Achou coisas boas, até elogiou. Cacalo se apega a regras e dá canetadas

Sucesso total a convocação para as manifestações antigoverno, a cobertura foi bem feita, claro que militâncias sempre acharão que foi parcial, que se há de fazer. Agora, a imprensa tem mais um papel a cumprir, explorar as contradições. Por exemplo, o que fazem os que protestaram no dia a dia para melhorar o país? Respeitam as leis de trânsito ou dão um jeitinho, se não tem guarda vira à esquerda onde há faixa dupla e tachões? É muito comum ler crítica de gente que foi multada por excesso de velocidade reclamando que “não tinha placa avisando que tem radar”; pagam seus impostos direitinho? Respeitam os assentos reservados no metrô e no ônibus? Compram ingresso de cambistas ou produtos contrabandeados? Furam filas? Entram com 15 produtos em caixa rápido no supermercado? Pagam uma propininha pra apressar um documento? São todos esses jeitinhos que acabam virando um jeitão que destrói o país. Chefes de reportagem, mãos à obra!

Uma questão: ir à manifestação usando a camisa da CBF não é uma contradição? O único que percebeu isso foi Paulo Calçade, d’ O Estado de S. Paulo.

Peraí, vejo agora (20h57 min, 14/3) na Globo que o tiroteio durante o assalto a uma transportadora de valores em Campinas (SP) durou uma hora e a polícia não deu as caras??? E nenhum jornalista pediu explicações? Gente, assim o jornalismo vira piada!

A falta de questionamentos está brava mesmo, na mesma edição do Jornal Nacional acima citada, foi apresentada reportagem sobre um projeto de aerotrem (Maglev) desenvolvido na Universidade Federal do Rio de Janeiro e que deve estar operacional, se não faltar grana, daqui a uma década, no mínimo. Foi tudo apresentado com o ufanismo costumeiro, sem uma perguntinha sobre o fato de que hoje já circulam vários Maglevs com velocidades e capacidades muito acima do que aquelas previstas para quando o projetado pela universidade entrar em funcionamento – se é que vai. Exemplo: o transrapid de Xangai, desde 2004, faz o percurso de 30 km até ao Aeroporto Internacional de Pudong em apenas 8 minutos. E há os trens japoneses e alemães, mais velozes ainda. Pessoal, faça uma pesquisinha antes pra não passar vexame diante de quem é razoavelmente informado.

Parece que a “Praga da Casa Civil” continua, delação de Delcídio do Amaral é aceita pelo STF, nela consta Aloizio Mercadante, atual ministro da Educação e ex da Civil…

Interessante, quando o procurador da República Luiz Francisco Fernandes de Souza, cognominado “O Torquemada”, não largava do pé de FHC a turma do PT vibrava, não era perseguição, não era atitude política, era coisa absolutamente normal…

Vale a leitura, educativo, Elio Gaspari, na pág. A12 da Folha de S.Paulo do dia 13: “Há um golpe no forno”.

(CACALO KFOURI)

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Na Folha

Ombudsman Um tributo e outras imposturas

Justiça seja feita: sob risco iminente de perder o mandato, a presidente Dilma Rousseff pode ser acusada de muita coisa, menos de atentar contra a liberdade de imprensa.

“A gente não pode demonizar pessoas, não pode demonizar órgãos de imprensa, nós não podemos demonizar opinião diferente da nossa”, declarou na última segunda-feira(7), diante de uma plateia que gritava slogans contra a TV Globo.

(…)

A presidente sempre mostrou capacidade maior de compreensão do princípio republicano da liberdade de imprensa, e a declaração era um óbvio contraponto à postura que Lula assumira três dias antes, quando atacou nominalmente os meios de comunicação, que vê como os culpados de sempre pelo noticiário.

Obs.: – Fácil notar a diferença, não? Não sou admirador, não lhe tenho a menor simpatia, acho-a péssima presidente, mas não misturo as coisas.

Recrutado pelo terror

Repórter da Folha cria perfil falso e viaja por seis países da Europa para seguir supostos aliciadores do Estado Islâmico

Obs.: – Viva o jornalismo! Viva a reportagem! Viva a Folha por ter se lembrado de que é este tipo de coisa que mantém leitores.

O céu sobre as cabeças

O historiador grego Estrabão conta que, certa vez, quando Alexandre, o Grande, encontrou guerreiros celtas que viviam às margens do Danúbio, perguntou-lhes o que mais temiam. Ouviu como resposta que não temiam nada, exceto que o céu lhes caísse sobre as cabeças. É difícil imaginar de qual experiência concreta guerreiros celtas do século 4º a.C. possam ter tirado esse medo, mas quem vive no século 21 tem razões para temor comparável: os drones.

Obs.: – Alguém que escreve um parágrafo como este merece aplausos! É válido o ditado que reza ser a esperança a última a morrer.

Samarco definiu antes de inspeções o que mostrar à PF, revelam escutas

Funcionários combinaram com área jurídica quais informações podiam ser passadas a policiais

Obs.: – Será que foram às manifestações também? Os problemas brasileiros estão tanto na sociedade como no governo.

