Pré-Olimpico - sufoco

Pré-Olímpico: no sufoco, mas passamos. Blog Mário Marinho

Pré-Olimpico - sufoco

Foi um sofrimento que parecia não ter fim.

E só acabou praticamente no final do jogo.

O Brasil venceu a Venezuela, 2 a 1, mas voltou a jogar mal e fica no ar a pergunta: será Ramon Menezes o técnico ideal para ir à Olimpíada, no caso de classificação?

Na verdade, passamos pela Venezuela, mas a classificação final que decidirá quem vai a Paris só acontecerá neste domingo.

A classificação no momento é esta:

  1. Paraguai – 4 pontos

  2. Brasil – 3 pontos

  3. Argentina – 2 pontos

  4. Venezuela – 1 ponto

No domingo, na rodada final e decisiva, o Brasil pega a Argentina, enquanto o Paraguai enfrenta a Venezuela. Os jogos serão às 20 horas, horário de Brasília.

A grosso modo, todo mundo tem chance de classificação.

Se o Brasil vencer a Argentina, chegará aos 6 pontos e estará classificado. No caso de empate, dependeremos do resultado do jogo entre Venezuela e Paraguai.

Ou seja, não é nada fácil a vida da nossa Seleção.

No jogo dessa quinta-feira, o Brasil saiu na frente com o gol de Maurício, atacante do Internacional-RS.

E Venezuela empatou com Bolívar.

Pouco depois, os venezuelanos marcaram o segundo gol, validado pelo árbitro da partida, mas, alertado pelo VAR, foi rever o lance e apontou irregularidade, anulando o gol.

Ufa!

Fizemos um péssimo primeiro tempo.

O time se apresentou totalmente desorganizado em campo. A impressão que se tinha e que a Venezuela estava com pelo menos dois jogadores a mais. Quando o Brasil pegava na bola, apareciam dois ou três venezuelanos para combater; quando eles pegavam na bola, apareciam dois ou três venezuelanos livres como opção de jogada.

E nossos jogadores correndo para lá e para cá, feito baratas tontas.

No segundo tempo, o Brasil voltou até um pouco melhor.

Mas, sinceramente, ainda não sei quem eram os armadores do Brasil, os jogadores encarregados de fazerem a bola chegar até os atacantes John Kennedy e Hendrick que ficavam completamente isolados, esquecidos.

Quase ao final do jogo, quando o Brasil precisava desesperadamente da vitória, vimos à beira do gramado duas substituições prontas: dois volantes que entrariam. Um absurdo: o time precisa da vitória e o técnico resolveu colocar dois volantes em campo!

Felizmente, faltando poucos minutos para acabar, o palmeirense Hendrick deu um passe espetacular para o atacante corintiano Biro que venceu o zagueiro na corrida e marcou na saída do goleiro.

O tão esperado gol da vitória.

Aí, sim, se justificava a entrada de dois volantes, o que ocorreu, pois era preciso se defender com todas as forças possíveis.

Enfim, ganhamos sobrevida.

Mas, o futebol que nossa Seleção apresentou na Venezuela, está longe, muito longe, em distância quase lunar daquilo que se pode chamar de bom futebol.

Do bom futebol brasileiro que nós sempre esperamos de nossa Seleção.

Veja os principais momentos:

https://youtu.be/tgVtjKq5qCk?si=HlkRGXPPfMTUkNoK

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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