O jornalismo, assim como o policiamento, para funcionar, deve ser “ostensivo”, um repórter, mesmo sem pauta definida, perambulando sem destino, acaba descobrindo coisas interessantes. Há anos, o governo do estado de São Paulo lançou um programa, restaurantes populares, nos quais se come bem e barato, R$ 1. Os locais sempre foram usados por pessoas de baixo poder de compra que trabalham nos arredores e moradores de rua (em situação de rua de acordo com a besteira do politicamente correto, a pessoa continua na rua, mas tem uma classificação pomposa e continuam a não fazer nada por ela, basta o eufemismo). Pois hoje, ao andar por uma rua de comércio perto de casa, estranhei o fato de ver uma família – casal e duas crianças – na fila de um dos restaurantes populares. Xereta que sou, perguntei por que lá estavam e tive como resposta “Estamos sem emprego, falta dinheiro pra tudo, é a única refeição decente que fazemos – e as crianças não pagam.”… Alguém ainda acredita na balela da “nova classe média”?
Pelo jeito, tal qual a situação do país, em que há mais fundo depois do fundo do poço, assim caminha a ignorância nas páginas e nas telas de nossa “imprença”.
O marqueteiro João Santana, preso por ordem do juiz Sergio Moro, pede que sua chegada ao Brasil não se transforme em um “odioso espetáculo público”. Será que ele acha ser o único a ter direito de fazer isso? Basta ver o festival de mentiras que armou na última campanha eleitoral no país. O feitiço virou contra o feiticeiro, ficou com medo dos marqueteiros dos adversários (tão mentirosos como ele), não tem santo nesta história.
Vale a pena ler, Folha de S.Paulo (21), pág. A10, O ‘Japonês da Federal’ e a Escola Base. Quando alguém resolve fazer jornalismo é uma beleza. E tem mais este texto, no Chumbo Gordo, Desabafo de um médico(como é da casa, deixo o link). Pesquisa é um perigo, não respondo nem móóórta, como diria seu Peru, da Escolinha do Professor Raimundo.
(CACALO KFOURI)
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No UOL
Repórter relata assalto e momento de terror: “Bala passou entre os cabelos”
Segundo Pannunzio, três suspeitos (???) tentaram assaltar o táxi que acabara de pegar em um bairro da zona oeste da capital paulista, (…). O motorista reagiu, jogou o carro em cima dos bandidos (???) e um deles atirou.
(???) Suspeito que o escriba não suspeita do que significa suspeito: suspeitos ou bandidos?
Aqui está o relato de Pannunzio, não há qualquer referência a suspeitos, tudo escrito em português direto e claro:
Hoje de manhã, às quinze para as cinco, o táxi que eu acabava de pegar foi alvo de três assaltantes na esquina da Condessa de Goiás com a Avenida Boaventura José Rodrigues, no Real Parque.
(…), jogou o carro em cima de um dos três ladrões, que atirou.
Obs.: – Quanta incompetência, não sabem nem reproduzir a declaração da vítima. E ainda são incongruentes, ora são suspeitos, ora são bandidos.
Dilma está tranquila e tem dito que todo o pagamento feito a Santana foi “legal”
Obs.: – Se está tranquila, escolheram muito mal a foto… A mim parece que tá uma arara.
“Os Dez Mandamentos” supera 6 milhões de espectadores em quatro semanas
Obs.: – Isto não passa de uma violação do oitavo dos mandamentos, foram vendidos milhões de ingressos, mas as salas de exibição não encheram, o pessoal caiu na lábia dos pregadores e comprou, mas não foi… Aliás, isso está claro no texto, a manchete também não respeitou o oitavo mandamento. Se a turma que escreve notas desse tipo lesse a publicação em que trabalha saberia disso. Mas, pra que jornalistas informados, bobagem, né mermo?
