
Ilustração: Benjamim Cafalli ( Homenagem à gata Nyoka, da Marli Gô, que faz 4 anos hoje)
Imprensa e suas terríveis incongruências

A Imprensa e suas incongruências
É comum ler em jornais matérias com queixas de consumidores a respeito do atendimento ruim de empresas. Reclamações que não são atendidas, a dificuldade para o contato, ligações telefônicas que demoram para ser atendidas ou caem; ficasse-se ouvindo horas de ofertas que não interessam e, depois, vêm os intermináveis clique isto e aquilo antes de conseguir falar com alguém. Querem empurrar para o atendimento virtual, geralmente ruim. E não levam em conta a dificuldade que os RGs baixos têm com a ferramenta.
Tudo isso é tratado em tom crítico nos textos que vêm acompanhados das respostas padronizadas das empresas que nada fazem para melhorar o atendimento. Comportamento igual ao, por exemplo, das autoridades responsáveis pela Segurança Pública. A TV mostra assaltos recorrentes na mesma rua e a “otoridade” responde que aumentou o policiamento.
Acabado o “nariz de cera” – é o nome que se dá à introdução do tipo acima –, vamos ao busílis.
Posso dizer que sou viciado na leitura de jornais, comecei aos 12 anos e não parei até hoje. E tem de ser impresso! Tempos atrás assinei a “Folha de S.Paulo”, versão impressa, desisti d’“O Estado de S. Paulo” devido à perda de conteúdo, tanto é que passei a chamá-lo de “Estadãozinho”. A “Folha” passou para o formato berliner, mas aumentou o número de páginas.
De uns tempos para cá, comecei a ter problemas na entrega. O jornal, que chegava às 6h, 6h15, passou a ser entregue, muitas vezes, às 7h, 7h30. Mas, pelo menos, era entregue. De 15 dias para cá a situação piorou. Não recebi por dois dias seguidos. Então, começou o calvário tão criticado nos jornais.
O atendimento pessoal só começa depois das 9h e folga aos domingos. Depois de um tempão ouvindo lero-lero – ofertas até para gastar mais para ter acesso à tal da “Casa Folha” – e tentativas de ser empurrado para o atendimento virtual –, depois de longa espera, fui atendido no sábado (15). Disseram-me que a moto do entregador sofreu uma pane. Perguntei por que se sabiam não providenciaram outro entregador? Não recebi o jornal no domingo (16). Na segunda, liguei de novo, passei pelo calvário anterior até ser atendido. Informei que iria cancelar a assinatura. A pessoa que me atendeu pediu um milhão de desculpas, disse que o Controle de Qualidade estava cuidando para que o fato não se repetisse e me fez uma oferta. Dois meses de assinatura grátis. Aceitei.
Pois não é que na quinta-feira (26) não recebi o impresso mais uma vez? Liguei de novo. “O entregador sofreu um acidente, mas até o meio-dia o senhor receberá a edição.”. Não recebi. Na sexta (27), também não.
Mais uma vez, um tempão pendurado no telefone, atendido, sou transferido para o setor de cancelamento e, surprise!, de novo a mesma pessoa do atendimento do “brinde”. “Cancele, por favor”. “Entendo o seu descontentamento, mas o entregador sofreu um acidente. O Controle de Qualidade está em contato com a franquia, o jornal será entregue até as 10h”.
Não foi!
Notem, são várias as incongruências: demora para conseguir ser atendido, tentativa de empurrar “idosos” para atendimento virtual, atendimento que não resulta em solução do problema e, a mais evidente, a terceirização do serviço de entrega. São publicadas matérias mostrando que um dos problemas da terceirização é a falta de “vestir a camisa” das empresas contratantes. Exemplo típico de terceirizada sem compromisso de prestar bom serviço é a que faz o Info das TVs por assinatura. Erram em tudo e não adianta reclamar para as contratantes, a resposta é “A empresa é terceirizada”, como se não houvesse responsabilidade da que contrata.
Resultado, cancelei a assinatura da “Folha” – há que registrar que o brinde foi mantido – e voltei para “O Estado” apesar da perda de volume de conteúdo.
Eu era mais feliz e não sabia.
E agora?
Estão contra o governo, sr. presidente? Uma equipe técnica do Ibama recomendou que não seja concedida licença para pesquisar petróleo na Foz do Amazonas.
Os técnicos consideraram que as novas informações e medidas fornecidas pela Petrobras não são capazes de eliminar as ameaças e as fragilidades antes apontadas.
Estrumpício/Estrampício e Elon Muskito mandariam demitir todos…
Patriotismo é isto!
O senador coisiforme Marcos do Valenada quer que sejamos invadidos pelos EUA! “Pedir pelo amor de Deus que os Estados Unidos invadam o Brasil para recuperar a nossa democracia. O que vamos fazer? Sozinho eu não consigo fazer!”.
Se está pedindo ajuda a Deus, procure seu colega pastor Silas Salafr ops! Malafaia, quem sabe ele o ajude…
A bolsonalha dá as caras cada vez mais, continua a ter apoio, o Centrão se cala, grande parte dos brasileiros também.
A atual Presidência é um desastre, não surge uma liderança que seja digna de levantar alguma esperança. Tudo indica que TF será o próximo presidente.
Parem o Brasil que eu quero descer!
É inaceitável!
Gente que não tem mais onde enfiar dinheiro fazendo propaganda de bets dizendo maravilhas de um meio que vai levar e já levou milhares de pessoas à ruina.. Se forem jornalistas, então, pior ainda, porque sabem a influência que têm quando abrem a boca e conhecem muito bem o perigo que as apostas representam.
