Pingos nos “is” e uns petelecos na imprensa. Cacalo dispara
Se o jogo dos que acham que foi golpe é o sofisma, dar-me-ei o direto de fazê-lo: segundo o Código Civil, há três regimes de casamento, comunhão parcial de bens, total de bens e separação total de bens. Na total, os bens pertencem aos dois que formam o par, inclusive os que existiam antes da união. Pois bem, a chapa que foi eleita, Dilma e Temer, é como se fosse um casal unido pelo regime de comunhão total de bens e os existentes antes da união eram os votos carreados pelo PMDB. Então, os votos foram para os dois, Temer recebeu o mesmo número de votos que a afastada seguindo os trâmites impostos pela Constituição, fato este mais que confirmado pelo STF. Dilma perdeu por maioria qualificada na Câmara e no Senado; segundo pesquisa do Datapopular, 58% dos brasileiros concordam que deva ser impedida, o que significa que um monte de gente que votou nela se arrependeu (e 85% dizem que ela é a responsável pela destruição da economia do país). E, isso, sem falar nos ilícitos que cometeu. Cadê o golpe?
O ambiente já está conturbado sem que se tenha de colocar lenha na fogueira, por isso, quem escreve título deve pensar bastante antes de publicá-los. Na capa do UOL estava um informando que o novo ministro da Justiça “vai combater movimentos sociais”. Aberto o link, lê-se o título de uma matéria da Folha de S.Paulo, em que está que “vai combater atos violentos dos movimentos sociais”. Bem diferente, não?
O PT é o mais novo admirador de Waldir Maranhão, o Impoluto!
Já há mostras que comprovam o que o jornalista Eugênio Bucci escreveu em seu artigo n’O Estado de S. Paulo de ontem (12), na política brasileira funciona a lei de seleção natural de Darwin ao contrário, os piores é que são selecionados. Os abutres já estão a postos para cobrar o preço de seus votos. Haja carniça!
Dilma, em seu discurso de afastamento mostrou, mais uma vez, que se nega a assumir a culpa das centenas de erros que cometeu, pelas mentiras que contou. E continua a insistir na ladainha que tudo não passa de mágoa da oposição porque melhorou a vida dos pobres. Inflação alta, desemprego alto, o desmascarado blefe da nova classe média à custa de crédito barato a quem não soma dois com dois e que hoje não consegue pagar o empréstimo e as pedaladas comprovadas, a economia do país arrasada. Que me lembre, seu (des)governo só é comparável aos de Costa e Silva, Sarney e Collor.
Leitura educativa, pág. A24, O Estado de S. Paulo (13): “As lições de civismo e o belo adeus de Barack Obama”.
Na pág. A2 da Folha (13): “O que sobrar”.
No Estadão puseram hífen em Assembleia Geral – que não tem – então, faltou em lua-de-mel – que tem.
(CACALO KFOURI)
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