Lá vem o João fazendo história. Blog Mário Marinho

E, parece, vem com muita pressa esse menino da bela e bem frequentada Praia de Ipanema, tema musical para os cariocas e outros poetas mundanos.

Aos 18 anos, João acaba de se classificar para o Australian Open, o primeiro grande slam de sua carreira.

Aos 17 anos, em agosto do ano passado, João ganhou o seu primeiro Challenger da carreira como profissional, o Challenger de Lexington. O jovem, melhor tenista ranqueado da ATP com menos de 18 anos, não perdeu um set até o título do torneio nos Estados Unidos. Na decisão, ele venceu o australiano Li Tu por 6/1, 6/4.

Em dezembro do ano passado, já com 18 anos, participou do Next Gen ATP Finals e venceu, de virada, o norte-americano Learner Tien, por três sets a um, parciais de 2/4, 4/3, 4/0 e 4/2, e conquistou o título do torneio sub-20 de tênis de forma invicta. Assim, ele se igualou a Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, que também foram campeões da competição com apenas 18 anos de idade.

João não perdeu um set sequer dessa competição que foi criada para ser disputada entre jovens abaixo dos 20 anos. E mais: não perdeu um set sequer, repito.

Em seu primeiro torneio de 2025, o carioca de apenas 18 anos garantiu o título do Challenger de Camberra após passar por Ethan Quinn por um duplo 6-4 e ampliou sua marca para 10 triunfos consecutivos.

Ainda sem perder um set sequer.

Na madrugada desta quinta-feira, 9, João venceu o argentino Thiago Tirante por 2 sets a 0, parciais de  6/4 e 6/1, no Challenger de Camberra, na Austrália, e se classificou para o primeiro Grand Slam de sua carreira.

João Fonseca que, em dezembro do ano passado, era o 140º do Mundo, está agora ocupando o 113º lugar.

A estreia dele no torneio, neste sábado (11/01), às 21horas (horário de Brasília), será nada fácil: vai enfrentar o russo Andrey Rublev, simplesmente  número nove do mundo.

________________________

Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

__________________________________________________________________