? Por que não se limitam, se querem divulgar intimidades, a um grupo de amigos? E, mais importante, por que leem??? Ainda, que me lembre, não li nenhuma reportagem que mostre a razão pela qual as pessoas “evadem” suas privacidades sabendo que serão alvo de doentes, exemplos não faltam. Recomendo a leitura do texto que pode ser lido abrindo-se o link http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2016/08/terror-jornalismo-e-propaganda.html Trata de terrorismo, mas cabe no tema, o que os doentes querem é divulgação. Insisto em que o melhor é ignorá-los, se forem processados conseguirão tudo o que querem, divulgação, 15 minutos de fama a qualquer preço.
A participação dos brasileiros nos Jogos – com raras exceções, quase todas femininas – lembra-me das folhas das árvores no outono, fulano cai, beltrano cai, sicrano cai…
Sei não, mas tem gente perdendo por soberba…
Quando eu (não) era criancinha pequena lá em Barbacena, o que a torcida brasileira tem feito era chamado de cafajestada, mas, parece, hoje, consideram como sendo patriotismo. O pensador inglês Samuel Johnson escreveu que”O patriotismo é o último refúgio dos canalhas”… No caso específico, troco por mal – educados, também não precisa exagerar, né, meu? Alguns, erroneamente, atribuem a frase a Bertolt Brecht.
O problema de Hope Solo, goleira americana, não é o zika, é a zica…
Se houver premiação para simpatia, o troféu já tem dona, Flavia Delaroli, comentarista de natação da ESPN. Simpática ao extremo, bem-humorada e competente.
Brasileiros e brasileiras, vi na Globo, Samir Assad, preso hoje na Lava Jato, foi levado para a Polícia Federal em seu Porsche – dizem que tem de falar portchá, é mais fino. E o possante foi guiado – ou pilotado? – por um agente da PF!
A Odebrecht informa que tem dado provas concretas de colaboração com a Lava Jato. Mas, é concreto normal ou armado?
(CACALO KFOURI)
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