ligado no modo corinthians

Ligado no modo Corinthians. Blog Mário Marinho

ligado no modo corinthians

A vitória sobre a UCV, Universidad Central da Venezuela, e a consequente classificação para a próxima fase da Libertadores teve de tudo o que o corintiano gosta: gol de cara, empate do adversário poucos instantes depois, a retomada da vantagem, 2 a 1, novo empate do adversário até o gol salvador, aos 44 minutos do segundo tempo.

Teve Arena lotada, com mais de 44 mil torcedores, como vem acontecendo nos jogos do Timão em casa. Segundo o site br.bolavip.com foi o 21º jogo seguido com público superior a 40 mil pagantes. Nada mau.

E aconteceu até o que o corintiano não gosta nem está acostumado a ver: falha gritante do ótimo goleiro Hugo.

Enfim, emoção do começo ao fim.

Como era de se esperar, o Corinthians partiu para cima da UVC. E, aos 2 minutos, conseguiu seu primeiro gol, marcado por Yuri Alberto.

Mas aconteceu também o que ninguém esperava: o empate do adversário dois minutos depois.

Aos 39 minutos, Mateus Bidu fez 2 a 1.

Pensou que assim terminaria o primeiro tempo? Se pensou, errou.

Martinez, aos 44 minutos, empatou novamente o jogo, 2 a 2.

Veio o segundo tempo com o Corinthians martelando, martelando, mas, nada de marcar.

Aí a terrível sombra do Tolima pairou sobre a Neo Química Arena.

Para quem não se lembra, em 2011, o Timão foi eliminado pelo fraco Tolima, da Colômbia, depois de empatar, no primeiro jogo, no Pacaembu, 0 a 0, perdeu o jogo de volta por 2 a 0.

E o time corintiano tinha astros em campo: Ronaldo Fenômeno e Roberto Carlos.

O empate, 2 a 2, levaria à perigosa disputa pela vaga aos pênaltis.

Essa é uma forma de decisão, os pênaltis, que provoca muita emoção e muito mais ainda sofrimentos.

Mas, aos 44 minutos do segundo tempo, apareceu a ponta de bota de Yuri Alberto pra fazer o 3 a 2.

Dá-lhe comemoração por parte da torcida e dos jogadores corintianos. Fogos de artificio foram ouvidos em quase toda a grande São Paulo.

Do outro lado, jogadores da UCV se abraçavam em lágrimas: não tiveram a chance de definir vencedor nos pênaltis.

O Corinthians até que não jogou mal.

Mostrou competência e raça, mas duas de suas três estrelas atacantes não funcionaram: Garro sofreu severa marcação, quase sempre por dois jogadores.

Memphis Depay não estava em noite inspirada. É verdade que deu ótimo passe para Mateus Bidu marcar. Mas esteve longe de suas grandes e costumeiras atuações, além de perder ridiculamente um gol já quase dentro da pequena área: a bola cruzada apareceu livre para Depay marcar, mas ele se atrapalhou e ela fugiu de controle passando entre as suas pernas.

Restou a sofrida lição para todo seu elenco: não se deve subestimar o adversário, por mais fraco que ele aparenta ser.

Foi assim no primeiro jogo, 1 a 1.

Empate que determinou o nervosismo dos jogadores e o sofrimento quase sem fim dos torcedores no jogo dessa quarta-feira.

Veja os gols da quarta-feira:

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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