Imprensa criativa? Não. Páginas pagas.
Imprensa criativa
Antigamente, a chamada matéria paga nos jornais e revistas – texto produzido por agências para promover empresa ou produto – vinha acompanhada de um aviso colorido para destacá-la do resto da publicação: “Informe Publicitário”. Hoje em dia a situação mudou, as empresas jornalísticas sofisticaram as matérias pagas e elas mesmas passaram a produzi-las. Para isso, criaram departamentos, n’ “O Estado de S. Paulo” ganhou o nome de Blue Studio; na “Folha de S.Paulo”, Estúdio Folha, por exemplo.
O fato a criticar é que as publicações promovem seus clientes mas deixam de lado questões fundamentais. É só oba-oba ou reivindicações, sem lidar com a verdade verdadeira como se diz na hinterlândia paulista.
Um exemplo é “O Futuro da Indústria”, “especial” publicado pelo Blue Studio na semana passada. Contém textos com títulos como “Em busca de modernização, com inovação e compromisso sustentável” – lê-se o texto e o compromisso não é real; “Para liderar mercado de hidrogênio verde, Brasil tem de acelerar marco regulatório”, assunto que depende de um dos mais venais Congressos já empossados no país; “Desafio é criar ambiente menos hostil para a produção brasileira”. Este texto lida com as dificuldades, mas tangencia a realidade.
Sem dúvida, o consumidor brasileiro não vê com bons olhos a brutal diferença de preços – e qualidade – do mesmo produto fabricado aqui e no Exterior, isto sem mencionar a China, país que paga muito mal seus trabalhadores, portanto tudo custa menos.
O que não foi tratado em nenhum dos textos é “O empresário brasileiro é capitalista?”. Não, não é. Ele quer viver de benesses do governo, de taxações absurdas de produtos estrangeiros, de isenções de impostos que não têm como consequência queda dos preços. E a regra básica do regime capitalista, a Lei da Oferta e da Procura, tem mão única para eles. Se a procura é grande, maior que a produção, cobram ágio; se é o contrário exigem favores, isenções, prorrogação de pagamento de impostos, isso quando não sonegam à espera de algum programa que lhes permita pagar a perder de vista – e com desconto – o que devem. Isso quando não quebram, ficam devendo aos funcionários e vão chorar as mágoas passeando pela Europa.
Mas isso tudo não é o pior. O pior mesmo é que sempre escolhem os piores candidatos para apoiar qualquer que seja o nível da eleição.
Para refrescar a memória: o prédio da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – a mais importante de país, tem o nome de Edifício Luís Eulálio de Bueno Vidigal Filho. Quem foi ele? Foi presidente da Fiesp de 1980 a 1986. Também foi presidente da Cobrasma – fabricante de material ferroviário – que foi à falência em 1993. Ele escondeu o fato de que a empresa estava indo à bancarrota, dizia que tudo estava bem. Deu um enorme golpe no mercado. O caso foi arquivado em 1999 pelo juiz João Carlos da Rocha Mattos, preso em 2003 na Operação Anaconda, da Polícia Federal, por vender sentenças.
O atual presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, pediu afastamento de 40 dias no começo do mês porque a empresa que preside, a Coteminas, entrou em recuperação judicial.
Desta forma, os industriais e comerciantes sérios, há em grande número, acabam por ser injustamente incluídos no mesmo pacote. É o mesmo caso dos “evangélicos”.
Este é, infelizmente, o verdadeiro retrato do empresãrio brasileiro, não é o que está na matéria paga.
Hein???
O Parlamento de Israel vai votar uma lei com o intuito de classificar a agência da ONU para refugiados palestinos como uma “organização terrorista”
A agência é a maior organização de ajuda em Gaza. Israel fez falsas acusações tempos atrás alegando que seus partícipes fazem parte do grupo terrorista Hamas.
O que Israel pretende equivale, mutatis mutandi, a dizer que os nazistas eram perseguidos pelos judeus na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial.
Netanyahu seria cômico se não fosse trágico.
Tem gente desacreditando a Justiça e os órgãos reguladores nada fazem.
Na semana passada aconteceram dois episódios. Um foi a prisão – com resistência, foram necessários cinco PMs para imobilizá-lo – de um indivíduo passando-se por delegado e advogado – foram apreendidos documentos falsos e armamento – em um carro com sirene e giroflex irregulares. Um de seus advogados declarou em entrevista que o cliente era inocente, que tudo não passou de uma brincadeira…
O outro episódio envolveu um motorista que disputava um racha – há vídeo provando. Ele bateu em uma mototáxi, sinistro que resultou na amputação de uma perna da passageira. Fugiu do local sem prestar ajuda. Apresentou-se em uma delegacia 40 horas depois, declarou que não percebeu a gravidade da batida e que se evadiu por medo, disse que já havia sido vítima de sequestro-relâmpago. A evidente mentira, é óbvio foi engendrada por sua defesa.
