a festa e o vexame

A FESTA E O VEXAME

a festa e o vexame

Com seus belos horizontes, a Capital Mineira amanheceu o domingo em festa.

Pelo menos em sua parte atleticana.

A missão não era impossível, porém difícil: fazia-se necessário vencer o forte time do Flamengo por pelo menos dois gols de diferença para levar a decisão do título da Copa do Brasil para os pênaltis.

O ideal seria vencer por três gols de diferença e passar a mão na taça.

Com a Arena MRV lotada, Atlético e Flamengo foram à luta.

Como era de se esperar, o Galo se lançou ao ataque tentando surpreender o adversário que se defendeu bem.

O jogo foi lá e cá.

O Galo teve mais domínio de bola no primeiro tempo, porém não conseguiu marcar.

O Flamengo chegou algumas vezes à área adversária, mas esbarrou na excelente atuação do goleiro Éverson.

O primeiro tempo terminou 0 a 0.

Foi um ótimo jogo, apesar da falta de gols.

E o bom jogo continuou no segundo tempo.

Os dois times se respeitaram, coisa difícil de se ver hoje no futebol brasileiro, e o jogo foi limpo, com poucas faltas e nenhuma violência.

Com o passar do tempo, o Atlético se viu obrigado a atacar mais em busca dos dois sonhados gols.

E assim, claro, se expôs mais.

Por três ou quatro oportunidades o Flamengo chegou na cara do gol e esbarrou na muralha chamada Éverson.

Os dois técnicos fizeram as substituições possíveis para alcançar seu objetivo.

O Galo atacando, o Mengo contra atacando.

Num desses contra-ataques, o equatoriano Gonzalo Plata arrancou em velocidade e chegou na cara do gol atleticano.

Com toque sutil, de muita classe, tocou por cima do goleiro Everson.

A bola subiu, desceu, e chegou mansa ao fundo das redes alvinegras do Galo.

Foi um golaço do Plata que havia acabado de entrar.

O Atlético, como sempre faz, foi à luta ouvindo o som do mantra de sua torcida: “Eu acredito!”

Mas, infelizmente para o Galo, não deu.

Flamengo ficou com a vitória, 1 a 0, e o título de campeão, o quinto, o penta da Copa do Brasil.

Triste para o atleticanos, mas justo para o Flamengo que sobrou no primeiro jogo, no Maracanã, e soube controlar o ímpeto, a raça do Galo em sua própria casa.

Título justo.

E por que o “Vexame” no alto destas cuidadosas e bem intencionadas linhas?

Veio com a inexplicável atitude de parte dos torcedores atleticanos que tentaram invadir o gramado, jogaram objetos em direção aos jogadores do Flamengo.

E aí, eu pergunto: queriam invadir por quê?

Iriam agredir os jogadores cariocas? Mas qual o motivo para tamanha e selvagem atitude?

Só por que eles jogaram futebol?

Será que ele iriam agredir também os seus próprios jogadores, ídolos até, que também jogaram futebol? E jogaram bem!

Não é essa a educação dos mineiros, povo conhecido por sua cordialidade e seu prazer em bem receber visitas em casa.

Não, não é assim que os mineiros se comportam.

Inexplicável aqueles atleticanos que arrancaram grades de proteção, causando mais prejuízo ao seu amado Clube.

Prejuízos que podem ser ainda maiores, pois certamente alguma punição virá por parte dos tribunais da Confederação Brasileira de Futebol.

Mas, vexame à parte, o futebol mostrado foi digno de dois grandes times. Dois campeões.

Veja os melhores momentos:

https://youtu.be/IznFAmWU6_8?si=wYNHlUW1vkRP1DKA

Gabigol dá

seu recado.

Ele jogou bem, mas não foi tão decisivo como no primeiro jogo.

Mas Gabigol não poderia passar sem marcar sua presença.

Assim, aproveitou a grande audiência do jogo na Tv Globo e anunciou sua saída do Flamengo.

Fez os agradecimentos de praxe, beijou respeitosa e ardorosamente a camisa rubronegra e disse que a partir de 31 de dezembro, seu endereço será outro.

Esse endereço é o Cruzeiro.

Uma boa jogada da Raposa do futebol mineiro.

Ganha o Gabigol que precisa de um novo desafio.

Ganha o Cruzeiro que terá um camisa 9 decisivo, goleador.

Ganha o futebol mineiro, pois Gabigol é um show à parte. É provocador, é marrento. Alguns acham que ele é mascarado.

Eu acho que é um grande personagem e o futebol precisa desses pacíficos agitadores, incentivadores, provocadores.

Ganha, também, o futebol brasileiro.

Esporte

E Saúde

Recebo interessante noticia a respeito de Esporte.

Leia:

“Dois residentes do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) foram convocados para atuar como médicos em campeonatos esportivos nacionais. Thomas Brolin e Gabriel de Martin Rossoni, ambos do segundo ano em Medicina do Exercício e do Esporte, foram selecionados para atender nos Jogos da Juventude, em João Pessoa, e nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Brasília, respectivamente. Segundo o Diretor Médico Samir Daher, a experiência permite que os residentes pratiquem atendimentos de urgência e acompanhem atletas de alto rendimento, complementando sua formação. A proposta dos jogos, nos diferentes estados do Brasil, tem como foco a promoção da saúde, a formação atlética e a inclusão de jovens no esporte.”

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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