Mira olímpica de Cacalo acerta as crases e golpeia erros infantis de imprensa
Quem quiser ler uma crítica isenta e inteligente ao comportamento da imprensa na cobertura do impeachment de Dilma que vá à pág. A2 d’O Estado de S. Paulo (4), na qual está o artigo “Entre erros e acertos da imprensa”. Irretocável.
Está faltando um “pequeno” detalhe – como gostam de escrever alguns como se detalhe já não fosse pequeno pela própria natureza – na cobertura dos fatos no Rio Grande do Norte: como é possível terem deixado chegar ao ponto de gente de dentro da cadeia controlar a vida de uma cidade?
Na Folha de S.Paulo (4), pág. A2: Ressalte-se que o afastamento legal de um presidente da República comporta duas dimensões, a jurídica e apolítica. Conceda-se a Dilma Rousseff, em benefício da dúvida, que tenha agido de boa-fé quando praticou fraude orçamentária; ainda assim, seu calamitoso governo foi repudiado por dois terços da população e deposto em processo que seguiu os devidos trâmites constitucionais. É quase certa a aprovação do relatório Anastasia no Senado. Dilma Rousseff teve fartas oportunidades de defesa. Agora, cabe-lhe sair de cena e esperar que o julgamento da história não venha a ser tão implacável como se prenuncia.
(CACALO KFOURI)
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