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Placa para as portas do Corinthians

Placa para as portas do Corinthians. Blog Mário Marinho

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                                Placa boa para as portas do Corinthians

O Corinthians bem que poderia pendurar a placa acima nas portas de sua sede no Parque São Jorge e também no Centro de Treinamento.

Haveria uma enxurrada de candidatos, até porque não se exige nenhuma obrigatoriedade de sucesso, o salário é muito bom e a multa rescisória é gorda, muito gorda.

Basta lembrar a história do técnico Mano Menezes que teve seu contrato renovado às vésperas do fim de mandato de uma diretoria e a nova renovação previu multa rescisória de 20 milhões de reais.

Muito bonzinho, Mano, ao ser demitido dois meses após a renovação do contrato, topou receber apenas 10 milhões.

E agora o Corinthians está às voltas com a contratação de um novo técnico, para substituir o português António Oliveira, demitido nesta terça-feira.

Demonstrando a falta de criatividade da diretoria atual, fala-se na contratação de Fábio Carille, atual técnico do Santos, que está na Série B, e tem multa rescisória de apenas dois milhões de reais.

Fala-se também no argentino Ramon Diaz que tirou o Vasco do sufoco da possibilidade iminente de rebaixamento e acabou sendo demitido em abril deste ano.

A história do vai e vem de técnicos no Corinthians é farta, como mostram os números abaixo, pesquisados pelo companheiro Paulo Vinicius Coelho e divulgados no site no UOL.

“Desde 2019, o Parque São Jorge vive o maior jejum de taças depois do gol de Basílio, em 1977. Foram nove treinadores neste período: Tiago Nunes, Vágner Mancini, Sylvinho, Vítor Pereira, Fernando Lázaro, Cuca, Vanderlei Luxemburgo, Mano Menezes e António Oliveira.”

A grana gasta com contratações e demissões não é nada desprezível, como informa o sério e competente PVC.

“O Corinthians alcançará R$ 15,7 milhões em multas de rescisões de contratos, com a saída de António Oliveira.

O acordo prevê o pagamento de R$ 2 milhões.

Somam-se às cláusulas de saída de Tiago Nunes (R$ 1 milhão), Vanderlei Luxemburgo (R$ 1 milhão), Mano Menezes (R$ 10 milhões e Sylvinho (R$ 280 mil, quatro dos nove técnicos com passagens pelo Parque São Jorge desde o último título conquistado, o Paulista de 2019. Neste período, também passaram pelo clube e não tiveram multas de rescisão os treinadores Vágner Mancini, Vítor Pereira, Fernando Lázaro e Cuca. Dentro desse valor, está o R$ 1 milhão pago ao Cuiabá para liberar António Oliveira e poder contratá-lo em fevereiro passado.”

É fácil fazer festa com o dinheiro dos outros.

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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