Aproveite a chance, Diniz. Blog Mário Marinho
O técnico Fernando Diniz tem hoje, 16, no jogo Contra a Colômbia, pelas Eliminatórias da Copa, a grande chance de começar a mostrar qual será a Seleção de Fernando Diniz.
Isso porque o destino deu um empurrãozinho e ele terá que fazer pelo menos três alterações no time, todas por problemas de contusão: Neymar, Casemiro e Ederson.
Quando falo que será a grande chance não estou fazendo cobrança ao Fernando Diniz.
Mas já é o quinto jogo que ele dirigirá a Seleção.
O começo não foi nada alvissareiro: perdemos do Uruguai, 2 a 0, e empatamos com a Venezuela, 1 a 1.
Não se pode fazer cobranças com tão pouco tempo na Seleção: apenas 4 jogos.
Mas é preciso otimizar esse pouco tempo para implantar o modelo de jogo que ele pretende da Seleção.
Além das substituições por contusão, estamos disputando a mais fácil eliminatória de toda a história da Copa do Mundo.
A América do Sul tem 10 países.
Com o aumento do número de países que participarão da Copa de 2026, a Fifa designou para a América, 6 vagas diretas e uma que pode ser conquistada na repescagem.
É claro que o Brasil se classificará. Reta saber como.
Teremos um jogo bonito, envolvente, como o Fluminense, ou permaneceremos com o sonolento jogo da era Tite?
Na convocação e escalação, Diniz trouxe novidades, como a do bom volante André para a vaga aberta pela contusão de Casemiro.
Na frente, poderá escalar um ataque veloz, jovem e criativo com Rodrygo, Vini Jr. e Gabriel Martinelli.
É muito boa a ideia de aproveitar o ótimo entrosamento dos atacantes do Real Madri.
Gabriel Martinelli, que joga no Arsenal, acaba de renovar seu contrato, que terminaria em 2025. O novo contrato vai até 2027.
Ninguém tem uma trajetória desta no disputado campeonato inglês.
Mas espero que Diniz ofereça chance ao jovem Hendrick, o craque do momento.
É preciso aproveitar sua juventude, sua explosão muscular e oferecer a chance de jogar para que o jogador possa se adaptar à Seleção.
Sobre Hendrick, veja o que Fernando Diniz afirmou:
– Vejo nele um potencial gigantesco. Hendrick tem tudo para se tornar um daquele gigantes do futebol brasileiro.
O adversário, a Colômbia, está em 5º lugar na classificação das Eliminatórias. A Argentina lidera com 12 pontos. Todos têm quatro jogos.
O Uruguai está em 2º lugar, com duas vitórias e um empate.
O Brasil está em terceiro lugar, com 7 pontos, com 2 vitórias e 1 empate é o mesmo número de pontos do Uruguai.
Depois, seguem-se a Venezuela, com 7 pontos; a Colômbia, com 6; o Equador, empatado, em números de pontos ganhos, com Chile e Peru. A Bolívia é o lanterna do grupo.
Outro ponto favorável ao Fernando Diniz, é que o jogo será disputa da cidade de Barranquilla, cerca de 500 quilômetros de Bogotá, mas, ao nível do mar. Se o jogo fosse em Bogotá, enfrentaria a altitude de 2625 metros e todas as suas consequências.
Por tudo isso, Fernando, é hora de aproveitar.
Novidade: a
expulsão temporária.
A Fifa vem estudando a adoção da medida de expulsão temporária dos jogadores reclamões.
Sabe aquele bolo que se forma ao redor do juiz em qualquer marcação de escanteio, lateral, falta, escanteio?
Pois é isso que a Fifa quer evitar.
Essa possível modificação está sendo estudada no campeonato inglês, em suas categorias de base.
Vamos esperar e conferir.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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