Jogaço. Blog Mário Marinho
JOGAÇO!!!
Botafogo e Palmeiras protagonizaram, ontem, no estádio Nilton Santos, um desses jogos fadados a entrar para a história.
Não foi jogo ou jogão – simplesmente um jogaço!
Foi uma peça com dois atos absolutamente distintos.
No Primeiro Ato, vitória dos atores que marcaram três gols. O que não é de todo inusitado.
No Segundo Ato, os outros atores, consideraram que houve uma provocação e marcaram quatro gols. Terminaram, portanto, com a vitória em 4 a 3.
Eu costumo ver futebol tendo ao meu lado a Primeira Dama deste blog, Vera Marinho.
Aos 15 minutos de jogo, comentei com ela:
– O Palmeiras está levando um baile.
Só dava o Botafogo no ataque, sufocando o Verdão.
O resultado veio a cavalo: aos 21 minutos, Eduardo fazia Botafogo 1 a 0.
Mas o massacre continuou.
Aos 30, Tchê Tchê fez 2 a 0.
Aos 36, Júnior Santos fez 3 a 0.
E não foram só os gols: inúmeras chances botafoguenses foram criadas e não aproveitadas.
O fim do primeiro tempo deve ter sido recebido com alívio pelos jogadores Palmeirenses tontos com o ritmo do jogo. Teriam pelo menos 15 minutos para respirarem.
O que aconteceu no intervalo?
Hipótese 1 – Lúcio Flávio, técnico do Botafogo, pode ter dito aos seus jogadores:
– Agora é calma para administrar. Vamos tocar a bola.
Hipótese 2 – Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, pode ter ligado seus jogadores na tomada de 220 e acionado o modo Jogar Futebol.
O certo é que, no segundo tempo, houve mudança radical no jogo.
O Palmeiras começou a atacar e foi pressionando o Botafogo, numa total inversão de papéis, considerando o primeiro tempo.
Comandado pelo garoto Endrick, 17 anos, o time do Verdão foi outro.
E logo aos 4 minutos, Endrick fez o primeiro gol. Gol, não: golaço!
E, aos 39, ele, sempre ele Endrick marcou o segundo gol: 3 a 2 para o Botafogo.
Era o segundo Ato. Os atores cariocas estavam totalmente perdidos.
Aos 49, Flaco Lopes empatou o jogo.
Parecia que tudo terminaria assim, mas aos 55 minutos de jogo, Murilo marcou o gol da exuberante vitória: 4 a 3.
O Palmeiras foi arrebatador.
Além dos três importantes pontos, o nível de futebol apresentado pelo Palmeiras no segundo tempo, não tem preço. É de encher de esperança seus torcedores.
A vitória coloca o Verdão mais vivo do que nunca na disputa do título do Brasileirão 2023.
Pela tabela de classificação, o Botafogo continua com 59 pontos. O Palmeiras tem 56 pontos.
É preciso lembrar aqui que o Botafogo tem um jogo a menos, que será disputado ainda este mês. O jogo é contra o Fortaleza e foi adiado por causa da participação do time cearense na final da Copa Sul-Americana.
Assim, o Botafogo pode voltar a colocar seis pontos de diferença.
Os próximos jogos podem influir e muito nesta classificação. São eles:
Vasco da Gama – no dia 6/11;
Grêmio (C) – no dia 9/11; e, para ficar somente nos três primeiros adversários:
Bragantino (F) – no dia 12/11
Já o Palmeiras tem:
Internacional (C) – no dia 11/11;
Fortaleza (F) – no dia 25 (a confirmar);
América MG – no dia 29/11 (a confirmar).
Teoricamente, a missão do Palmeiras é menos espinhosa que a do Botafogo. Teoricamente.
Teoria que pode ser confirmada na prática, se o Palmeiras voltar a apresentar o mesmo futebol do Segundo Ato de quarta-feira.
Veja os gols da rodada:
https://youtu.be/5CuxUxAy1L8?si=X3YNljPEY5pDG0m_
https://youtu.be/5CuxUxAy1L8?si=X3YNljPEY5pDG0m_
Infopédia
Desperdício ou esperdício?
Essa é uma dúvida que atropela com frequência a todos nós.
A boa dica é que Você pode usar qualquer uma das duas.
Veja o que diz a Infopédia:
Desperdício
- ato ou efeito de desperdiçar; esbanjamento
2.despesa inútil
3.utilização não proveitosa ou má aplicação de algo
4.perda; desaproveitamento
5.[no plural] aglomerado de fios não aproveitáveis para tecelagem, usado para limpeza.
E mais:
a palavra vem do baixo latim disperditĭo, -onis, «ação de perder», pelo castelhano desperdicio, «desperdício».
Esperdício:
É uma variante de desperdício.
Fique à vontade, mas, parece que desperdício tem mais pedigree…
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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