A culpa não é da internet. É da falta de cuidado dos jornais

A culpa é só da internet?

É unânime, todos os analistas atribuem a queda na circulação de jornais e revistas em papel às versões digitais. Mas será só por isso? No Brasil, o que se vê é queda nas versões digitais também. Está havendo uma enorme queda concomitante de qualidade em ambos os meios.

Uma das maiores vítimas da falta de qualidade é o idioma pátrio. Problemas na área sempre houve, mas havia revisores, concertav ops! consertavam as escorregadas; havia os chamados copydesks, que davam estilo às publicações, um padrão na escrita. Hoje o que se vê, tanto no impresso como no digital, é a mesma palavra escrita de jeitos diferentes na mesma página. Certa na primeira vez, errada na segunda.

Contrariando as análises, o jornal “The New York Times”, apesar da queda no impresso, ainda mantém uma circulação de mais de 620 mil exemplares durante a semana e acima de 1 milhão aos domingos. No digital são mais de 10 milhões de assinantes. Por quê? Qualidade. Na versão impressa não tenta bater a velocidade possível na internet, faz análises profundas dos fatos superficialmente noticiados no imediatismo digital. No popular, o NYT descobriu a pólvora sem fazer barulho. O jornal vem apresentando lucro crescente a cada trimestre.

O que se vê por aqui? Somados os números de assinantes de todos os impressos e digitais o total mal chega à metade dos 10 milhões do NYT. Lembrando que os número total  de assinantes das edições digitais nos EUA ultrapassa os 25 milhões de assinantes.

Faz algum tempo que a política administrativa adotada em todos os órgãos de informação, TVs incluídas, é a de demissão dos que recebem os maiores salários e a substituição deles por pessoas cuja qualidade deixa a desejar. A existência do “Mirando” só é viável em razão da perda de qualidade dos informativos, desastres comentados dia após dia. E muitos, como nos casos do “Blog do Ancelmo” e d’“O Estado de S. Paulo” sem que alguma providência seja tomada. Resultado, queda de circulação e audiência. E o bode expiatório, mais uma vez é a internet.

O que aconteceu ontem com o outrora “Estadão” levou-me de volta aos 10 anos de idade, que longa viagem! Meus irmãos e eu tínhamos horário para dormir, não havia como ouvir pelo rádio os jogos do Coringão no meio da semana. Acordávamos cedinho, íamos para a varanda na frente de casa e ficávamos à espera do entregador de jornais. Papai assinava o “Estado”, à época  sem aumentativo ou diminutivo. Ao avistar o portador da esperada edição, pedíamos que a jogasse para a gente. Então, líamos a cobertura do jogo, cheia de detalhes e fotos. Viva o Timão, ganhou mais uma! Isso em um tempo em que as rotativas não eram tão rápidas e os meios para distribuição eram mais lentos em razão das condições dos veículos e das ruas.

Pois é. Também assino o mesmo jornal, a diferença é o diminutivo. O que aconteceu anteontem? O Coringão disputou importante partida contra o Vasco da Gama na casa do adversário. Ganhou de 4 a 2. Assisti ao jogo pela TV, deu confa no finalzinho. Cansado, não esperei pelos comentários ao fim do jogo. Amanhã, leio no jornal. Dormi. Cedinho, como nos velhos tempos, vou buscar o jornal e… nenhuma notícia, nenhuma linha sequer!  Mein Got, apesar de  todos os recursos disponíveis hoje, devem ter fechado a edição às 21 horas, o que só acontecia no passado com as que seriam distribuídas no interior, e de trem!

Depois, a turma põe a culpa na internet…

 Ainda no tema

 Este digitador assina três jornais, um é impresso, dois são digitais. O R.G. baixo deve pesar, mas a diferença de absorção das letrinhas no papel é infinitamente maior em comparação às que estão na tela. Ao redor de hora para ler o primeiro, quarenta minutos no total, se tanto, para os outros dois.