Semanas antes houve a batida de um Porsche em excesso de velocidade dirigido por um motorista bêbado que resultou na morte de quem guiava o carro atingido. Seus advogados criaram inverossímeis versões da batida. O criminoso, depois de muito tempo, acabou tendo sua prisão preventiva decretada.
Uma pergunta à OAB: vale tudo para defender um cliente, não há limite?
Mas o imbatível no quesito desmoralização é o ministro do STF “Adias” Toffoli. Conseguiu o que parecia impossível, superou-se em matéria do inacreditável. E, desta vez, chamou todo mundo de burro. Anulou todas as condenações de Marcelo Odebrecht – que diz que “Adias” é “o amigo do amigo do meu pai”, o suficiente para que se declarasse impedido para julgar qualquer ação que envolva a família – mas manteve o teor das delações que levaram à sua condenação na Lava Jato.
Pode isto, Arnaldo??? PGR, vai assistir a tudo sem pedir um inquérito?
Alguém lembra de um pior?
Nem nos tempos da ditadura. O Centrão no Congresso manteve ontem o veto do coiso de atualização da Lei de Segurança Nacional. Os dois principais itens vetados são os que criminalizava as fake news, a arma predileta da bolsonalha, e o que aumentava a punição de militares por crimes contra o Estado Democrático de Direito, regime que lhes causa ojeriza.
Os “patriotas”
Lembram da súcia de “paralamentares” que foi ao Congresso norte-americano no começo do mês em uma tentativa de desacreditar o STF e saiu com o rabinho entre as pernas? A conta chegou à Câmara! A brincadeira custou quase R$ 55 mil para nossos bolsos.
Os bolsonalhos 03 e Rodrigo Valadares usaram cota parlamentar. Bia Kicis, mas ninguém quer…, Nikolas Ferreira, aquele, e Gustavo Gayer alegaram estar em missão oficial! Desde quando trair seu país é missão oficial? Ah, erro meu, entre eles é praxe…
Mein Gott!!!
A “antalógica” figura do prefeito de Balneário Barra do Sul (SC) disse em entrevista que as enchentes que atingem o Rio Grande do Sul são devidas ao fato de o estado ter poucas igrejas.
“É o estado que tem menos igreja, e lá é centro de…que não agrada aos olhos de Deus”. A inefável personalidade não percebeu que na visão dele Deus é mau, que está se vingando dos gaúchos.
Haja insânia!!!
Uma dúvida
Na semana passada, no jogo entre o Santos FC e América (MG) houve um lance que deu origem a uma discussão infindável. O goleiro santista João Paulo machucou-se ao tentar tirar a bola do atacante mineiro Renato Marques que aproveitou e fez um gol.
Está sendo acusado de falta de fairplay, dizem que deveria ter psarado o lance.
Pergunta inocente: e se o contundido tivesse sido ele algum jogador santista teria completado o lance e feito o gol?
Ou é regra de mão única?
(CACALO KFOURI)
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Copiada do Estadãozinho
Defensoria cobra STF sobre câmeras corporais em SP
Alegação é de(XXX) que a gestão Tarcísio não cumpriu acordo, ao prever câmeras para PMs sem gravação ininterrupta
(XXX) No dia em que a turma aprender que é “a de que” ou “é que” – e que campus, plural campi, é palavra latina, sem tradução em Português, não tem chapéu – vai chover canivete, e suiço!
O “Estadãozinho” segue o “Vocabulário Incorreto da Língua Portuguesa”, o “Vilp”.
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Copiadas do Blog do Ancelmo
legenda
jefe: Ancelmo Gois
miss Caixa/mistake: Ana Cláudia Guimarães (editora)
miss Caixa 2/mistake 2: Fernanda Pontes
errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto
Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. E, afinal, qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem mirar? Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros. É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”. Sem esquecer de que mistake/miss Caixa é a editora.
Como parece que é norma, determinação, no blog escrever errado os nomes de livros, filmes, peças teatrais, novelas, programas de TV e eventos, baixando-lhes as caixas, os erros não serão mais apontados, é chover no molhado. Apareceu um nome? Tá errado!
Cantinho del jefe Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa
Cantinho da mistake/miss Caixa – continua sem acento em Cláudia
Cantinho mistake 2/miss Caixa 2
Só na semana que vem, dengue né mol não…
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