No fim de semana, catou um monte de erros e coisas para comentar na imprensa. Cacalo, na mira.
As nobres excelências estão muitos preocupadas com o abuso de autoridade, mas não demonstram nenhuma preocupação em relação ao abuso DAS autoridades.
A pág. A10 d’O Estado de S. Paulo (2) traz as matérias sobre a barração no STF (ministra Rosa Weber) das indignas ações de juízes paranaenses contra jornalistas da Gazeta do Povo, a manifestação de Janot a favor da condenação de Celso Russomanno (um “suspeito” – homenagem ao jornal – a menos concorrendo à prefeitura paulistana) e o primeiro passo do TSE para acabar com o leilão de horários na TV de partidos picaretas que só existem para se vender. No caso paranaense, a imprensa há que cobrar uma posição do CNJ sobre a atitude desonesta dos juízes, não pode ficar por isso mesmo. No momento em que Sergio Moro, de lá, começa a resgatar a crença das pessoas na Justiça, seus colegas tomam uma atitude lamentável. Na pág. A2, mesmo dia, um bom artigo, “Dois pra lá, dois pra cá”. No dia 3, pág A12, “Os justos de Israel”.
Soube, lendo um artigo na Folha de S.Paulo, que existe um grupo que se “intilulou” – eh eh eh , pura maldade – Historiadores pela Democracia… deve ser um time de “honestos” intelectuais. Eu, na minha santa ingenuidade, sempre pensei que historiadores fossem pela história. Tempos atrás, tentou-se copiar o inglês, que tem history e story para diferenciar os assuntos, com história (realidade até onde possível) e estória (ficção), mas não pegou. Esses que se dizem pela democracia deveriam usar estória.
Na Folha (3), pág. C6, “Aposta no atraso”. Finalmente alguém trata da essência do tema TV por assinatura e não fica na fofoquinha.
É, passou-me despercebido se houve aviso, não tem mais Garfield e Hagar na Folha, uma pena.
(CACALO KFOURI)
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