Haddad usa só 39% do previsto para controle de cheias em córregos de SP

Prefeitura estimava investir R$ 2 bilhões no período de 2012 a 2015, mas gastou R$ 790 milhões

Obs.: – A porcentagem (39% na Folha, 8% no Estadão) é diferente da publicada no Estadão pelo fato de os períodos considerados pelos jornais não serem iguais.

OUTRO LADO

Prefeitura culpa governo Dilma por obras não iniciadas

Obs.: – A culpa é sempre do outro.

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Na Folha/UOL

Lula fala à PF que investigação contra(XXX)(sobre)(*) ele é uma “sacanagem homérica”

(*) Está errado no texto também. Se a investigação se transformar em uma denúncia, aí sim, esta será contra ele.

Lula chamou o imóvel de 215 metros quadrados de tríplex “Minha Casa Minha Vida”, por ser pequeno e ter escadas demais.

“Quando eu fui a primeira vez, eu disse ao Léo que o prédio era inadequado porque além de ser pequeno, um triplex de 215 metros é um triplex ‘Minha Casa, Minha Vida’, era pequeno”, disse Lula sobre o imóvel.

Logo depois, afirmou, sobre o tríplex: “Era muito pequeno, os quartos, era a escada muito, muito… Eu falei ‘Léo, é inadequado, para um velho como eu, é inadequado.'”

Obs.: – Ah, mas o Minha Casa Minha Vida (não tem vírgula) não era uma maravilha? Não serve pra velho das zelites, só pro velho da “nova classe média”, né mermo?

Na íntegra do depoimento:

Delegado da Polícia Federal:- Não, não, eu não pergunto números, o senhor autoriza que seja gasto…

Declarante:- Eu não autorizo porque eu não, no instituto hoje eu sou só presidente de honra e você sabe que se um dia você for presidente de honra da Polícia Federal aqui você não representa mais nada, ou seja, então o presidente de honra é um cargo de honra só, eu não participo das reuniões da diretoria, eu não participo das decisões, porque o instituto tem uma diretoria própria.

Obs.: – Mais uma coisa que não é dele.

Protestos foram produzidos e segmentados, afirma Jaques Wagner

Obs.: – Continuam nas nuvens, são nefelibatas, não percebem que quanto maior a altura, maior será o tombo…

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No Comunique-se

Uol (XXX)(UOL)(*) Esporte lança podcasts de futebol com Juca Kfouri, Mauro Beting e PVC

(*) Diz o site que quebram o costume (correto, conforme manda a Academia Brasileira de Letras) de escrever tudo em caixa-alta em siglas com duas e três letras (ONU, TIM, UPA etc.). “Erro, não nego, paro quando quiser.”. O curioso é publicarem o logo do UOL, no qual há a grafia correta.

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No Estadão

Novo zoneamento deve revitalizar Rebouças, Bandeirantes e Indianópolis

A expectativa é de que a ampliação do nº de atividades possíveis nas avenidas de São Paulo classificadas como zonas corredor (ZCors) proporcione oportunidades de negócios para imóveis vazios. Outra possibilidade é trocar comércio por moradia

Obs.: – Eis um tema que merece tratamento especial por parte da imprensa, quem sabe, ouvindo gente que realmente entenda do assunto, os legisladores percebam os erros que cometem. Trocar comércio por moradia? Quem vai querer morar em avenidas de trânsito intenso, barulhentas? Está no próprio nome, corredores. E, ao permitir mais tipos de comércio, pensaram em vagas para estacionamento? Acham que a solução é estacionar nas transversais? Ótimo, então acabam com elas também, pois os moradores não terão mais sossego… Sei por experiência própria, desde criança morei em uma tranquila rua que se transformou em um inferno por causa do comércio (sem estacionamentos) em ruas próximas. Tive de me mudar. E é uma cidade em que o prefeito elimina vagas com ciclovias por onde ninguém passa.

APPS DA SEMANA

Um novo e potente gerenciador de documentos – e aqui não se tratam(XXX)(trata)(*) de arquivos virtuais,

(*) Não, não mesmo, trata-se de quem desconhece gramática.

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No Blog do Gois

Por que a rua anda arisca?

(…). Muitos foram viver (às custas)(XXX)(à custa)(*) de pai, marido, mulher etc.

(*) Custas são de processos, ações na Justiça.

‘(“)E o salário, ó! (”)‘

Obs.: – Parece que virou moda, peçam pra ABL mudar as regras…

(…). Só que, segundo o processo, o ex-jogador (teria declarado)(XXX)(declarou)(*) outra fonte de renda.

(*) Perdeu uma ação por que teria???

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No Paraná Portal

STJ mantém condenação do “Japonês da Federal”

Em julgamento de recurso Especial, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça, manteve a condenação de três policiais federais por corrupção passiva na Operação Sucuri, que investigou a atuação dos agentes em esquema de facilitação de contrabando em Foz do Iguaçu. Entre os condenados está Newton Hidenori Ishii, que, durante a Operação Lava Jato, ficou conhecido como o “Japonês da Federal”, por estar presente, escoltando os presos em praticamente todas as fases da Operação.

Obs.: – E, agora, como fica? Foi elevado à categoria de herói nacional… O Brasil precisa de mais cérebro e menos fígado.

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