
A criação de funcionários digitais. Por Arnaldo Niskier
Hoje em dia está na moda a criação de funcionários digitais. Agentes de IA chegam às empresas já empregados…
Hoje em dia está na moda a criação de funcionários digitais. Agentes de IA chegam às empresas já empregados, o que ocorre especialmente nos gigantes da educação.
A IA planeja uma sequência de passos para decompor o problema em partes. Nesse processo, ela pode decidir acessar ferramentas, como banco de dados, para chegar a uma resposta fina.
Negócios prometem serviço totalmente gerido por inteligência artificial. A supervisão final é humana. Para o Google, que também investe no setor, há seis categorias de agentes de IA: agentes de atendimento ao cliente, assistentes virtuais para funcionários, agentes de análise de dados, agentes de segurança, agentes criativos e agentes de programação.
O agente planeja uma sequência de passos para decompor o problema, podendo decidir acessar ferramentas, sites e bancos de dados para compilar uma resposta. Ele pode trabalhar reunindo informações e alimentando continuamente uma base de dados acessada por outros funcionários ou agentes.
Pequenas empresas e startups concluem que é uma ótima forma de crescer em escala. Na Cogna, uma das grandes empresas de educação do país, o EDU, agentes de IA, ajuda alunos em lições e também em funções de secretária, como a renegociação de boletos atrasados, a Positivo Tecnologia, do Paraná, investe numa espécie de professor digital, que faz resumo de aulas, elabora provas e acessa bases de dados de forma automática.
Várias empresas já estão se utilizando de diferentes tipos de agentes digitais, uma forma de provar que isso está em franco processo de crescimento.
É certo que a IA provocou uma revolução. Quase 20 mil cientistas chineses decidiram deixar a América e voltar para casa, daí os sinais favoráveis dessa competição, em que grandes empresas atuam sem o devido pagamento de direitos autorais, o que é um verdadeiro absurdo. Isso explica o fenômeno DeepSeek com que hoje nos defrontamos.
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Arnaldo Niskier – Imortal. Sétimo ocupante da Cadeira nº 18 da Academia Brasileira de Letras. Professor, escritor, filósofo, historiador e pedagogo. Licenciado em Matemática e Pedagogia pela UERJ. Professor aposentado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi presidente da Academia Brasileira de Letras e secretário estadual de Ciência e Tecnologia e de Educação e Cultura do Rio de Janeiro. Presidente Emérito do CIEE/RJ. Honoris Causa da Universidade Santa Úrsula.