jogaço

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JOGAÇO!!!

Botafogo e Palmeiras protagonizaram, ontem, no estádio Nilton Santos, um desses jogos fadados a entrar para a história.

Não foi jogo ou jogão – simplesmente um jogaço!

Foi uma peça com dois atos absolutamente distintos.

No Primeiro Ato, vitória dos atores que marcaram três gols. O que não é de todo inusitado.

No Segundo Ato, os outros atores, consideraram que houve uma provocação e marcaram quatro gols. Terminaram, portanto, com a vitória em 4 a 3.

Eu costumo ver futebol tendo ao meu lado a Primeira Dama deste blog, Vera Marinho.

Aos 15 minutos de jogo, comentei com ela:

– O Palmeiras está levando um baile.

Só dava o Botafogo no ataque, sufocando o Verdão.

O resultado veio a cavalo: aos 21 minutos, Eduardo fazia Botafogo 1 a 0.

Mas o massacre continuou.

Aos 30, Tchê Tchê fez 2 a 0.

Aos 36, Júnior Santos fez 3 a 0.

E não foram só os gols: inúmeras chances botafoguenses foram criadas e não aproveitadas.

O fim do primeiro tempo deve ter sido recebido com alívio pelos jogadores Palmeirenses tontos com o ritmo do jogo. Teriam pelo menos 15 minutos para respirarem.

O que aconteceu no intervalo?

Hipótese 1 – Lúcio Flávio, técnico do Botafogo, pode ter dito aos seus jogadores:

– Agora é calma para administrar. Vamos tocar a bola.

Hipótese 2 – Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, pode ter ligado seus jogadores na tomada de 220 e acionado o modo Jogar Futebol.

O certo é que, no segundo tempo, houve mudança radical no jogo.

O Palmeiras começou a atacar e foi pressionando o Botafogo, numa total inversão de papéis, considerando o primeiro tempo.

Comandado pelo garoto Endrick, 17 anos, o time do Verdão foi outro.

E logo aos 4 minutos, Endrick fez o primeiro gol. Gol, não: golaço!

E, aos 39, ele, sempre ele Endrick marcou o segundo gol: 3 a 2 para o Botafogo.

Era o segundo Ato. Os atores cariocas estavam totalmente perdidos.

Aos 49, Flaco Lopes empatou o jogo.

Parecia que tudo terminaria assim, mas aos 55 minutos de jogo, Murilo marcou o gol da exuberante vitória: 4 a 3.

O Palmeiras foi arrebatador.

Além dos três importantes pontos, o nível de futebol apresentado pelo Palmeiras no segundo tempo, não tem preço. É de encher de esperança seus torcedores.

A vitória coloca o Verdão mais vivo do que nunca na disputa do título do Brasileirão 2023.

Pela tabela de classificação, o Botafogo continua com 59 pontos. O Palmeiras tem 56 pontos.

É preciso lembrar aqui que o Botafogo tem um jogo a menos, que será disputado ainda este mês. O jogo é contra o Fortaleza e foi adiado por causa da participação do time cearense na final da Copa Sul-Americana.

Assim, o Botafogo pode voltar a colocar seis pontos de diferença.

Os próximos jogos podem influir e muito nesta classificação. São eles:

Vasco da Gama – no dia 6/11;

Grêmio (C) – no dia 9/11; e, para ficar somente nos três primeiros adversários:

Bragantino (F) – no dia 12/11

Já o Palmeiras tem:

Internacional (C) – no dia 11/11;

Fortaleza (F) – no dia 25 (a confirmar);

América MG – no dia 29/11 (a confirmar).

Teoricamente, a missão do Palmeiras é menos espinhosa que a do Botafogo. Teoricamente.

Teoria que pode ser confirmada na prática, se o Palmeiras voltar a apresentar o mesmo futebol do Segundo Ato de quarta-feira.

Veja os gols da rodada:

https://youtu.be/5CuxUxAy1L8?si=X3YNljPEY5pDG0m_

https://youtu.be/5CuxUxAy1L8?si=X3YNljPEY5pDG0m_


 Infopédia

Desperdício ou esperdício?

Essa é uma dúvida que atropela com frequência a todos nós.

A boa dica é que Você pode usar qualquer uma das duas.

Veja o que diz a Infopédia:

Desperdício

  1. ato ou efeito de desperdiçar; esbanjamento

2.despesa inútil

3.utilização não proveitosa ou má aplicação de algo

4.perda; desaproveitamento

5.[no plural] aglomerado de fios não aproveitáveis para tecelagem, usado para limpeza.

E mais:

a palavra vem do baixo latim disperditĭo, -onis, «ação de perder», pelo castelhano desperdicio, «desperdício».

Esperdício:

É uma variante de desperdício.

 Fique à vontade, mas, parece  que desperdício tem mais pedigree…

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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi FOTO SOFIA MARINHOdurante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.

(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)

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