A chance perdida. Blog Mário Marinho
Na noite desta quinta-feira, o Corinthians deixou escapar grande chance de sair na frente no confronto com o argentino Racing pela vaga na final da Sul-Americana, ao empatar o jogo na Neo Química em 2 a 2.
Também o Cruzeiro, em Minas, perdeu boa chance ao empatar seu jogo contra o fraco Lanús em 1 a 1.
A Copa Sul-Americana, maldosamente chamada de Série B da América do Sul pelo jornalista Milton Neves, dá premiação de 6 milhões de dólares (cerca de R$ 30 milhões) ao campeão e de dois milhões de dólares (cerca de 10 milhões) ao vice e ainda abre a possibilidade de participação em outros torneios que pode aumentar a premiação.
O jogo de volta do Corinthians será na próxima quinta-feira, em Buenos Aires. O time que vencer se classificará para a final.
A tarefa corintiana não é fácil: o Estádio Perón, casa do Racing, já tem os seus 52 mil ingressos vendidos. Além disso, o clube está bem no forte campeonato argentino: é o quinto colocado.
O empate do Cruzeiro com o Lanús em casa, fica mais gritante porque o time é o 22º colocado numa competição de 28 times – o que mostra sua fraqueza.
Na
Neo Química
Apesar da forte chuva que caiu na noite desta quinta-feira, em São Paulo, o Corinthians teve boas chances de sair de campo com a importante vitória.
Levou o gol do adversário, marcado por Salas, aos cinco minutos de jogo, mas, reagiu prontamente e Yuri Albert empatou aos 10.
Provando sua grande fase, aos 32 Yuri colocou o Corinthians na frente, 2 a 1.
Tudo no primeiro tempo.
Porém, aos 32 do segundo, o Timão acabou levando o gol de empate marcado por Martirena: 2 a 2.
O segundo tempo do Corinthians foi fraco, mas, mesmo assim, criou chances de gol não aproveitadas.
De positivo há que se ressaltar a atuação de Memphis Depay, seu entrosamento com Yuri Alberto e essa nova fase do centroavante corintiano que participa mais do jogo e não é apenas um centroavante que fica à espera de uma bola nas imediações da área adversária.
O jogo de volta será na quinta-feira no estádio Presidente Perón que tem capacidade para cerca de 52 mil torcedores.
Quem vencer, estará classificado. O empate leva a decisão para os pênaltis.
Veja os melhores momentos:
https://youtu.be/1OBHVAvIKX4?si=ROYA9Hez8U45I8pi
No
Mineirão
Com o gigante da Pampulha quase totalmente tomado (57 mil torcedores para capacidade de 62 mil), o Cruzeiro saiu na frente com gol do atacante Kaio Jorge, mas permitiu o empate do Lanús com Carrera.
Quem vencer o jogo de volta, estará classificado para a final. Novo empate leva a decisão para os pênaltis.
Melhores momentos:
https://youtu.be/z4QsGPa2TvA?si=WKKXsPImYfPnAwRs
Na
Arena MRV
Jogando com a casa cheia (44 mil torcedores) o Galo não tomou conhecimento do River Plate e meteu 3 a 0 em noite de brilho de Deyverson, carinhosamente chamado de Deivinho: marcou dois dos três gols (o terceiro foi do artilheiro Paulinho).
Aliás Deyverson é um excelente jogador. Já a cabecinha…
O jogo de volta na próxima terça-feira, será no tradicional Monumental de Nuñes que tem capacidade para cera de 80 mil torcedores e é o maior da Argentina.
A difícil tarefa é facilitada pelo resultado do primeiro jogo: o Atlético pode perder pela diferença de até dois gols que estará classificado para final da Libertadores.
Veja os melhores momentos:
https://youtu.be/wWHoCHhpnFA?si=Axx6MJGVvy8N8u3S
No
Nilton Santos
O Rio de Janeiro, que continua lindo, foi abalado por incríveis cenas de violência e vandalismo proporcionada pela torcida do Peñarol antes do jogo contra o Botafogo.
O Uruguai já foi apelidado de Suíça sul-americana por, entre outras coisas, a educação e civilidade de seu povo.
Mas esses que estavam no Rio, com certeza, estão longe de merecer tal consideração.
Um grupo de cerca de 250 torcedores promoveram quebra-quebra, roubos e violência de todo tipo antes do jogo.
Desses 250 que foram presos, 22 ainda permanecem detidos no Rio.
Com a bola rolando, veio o castigo.
Depois de um primeiro tempo apático, no estádio Nilton Santos, o Botafogo massacrou o Peñarol: 5 a 0.
Fora o baile.
Os gols foram marcados por Savarino (2), Alexander Barbosa, Luiz Henrique e Igor Jesus. Todos no segundo tempo.
Agora, no jogo de volta, o Botafogo pode perder até por uma diferença 4 a 0.
Só mesmo um cataclisma pode tirar a classificação do Fogão.
Veja os melhores momentos:
https://youtu.be/MMwWOoUa_JI?si=dIsBv4j5VkCWkKiY
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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