A realidade, nem sempre retratada na imprensa, na mira
O jornal O Estado de S. Paulo (9) traz, nas págs. H6 e H7, um texto sobre o comportamento da torcida brasileira durante as competições dos Jogos Olímpicos. Depreende-se da leitura uma grande falta de educação, uma coisa é torcer, outra é fazer barulho com a intenção declarada de atrapalhar, fato confessado abertamente como se fosse normal. Cadê o “espírito olímpico”? O que vale é fazer vencer a qualquer preço? Talvez isso explique porque se vota tão mal no país.
Não conseguir pronunciar nomes difíceis, vá lá, mas não saber que Melaragno não é “melarágno” e, sim, “melaranho” é dose. O mínimo que se espera de um locutor é se informar, né não?
Enriqueci meu vocabulário, isto foi falado por uma comentarista das provas de ginástica: “Perfeição impecável”.
Uma dúvida: as atletas muçulmanas têm de competir cobertas dos pés à cabeça, mas suas adversárias não. As competições podem ser mostradas nos países delas ou só aparece meia tela da TV?
Sugestão de pauta: minha “pessoa em situação de colaboradora doméstica” – é assim no politicamente correto? – está com problemas estomacais. Foi a uma AMA para marcar consulta, disseram que só em outubro; disse que iria fazer particular. Foi informada para voltar com o exame e, então, marcariam uma consulta. Pagou pelos exames e voltou, consulta só no dia 14 de dezembro… Vai pagar por consulta particular…
(CACALO KFOURI)
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