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Na Folha/UOL
Santana dirá que ‘nenhum centavo’ recebido fora foi de campanha no país
Obs.: – Já vimos no que dá acreditar em marqueteiro…
STF recebe nova investigação contra (XXX)(SOBRE)(*) Renan Calheiros
(*) Sorry, às vezes, “perdo” a tramontana, mas erram tanto CONTRA o significado das palavras que não me seguro. Qualquer coisa que seja contra já tem fim determinado, investigação é pra apurar, não é nem contra, nem a favor.
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No Estadão
Multar não é com a ANS
Os governos do PT trataram com desleixo o sistema público de saúde e incentivaram a expansão dos planos de saúde, que hoje atendem 54 milhões de pessoas. O mínimo que seria de esperar agora do poder público é que defendesse seus direitos. Preferiu defender o das empresas.
Obs.: – Isto também foi feito em relação à indústria automobilística, ao mesmo tempo em que prefeitos falavam em transporte público, o governo federal incentivava o transporte individual, concedendo benefícios fiscais à indústria, o que acabou por destruir a economia, vemos o resultado hoje. O “engraçado” da história é o tipo de lei de mercado de que as fábricas de carros gostam: aumenta a demanda, cobram ágio, cai, querem bondades… E não são só os governos do PT que fazem isso, são todos, o costume vem de loge, lembrê-mo-nos de que Juscelino destruiu as ferrovias para que a indústria automobilística se instalasse no país.
CET muda Brigadeiro e congestiona Jardins
Obs.: – Não é à toa que a população chama a CET de Companhia de Engarrafamento de Trânsito.
“A Brigadeiro vai subir e descer agora, vai ter duas mãos. Vai causar transtornos na primeira semana? Não tem dúvida. Agora, a gente monitora e mede. Deu certo? Mantém. Se não deu certo, revê o projeto. São alterações simples.”
Obs.: – A declaração acima é do prefeito da maior cidade do país, assim ela é administrada, tentativa e erro. O mesmo raciocínio vale para a implantação das ciclovias. No bairro da Lapa, na rua Caio Graco, perto de onde fica uma unidade do Poupatempo, foi demarcada uma ciclovia que ninguém – não é força de expressão, é ninguém mesmo – usa. Antes da implantação, havia dois estacionamentos na via, agora, com a perda de vagas, são seis. Os maiores beneficiados foram os fabricantes de tinta e donos de estacionamentos. O fato se repete por todo o bairro.
Governo facilita uso de drone contra focos
A Secretaria de Aviação Civil (SAC) anunciou ontem que vai facilitar (?)o uso de drones no combate ao mosquito Aedes (a)Aegypti(*)
(*) Edição primorosa…
No caso da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, o uso de drones no combate à dengue começará (?) no primeiro semestre de 2016.
(?)Facilitará? Começará? Pediram prazo pro mosquito até lá?
No site do Estadão
A luxúria(???!!!)
(???!!!) Com a devida licença de Milton Leite (narrador do SporTV) para usar seu bordão, MEU DEUS!!! Não sabem a diferença entre luxo e luxúria. Acho que vou fazer uma campanha, “Um dicionário para a redação do Estadão”, da República do Acarajé
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Na TV Globo
Em todos os noticiários, ninguém mais chega a, ao, todos chegam em, na, no. O pior é que isso pega, logo, logo, estarão todos falando assim.
Mais uma: a promessa nunca foi “realizada”. No tempo em que se falava português, seria “cumprida”.
Outra: Aedes aegipty (uau!). É aegypti…
Erro no nome de um belo documentário, Que mundo é esse? O mundo é “este”, a menos que se acredite em outro mundo.
Obrigado pelos seus erros;
nota Multar não é com a ANS, 8ª linha: o costume vem de loge,…
im.cavalcanti@uol.com.br
Ih, Cacalo isso pega, cuidado. Você escreveu; “… o costume vem de loge,” O dedo escorregou no teclado?