Jornalismo maltratado, maltrapilho, precisando de melhorias

  Jornalismo maltratado

A cada 15 dias, às segundas-feiras. é publicado na página A5 d’ “O Estado de S. Paulo” um artigo de Carlos Alberto Di Franco. Ele é especialista em Jornalismo Brasileiro e Comparado; doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra (Espanha); diretor do programa Estratégias Digitais para Empresas de Mídia (ISE); professor convidado da Facultà di Comunicazione Sociale Istituzionale (Roma); professor do Curso de Jornalismo Aplicado do Grupo Estado e diretor da “Di Franco, Consultoria em Estratégia de Mídia”. Sem entrar no mérito de suas posições políticas, títulos não lhe faltam para tratar de Jornalismo.

No seu texto de ontem (5), sustenta que” Os temas das nossas conversas são, frequentemente, determinados pelo noticiário e pela opinião dos jornais. O verdadeiro jornalismo não deve ser antinada. Mas também não pode ser neutro. É um espaço de contraponto. Seu compromisso não está vinculado aos ventos passageiros da política e dos partidarismos. Sua agenda é, ou deveria ser, determinada por valores perenes: liberdade, dignidade humana, respeito às minorias, promoção da livre-iniciativa, abertura ao contraditório. Por isso os jornais são fustigados pelos que, à esquerda e à direita, desenham projetos autoritários de poder.”.

 Continua com “A decisão de ouvir o outro lado não é honesta [é das maiores perdas de tempo e espaço], não se apoia na busca da verdade, mas num artifício que transmite um simulacro de isenção, uma ficção de imparcialidade. O assalto à verdade culmina com uma estratégia exemplar: repercussão seletiva. O pluralismo de fachada convoca pretensos especialistas para declarar o que o repórter quer ouvir. Mata-se a notícia. Cria-se a versão.”.

 Completa com um triste retrato do que ocorre hoje: “A precipitação e a falta de rigor são outros vírus que ameaçam a qualidade. A incompetência foge dos bancos de dados. Na falta de pergunta inteligente, a ditadura das aspas ocupa o lugar da informação. O jornalismo de registro, burocrático e insosso, é o resultado acabado de uma perversa patologia: a falta de planejamento e a obsessão de editores com o fechamento. Análise, interpretação e um bom texto, em qualquer plataforma, sempre vão ter interessados. O segredo é a qualidade.”.

 A ironia de seu texto está no fato de que ele, ou não lê o jornal em que escreve ou os editores da publicação não o fazem. O que se vê são fatos mal apurados, jornalistas apanhando dos hifens. E uma falta de respeito inominável com as famílias de pessoas que morreram e foram enterradas há muito tempo e o necróter responsável pela seção Falecimentos continua a repetir para preencher espaço sem se preocupar com o vazio que deixaram. Ontem, o desrespeitoso (ir)responsável pelas notícias repetiu as das mortes e dos enterros de Amelia Vidal de Almeida Sabenca, Paulo Matsuzaki, José Ribeiro da Silva, Armando Ricardo Junior e  Fernando Henrique Gyorgy.

 Ninguém no jornal parece preocupado com o descaso, a edição foi avisada.

 A Somália está em festa!

“Adias” Toffoli, agora insuflado por um petista raiz – este é – Rui Falcão, resolveu voltar sua caneta contra a ONG Tranparência Internacional. Ele pede que se investigue se a ONG recebeu parte da grana das  multas de acordos firmados  na Lava Jato. Todos os malfeitos foram confessados publicamente e reconhecidos pelo STF. Toffoli diz ser “duvidosa” a criação e constituição de uma entidade privada para gerir recursos públicos derivados do pagamento de multa às autoridades brasileiras.

A Procuradoria-Geral da República, no entanto, garantiu, em dezembro de 2020, quando comandada por Aras, aras, vejam só, que a ONG não recebeu qualquer tipo de pagamento pela assistência prestada na leniência. A presente ação não passa de mais uma toffolice de quem deseja enterrar de vez a Lava Jato, quer limpar os ataques que fez a Lula.

Léo Pinheiro (OAS) entrou na luta. Até José Dirceu quer que suas condenações sejam anuladas. Isso é só a ponta do icerberg, será um liberou geral.

O Brasil vai destronar a Somália como o país mais corrupto do mundo e o eleitor vai ajudar, Dirceu, se conseguir seu intento, será eleito em 2026.

Dois pesos, duas medidas.

Um PM foi assassinado em Santos, a Operação Escudo foi deflagrada novamente. São sete mortos até o momento, um deles um catador de lixo, todos em confronto com policiais segundo a Secretaria da Segurança Pública, mas não há uma imagem de câmera corporal que comprove a declaração.

 Uma mulher foi estuprada por um grupo de 11 PMs em Guarujá. É a Ouvidoria da PM e a Polócoa Civil que estão lidando com o caso, não é importante para a SSP.

Por onde anda Micheque?

