Teremos jogo. Blog Mário Marinho
Está certo que o Manchester City é um grande time e tem um dos melhores técnicos do Mundo, Pepe Guardiola.
Está certo que o Manchester City é o atual tricampeão da forte Premier League, o rico Campeonato inglês. Simplesmente levou as edições de 2020/21, 2021/22 e 2022/23.
Tá certo que o goleiro é o ótimo Ederson, da Seleção Brasileira e que o atual artilheiro do time é o muito perigoso Erling Haaland.
É muito, merece respeito, mas não é assustador nem imbatível.
O Fluminense tem um esquema criativo de jogo implantado por Fernando Diniz que pode, sim, assustar o adversário.
Diniz é o mais criativo dos técnicos que temos no Brasil.
Pena que seu esquema de jogo não dê certo na Seleção Brasileira, onde o imediatismo é imperativo.
Mas para o jogo de amanhã, 22, sexta, tenho certeza que o Fluminense encara numa boa o time inglês.
Ontem, quando conversava com meu filho Cássio Marinho e expunha minhas opiniões, ele me fez uma advertência.
– Mas, Pai, o Al-Ahly, time bem mais fraco, mas, muito fraco que o Manchester criou pelo menos três chances de gol. Se não fosse o goleirão Fábio, sei não. Acho que os atacantes de City não vão perder chances como essa.
Eu também acho que não.
Mas se o Fluminense quiser ser campeão do Mundo, precisará fazer um jogo perfeito.
E um jogo perfeito é aquele em que a defesa não comete esses desatinos.
Se a defesa não falhar e o ataque jogar o que sabe, teremos jogo. Teremos um jogão.
Nesse caso, as chances tornam-se iguais.
Como se sabe, Fernando Diniz, 49 anos, é formado em Psicologia e sabe como mexer com a cabeça dos jogadores.
Pois agora ele tem um prato cheio.
Um tabloide inglês publicou uma gracinha afirmando que o time do Fluminense é formado por aposentados.
E citou nominalmente: Marcelo (35), Felipe Melo (40), Fábio (43), além de Samuel Xavier, Ganso, Keno e Germán Cano – todos acima dos 33 anos.
Não achei graça nenhuma.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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