O fundo do poço, e tudo que a imprensa cobre, na mira. E atenção aos acentos.
A situação no país lembra o nome do famoso livro de Erich Maria Remarque, “Nada de Novo no Front”, sobre a Primeira Guerra Mundial. Todo dia há que olhar a data impressa nos jornais para ter certeza que não é o do dia anterior, quase não muda nada, e, quando muda, é por causa de mais um malfeito descoberto, mais um parlamentar envolvido em negociatas, mais tentativas de desmentir o óbvio. É indiscutível que todos esses assuntos devem ser tratados repetidamente e com destaque, mas bem que a imprensa poderia tratar também de outros assuntos que afetam o dia a dia das pessoas.
A editora Sonia Racy, responsável pelo Direto da Fonte (Estadão) provavelmente será admoestada, escreveu Sergio (Moro) sem acento, Instituto Butantan na coluna de hoje (5). Grave violação do princípio de escrever erradamente nomes.
O que mais assusta na reportagem apresentada na série GloboNews Especial sobre os pancadões na periferia de São Paulo é o nível da falta de informação dos participantes, na maior parte entre 14 e 18 anos. Não sabem falar, não têm educação sexual, meninas de 13, 14 anos engravidam nos bailes… Que futuro terão eles e o país? Herança maldita terão os próximos governantes…
Ótimo texto de Heródoto Barbeiro no portal Comunique-se, é só clicar no link http://portal.comunique-se.com.br/artigos-colunas/80660-o-verdadeiro-rouba-mas-faz-info
(CACALO KFOURI)
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