O ignaro ignóbil, desde janeiro, flana em sua casa em Angra dos Reis (RJ). Já foi avistado pelos filhos, amigos, a única ausente até o momento é Micheque.

Ele resolveu, nos moldes do que fez no Alvorada, criar um cercadinho.

Providência mais que apropriada para conter gado.

A rapadura é doce, mas não é mole.

Os dubladores estão preocupados. Acham que em futuro próximo o uso de Inteligência Artficial pode substituí-los. Estão em movimento para regulamentar o uso de IA. A mobilização não se restringe ao Brasil.

Uma das envolvidas na causa é Ângela Couto, dubladora e porta-voz do Dublagem Viva, diz que há “Um risco muito grande de desemprego, além de uma perda cultural gigantesca.”.

Aqui reside parte do problema: existe perda cultural maior que a própria dublagem? Vozes de dubladores que nem de longe ornam com as dos atores dublados; traduções malfeitas que eliminam a graça das piadas.

Só para lembrar. No filme “Manhattan”, Woody Allen tem, no original, uma fala engraçadíssima, um trocadilho intraduzível, “Did you” Do jeito que pronunciou saiu “didjew”…

Na minha infância, dia desses…, som original e legendas eram incentivos para aprender Inglês e a ler.

Mais do mesmo

O Corinthians, depois de quatro derrotas seguidas, demitiu o técnico Mano Menezes. É o mesmo rame-rame de sempre, não tem time, a diretoria, a começar pela presidência, é lamentável. Acham que trocar o técnico vai resolver alguma coisa. O problema é mais no alto. Me engana que eu góstchio!

 Acontece em todos

 O que mais se tem visto nos telejornais globais é a queda de sinal durnte as entradas externas.

(CACALO KFOURI)

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Copiadas do Blog do Ancelmo

 legenda

jefe: Ancelmo Gois

 miss Caixa/mistake: Ana Cláudia Guimarães (editora)

mistake 2/miss Caixa 2/miss Crase: Fernanda Pontes

errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto

Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. E, afinal,  qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem mirar?

Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros.

É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”. Sem esquecer de que mistake/miss Caixa é a editora.

Como parece que é norma, determinação, no blog escrever errado os nomes de livros, filmes, peças teatrais, novelas, programas de TV e eventos, baixando-lhes as caixas, os erros não serão mais apontados, é chover no molhado. Apareceu um nome? Tá errado!

 Cantinho del jefe

1 – ‘CPX’: Justiça extingue ação contra Carla Zambelli, Flavio Bolsonaro e Mario Frias por fake news

Centro Social não teria(XXX) legitimidade para representar os moradores do Alemão

(XXX) Que legal, hein, jefe, a Justiça extingiu sem ter certeza… Não tem, caramba!

 A Justiça julgou extinta a ação civil pública movida pelo Centro Social Comunitário Favela em Desenvolvimento, contra o senador Flávio Bolsonaro e os deputados Carla Zambelli e Mario Frias, onde(XXX) a entidade pedia por reparação e danos coletivos R$ 600 mil de indenização aos moradores da favela.

(XXX) Ação não é lugar pra ser onde, jefe, é em que!

2 – Ação de Chico Buarque contra o Twitter(?) terá sentença no dia 20

(?) Não é mais X, jefe?

Artista que os dados de perfil que usou música sua para ilustrar manifestações de direita

Traduza, por favor.

Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa

1 – Entre os argumentos dos europeus, um deles chama (?) atenção.

(?) É mesmo, errador, tá registrado em cartório? Chama a atenção, escriba.

Segundo o governo alemão, caso seja julgado procedente o pedido, o pagamento seria obrigação do governo brasileiro. Isso porque bens alemãs(X) foram sequestrados à época do caso para “fins garantir futuras indenizações”.

(X) Alemães, cara-pálida.

“A alegação de que caberia ao governo brasileiro indenizar as vítimas é de uma disfarçastes(!!!!!!) absurda,

(!!!!!!) Mein Got, sr. causídico, desfaçatez!!!

Cantinho da mistake/miss Caixa – continua sem acento em Cláudia

 Cantinho da mistake 2

 1 – (…). Dados (X) Grupo Fleury mostram que o número da venda de vacinas contra dengue aumentou,

(X) Do, mistake 2.

2 – Preocupados com a quantidade de gente que costuma lotar as ladeiras de Santa Teresa no carnaval, moradores estenderam essa(XXX) faixa na Rua Cândido Mendes,

(XXX) Esta, mistake 2, a que você apresenta.

3 – Após a consulta, o entendimento da União é de(XXX) que o delegado federal de carreira terá de devolver R$ 87.560,67, recebidos de forma indevida.

(XXX) Mistake 2, é que ou o de que!

 (…). Sua detenção perdurou até maio, quando voltou a ter direito a(*)

• • (*) MsCr, uma crasezinha bem que pega  bem aí.

 4 – (,,,). A ideia é que funcione como um simulador (X) bolhas de oxigênio do oceano.

(X) De, mistake 2.

Cara-pálida anônimo

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