 Não!!!

 O PL, o partido de 00, 01 e 03, apresentou à Mesa Diretora da Câmara um  pedido de cassação do mandato do deputado André Janones.  Os motivos foram denúncia de rachadinha feita por um ex-assessor e o vazamento de um áudio em que Janones usa ajudinha como sinônimo de rachadinha.

Erro grotesco do PL, deveriam pedir que ele se filiasse ao partido, sentir-se-ia em casa na companhia dos outros lenhadores.

Tem jeito um país assim?

O Rio nas mãos de milícias e traficantes; em São Paulo e outros estados impera o PCC; o Comando Vermelho, além de agir no Rio, onde foi criado, estendeu seus braços armados para Acre, Amapá, Alagoas, Bahia, onde conta com a ajuda de um desembargador, Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso, Pará, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Antes, durante e depois de cada partida de futebol assiste-se a guerras entre quadrilhas que recebem o delicado nome de torcidas organizadas.

A bandidagem tem tamanho desprezo pelas autoridades responsáveis pela segurança das pessoas que não se dá o trabalho de se esconder. Uma facção de nome Trem Bala, surgida em Pernambuco, levou o terror para a região de Porto de Galinhas, famoso ponto turístico perto de Recife. Seus componentes divulgam o que fazem pelo YouTube, mostram musiquinhas e desafios aos concorrentes:

https://www.youtube.com/shorts/lB3cKWUhWdE

https://www.youtube.com/shorts/y0UJT3IaLig

Hein? A Polícia? Assiste aos vídeos e fica por isso mesmo.

Caramba, a situação está dura

 E é só a situação. O outrora perigote Kadu Moliterno, o Juba garanhão da novela “Armação Ilimitada”, não “arma” mais e virou garoto-propaganda de produtos elevatórios. “Mole eterno, nunca!”.

Money makes the world go round, I want more, good bye my privacy.

(CACALO KFOURI)

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Copiada do Estadãozinho

 Coluna do Estadão

 GOSTEI. O ex-(Procurador-Geral)(?) da República Augusto Aras afirmou que o presidente Lula fez “escolha acertada” ao indicar Paulo Gonet ao posto que já foi dele.

• NADA DISSO. O PT demonstra que não vai desistir de tentar o comando do Ministério da Justiça. (…). Nessa avaliação, o PSB não teria direito a indicar um sucessor para Dino, como o secretário-(X)executivo Ricardo Cappelli .

(X) O Estadãozinho e seus hifens atrapalhosos… Não tem, cara-pálida, só o geral merece. Tá vendo, é um geral com, diferentemente de Assembleia Geral, que não tem mas vcs põem – e ainda querem discutir.

• SONHO MEU. O PSB, por sua vez, gostaria de ver Cappelli como ministro(?) da Justiça efetivo.

(?) Que (falta de) critério é este, Procurador-Geral em alta e ministro em baixa?

FALECIMENTOS

O necróter ressuscitou, matou e enterrou Raimundo Nonato mais uma vez. Se ao menos fosse esperto escolheria mortos com nomes difíceis de lembrar.

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Copiada do g1

 Agente da Força Nacional morre baleado em Vila Valqueire; mulher também foi atingida

Policial de folga, que veio de Alagoas, ouviu disparos na casa ao lado e, ao(XXX) ver o que estava acontecendo — e de arma em punho —, foi surpreendido com um tiro na cabeça.

(XXX) Não, cara-pálida, não foi ao ver, foi quando “foi ver”. Para evitar o foi, foi, “ao sair para”, viste?

Gente preparada, hein? No mesmo dia, agentes de Alagoas e Acre, seguindo indicações de um waze da vida, entraram em uma favela e foram assaltados por traficantes. Estão no Rio justamente para combater a turma… Não vai dar certo…

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 Copiada do UOL

STF decide que imprensa pode ser responsabilizada por fala de entrevistado

Em 1995, o Diário de Pewrnambuco(!) divulgou entrevista com o delegado Wandenkolk Wanderley, também já morto, que acusou Ricardo Zarattini Filho de participar do atentado a(X) bomba no Aeroporto dos Guararapes, em Recife, em 1966, durante a ditadura militar

(!) Onde fica este, cara-pálida? No Brawsil?