Galvão Bueno, entre outros, shame on you!
Certíssimo!
A galinha dos ovos de ouro vai sair assim:
Dá neles, vernáculo
No SP!: “Nenhum dos quatro homens foram levados”. Barrabás, como a turma se atrapalha, usa, por exemplo, “Sou desses que acredita” em vez de acreditam e não percebe que é nenhum foi.
Bom carná!
O “Mirando” vai dar um descanso pro leitorado, voltará na quinta!
Que canseira!
A “Folha” dá um trabalhão nas correções, o “Estadãozinho” é mais bonzinho. Nele é possível fazer “copia e cola” direto na versão digital. Na “Folha”, não. Há que procurar o texto a ser corrigido por meio do Google no portal para copiar e apontar os erros. E muitas vezes tenho de reescrever o título da matéria pra ficar igual ao no impresso, mudam.“Não basta errar, é preciso dificultar!”… Aforamente que a leitura do “Estadãozinho” passou a serperfunctória desde que mudei do impresso pro digital. Não me dou bem com o meio. Já na “Folha” pego os papelões no papel, até por isso aparecem em maior número!
(CACALO KFOURI)
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Copiada do Info
A incompetência é sem igual e sem consequências, nenhuma providência é tomada. A atriz no filme é Angie Dickinson. O diretor é Howard Hawks e o filme é de 1959… O nome em inglês é mesmo “Rio Bravo”, mas no Brasil foi chamado de “Onde Começa o Inferno”.
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Copiadas do Blog do Ancelmo Gois
legenda
jefe: Ancelmo Gois
miss Caixa/mistake/miss Crase: Fernanda Pontes
errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto
Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. Fiquei em dúvida em vista de uma grande mancada recente. Vou começar a checar. De qualquer maneira, qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem alvo? Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros. É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”.
Como parece que é norma, determinação, no blog escrever errado os nomes de livros, filmes, peças teatrais, novelas, programas de TV e eventos, baixando-lhes as caixas, os erros não serão mais apontados, é chover no molhado. Apareceu um nome? Tá errado!
Lembrete: o “Mirando” desistiu de apontar o emprego errado de pronomes demonstrativos. Eles são semianarfas convictos.
Ah, a santa é a Inhorância, padroeira deles.
Cantinho del jefe
Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa
1 – O ex-ocupante, por sua vez, alegou que o local foi entregue em boas condições e que eventuais danos podem ter sido causados por terceiros.
No total, Dudu terá direito a R$ 1.947.180,67 por danos materiais. Além disso, o réu deverá pagar R$ 198.439,96 pela ocupação indevida do apartamento após sua arrematação em leilão judicial. (Na decisão, o juiz responsável não apresentou provas suficientes para afastar sua responsabilidade)(?!?!?!).
(?!?!?!) Como é que é, astuto errador, o juiz não apresentou provas? Ou é segundo o juiz o réu não apresentou provas para afastar sua responsabilidade?
Por falar em responsabilidade, como é possível que “O Globo” deixe que algo assim seja publicado com sua marca?
2 – A proposta pretendia armar a Guarda Municipal (RJ), diferente(X) do que quer o prefeito,
(X) Diferentemente, errador, ou é diferente, errador.
Depois de muito tempo gasto, um nobre (?) se acusou.
(?) Nobre o quê, errador? Se não tiver vereador não tem ironia, capisce?
Cantinho da mistake/miss Caixa/miss Crase
1 – As balaustradas que adornam a Avenida Presidente Vargas, na Cidade Nova, vão retomar as formas originaus(!!!),
(!!!) Uau, babau, seu Nicolau! Que originaus, mistake! Originais tá bom procê?
“O carnaval(?) vai passar pela Passarela do Samba,
(?) Mudou de ideia, MsC? Voltou pra baixa?
Cara-pálida anônimo
1 – A agremiação, aliás, informou que desfilará esse(X) ano na parte da tarde.
(X) Xiii, o anônimo anda se entregando, né, errador? Jacquestamos, este, viste?
o(?) bloco leva esse nome numa homenagem ao capoeirista Horácio José da Silva,
(?) Nem isto sabe mais? Em alta, err ops!, anônimo.
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Também já fui assinante da Folha. Também cancelei. Além de algumas falhas na entrega, comigo aconteceu o seguinte: o entregador, que vinha de moto, nem parava em frente de casa. Em movimento, tirava o jornal de dentro daquela sacola lateral que as motos que faziam entrega tinham e jogava dentro de casa. Algumas vezes, o jornal caia na parte descoberta e se chovia , molhava todo o jornal. Mas o pior é que as vezes o entregador jogava o jornal com tanta força, que as vezes, caia em cima do telhado da casa. Nas duas primeiras vezes, eu mesmo peguei, com a ajuda de uma escada, mas na terceira vez, liguei para a empresa que fazia a entrega e disse que iria cancelar a assinatura se não viessem retirar o jornal de cima do telhado. Vieram rapidinho e ainda tiveram a “cara de pau” de perguntar se eu tinha uma escada para emprestar. Disse que não ! ( claro que eu tinha). Se virem !!! Conseguiram. Não foi fácil, pois tiveram que escalar o telhado pela casa vizinha. Quando me deram o Jornal, agradei e entrei. 5 minutos depois, liguei para a Folha e cancelei.
No começo estranhei muito ler o jornal pelo computador, mas acabei me acostumando ao “pogresso”. Bom Carnaval.