A hora da onça beber água. Blog Mário Marinho
Ensina a inteligente escola dos matutos, e todo paulistano sabe disso de cor e salteado, que a onça bebe água no final do dia, começo de noite.
Esse é o momento que os caçadores adoram e temem.
É mais fácil pegar a onça nesse momento, porque ela está distraída, pensando só na água, afirma experiente caçador.
Parece fácil, mas se errar o caçador vira jantar.
É assim que está o Fernando Diniz nesse momento.
Bota o time para jogar o futebol convencional ou insiste no Dinisismo?
Ele pode estar se arriscando a conhecer a terceira derrota nesse torneio Eliminatório.
Já perdemos para o Uruguai e Colômbia.
Eu tenho grande admiração pelo trabalho do Diniz e fiquei feliz com a escolha dele para treinar a Seleção Brasileira.
No jogo contra a Colômbia, eu até achei que a seleção havia entendido o Dinisismo e o estava praticando, pois, aos 4 minutos de jogo o Brasil fez 1 a 0.
Gol no comecinho do jogo é o sonho de todos e o pesadelo de quem toma o gol.
Raciocinei pela lógica: a Colômbia vai se apavorar e o Brasil vai conseguir uma bela vitória.
Suave engano.
O domínio brasileiro durou apenas 15 minutos.
Só o tempo suficiente para os colombianos respirarem e assumirem o controle do jogo.
Levamos dois gols do craque Luis Diaz que desmontou e expôs a fraca atuação da defesa da Seleção Brasileira.
Temos pela frente, nesta terça-feira, 21, às 21h30, a Argentina pela frente. Só lembrando um detalhe: Los Hermanos são os atuais campeões do mundo.
Esse é, sem dúvida, o clássico de maior rivalidade no mundo.
Foram 108 jogos.
O Brasil tem:
43 vitórias
29 empates
39 derrotas.
A Argentina:
39 vitórias
26 empates
43 derrotas
Veja que os números mostram que há poucas diferenças nos desempenhos dos dois times.
Nesses 108 jogos, o Brasil tem apenas 4 vitórias a mais que a Argentina.
Mas o jogo de amanhã, terça-feira, representa para o Brasil muito mais que números estatísticos.
Se o Brasil perder, pode terminar a atual rodada de jogos das Eliminatórias fora da zona de classificação.
Um absurdo!
E olha que se classificam os seis primeiros classificados e o sétimo vai para a repescagem.
Então, Diniz, todo cuidado é pouco: a onça estará bebendo água. Não se transforme em jantar.
Em
Campo, as meninas.
Lá no Estádio Independência, que me traz muitas saudades, o Cruzeiro venceu o Atlético e se tornou campeão mineiro feminino.
O Cruzeiro venceu por 1 a 0, gol de Byanca, e conquistou o título que não via há quatro anos.
Foi a segunda conquista do Cruzeiro.
Em Recife, o Sport venceu o Náutico por 2 a 0 e sagrou-se campeão pernambucano de futebol feminino.
Os gols foram marcados por Bicê e Layza.
Na Vila Belmiro, um resultado surpreendente na primeira partida da decisão do estadual feminino: São Paulo 2 x 1 Corinthians.
O Timão não sabia o que é perder há seis meses.
Na tarde ontem, na chuvosa Vila Belmiro, o Timão saiu na frente com gol de Vic Albuquerque, mas Aline e Ariel, de pênalti, viraram o jogo.
Nos minutos finais, foi marcado um pênalti contra o São Paulo.
Chamado a intervir, o VAR apontou que a falta havia sido cometida fora da área.
É o VAR fazendo o que dele se espera: corrigindo a falha humana.
Veja os gols do Fantástico:
https://youtu.be/ckt8MFzbbLs?si=W3xSjQJPQu7SOU3p
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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Véi, que achado esse seu post! Fui lendo e me amarrei na maneira como você destrinchou tudo. Já fiz aquele favoritos maroto no seu site para não perder de vista ^^
Mandei pra ele, pro Mário Marinho! Vai ficar feliz. Volte sempre, todos os dias, Rafaela!