(X) Cara-pálida, à bomba, à mão armada, à mão, viste?

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Copiadas do Blog do Ancelmo

 legenda

jefe: Ancelmo Gois

miss Caixa/mistake: Ana Cláudia Guimarães (editora)

mistake 2/miss Caixa 2/miss Crase 2: Fernanda Pontes

errador/mister Crase/mister Caixa: Nelson Lima Neto

Por que continuar lendo o blog se tem tanto erro e dá tanto trabalho? É que, apesar da decadência do texto, continua sendo uma boa fonte de informações. E, afinal,  qual seria o sentido de fazer o “Mirando” sem mirar?

Pra mode de agilizar a publicação das barbaridades e gastar menos tempo, foram criados grupos por cara-pálida. Neles estarão somente as frases com os erros.

É evidente que muitos dos erros que aparecem nos títulos, mas não nos textos, são cometidos por quem publica as notas. De qualquer forma, a responsabilidade é dos autores, devem fiscalizar o produto final, no Jornalismo não deve e não pode valer o triste “caiu na rede, é peixe”. Sem esquecer de que mistake/miss Caixa é a editora.

Como parece que é norma, determinação, no blog escrever errado os nomes de livros, filmes, peças teatrais, novelas, programas de TV e eventos, baixando-lhes as caixas, os erros não serão mais apontados, é chover no molhado. Apareceu um nome? Tá errado!

 Cantinho del jefe

Cantinho do errador/Mister Crase e Caixa

 1 – Nas pesquisas sobre Flávio Dino, destaque ao abaixo(X)  assinado contra sua indicação ao STF

(X) Tem hífen, errador. Falta no texto também.

Miracolo, miracolo, corrigiram no título e no texto.

Das cinco pesquisas relacionadas ao nome do futuro(!!!) ministro do Supremo que foram mais recorrentes nos últimos sete dias,

(!!!) Tem bola de cristal, errador? A nota que publicou põe em dúvida o futuro, mas, pelo jeito, não entendeu patavina do que está nela. Troque por “do indicado para” e aí combinará com o texto.

Eike Batista e a multa de quase R$ 1 bilhão cobrada pela CVM na Justiça Federal do(XXX) Rio

(XXX)  No Rio, errador. Errado no texto também.

Cantinho da mistake/miss Caixa

 Cantinho da mistake 2

 1 – Autora do best-seller ‘Como água(?) para chocolate(?) ‘, Laura Esquivel diz que sente falta de opções gastronômicas de seu país na capital

Embaixadora do México no Brasil há um ano e meio, a escritora mexicana Laura Esquivel – autora do best seller ” Como Água(?)  para Chocolate(?) ” (1989) participou na manhã desta quarta-feira do 3° Fórum Global contra o Racismo e a Discriminação da UNESCO(*),

(?) E aí, miss Caixa 2, dúvida existencial?

(*) Aqui temos um problema, Houston. A sigla não é em Português, entonces vale como está ou Unesco.

2 – Sede do Grajaú Country Clube(?), na Zona Norte do Rio, vai a leilão por dívidas trabalhistas

Tradicional clube da Zona Norte do Rio, o Grajaú Country(?),

(?) E aí, mistake 2, dúvida existencial?

3 – (…). Dona(?) do alambique Paratycana, Maria Izabel Gibrail Costa briga na Justiça para manter seu nome na bebida que é feita de forma artesanal e considerada uma iguaria na região.

(…). Agora será julgado um recurso de Dona(?) Maria Izabel.

(?) Deu tilt, mistake 2? Um recurso da dona, Maria Izabel, viste?

Cara-pálida anônimo

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