Enfim, um técnico para nossa Seleção. Coluna Mário Marinho
Enfim, um técnico para nossa Seleção
Coluna Mário Marinho
Parabéns ao Tite.
Finalmente, a CBF acerta e coloca à frente da Seleção um técnico que tem méritos.
Ele vai assumir após a Olimpíada. Eu acho que o certo seria ele encarar já esta pedreira. Não perder tempo, não mostrar medo.
Volto a repetir um comentário que fiz anteriormente: Tite sozinho não vai salvar o nosso futebol. Tem muita coisa errada.
Mas, como técnico respeitado que é, pode começar a impor respeito a cartolas e jogadores.
Neste momento talvez, até, o mais importante seja impor respeito aos jogadores e exigir deles o respeito pela Seleção Brasileira.
É bom lembrar que há décadas o futebol brasileiro é mau dirigido e, mesmo assim, teve conquistas meritórias, encantou o torcedor daqui e de fora.
Eram outros tempos e o jogador ansiava por defender a camisa da Seleção. Batalhava, se orgulhava.
Isso não acontece agora.
Se for convocado, tudo bem. Se não for, amém.
O dinheiro entra de todo jeito.
E quando eles são criticados, ainda somos chamados de babacas como fez agora o Neymar após o ridículo da Copa América.
Confesso que via com temor e muito perto a possível não classificação do Brasil pra a Copa de 2018.
Começo a ter outra visão. Menos nublada, menos pessimista.
Mas ainda olhando de meia jota como um bom mineiro.
______________________________________________________________________
Mario Marinho – É jornalista. Especializado em jornalismo esportivo foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, nas rádios 9 de Julho, Atual e Capital. Foi duas vezes presidente da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). Também é escritor. Tem publicados Velórios Inusitados e O Padre e a Partilha, além de participação em livros do setor esportivo