A vitória que o Corinthians perdeu. Blog Mário Marinho
Um empate num clássico é resultado normal.
Se o empate vem aos 54 minutos do segundo tempo, hummm, é doído, mas é normal.
A questão é a seguinte: pênalti existiu ou não?
Aí teremos discussões intermináveis, dependendo do ponto de vista de cada um. Ou sua paixão clubística.
Eu vi o lance pelo menos umas seis vezes antes de tomar uma decisão. É claro que minha decisão não vai baixar o dólar.
No primeiro momento achei que não foi pênalti. No segundo momento, achei que foi.
Minha dúvida permaneceu até o final, quando eu achei que não foi pênalti.
Mas a minha decisão, certa ou errada, não influi no placar, não traz consequência.
Em campo, estava um de nossos melhores árbitros, o forte Anderson Daronco. Ele tem muito mais condições de tomar a decisão.
Se a decisão é certa ou errada, temos o VAR que deveria eliminar dúvidas.
Parece que isso não aconteceu. Ficou estabelecida a dúvida.
O que fazer nestes casos?
Aprendi nos duros bancos da faculdade de Direito, a expressão: “in dubio pro reo”.
Ou seja: se não é possível chegar a uma conclusão absolutamente sem discussões, deve-se presumir a inocência do réu.
Foi o que fiz em minha decisão.
No jogo em si, o Corinthians dominou seu adversário.
Não fosse a espetacular atuação do goleiro João Paulo, o Santos terminaria o primeiro tempo perdendo por 3 ou quatro gols.
Nesse primeiro tempo, o Corinthians finalizou 12 vezes e o Santos nada.
Aliás, depois do jogo, o técnico Mano Menezes também chegou a essa conclusão e até elogiou a atuação do goleiro.
Nos primeiros minutos do segundo tempo, o Santos equilibrou a partida.
Foi por pouco tempo e não foi criada nenhuma jogada perigosa contra o gol de Cássio, que nem sujou o uniforme.
O empate do Santos veio no discutido pênalti cometido pelo zagueiro corintiano, aos 54 minutos do segundo tempo.
Os dois times continuam numa situação, quanto ao rebaixamento, que os médicos definiram como aquela que inspira cuidados.
O Corinthians está em 14º lugar, com 37 pontos, a cinco pontos do primeiro ocupante da vaga no escorregadio terreno do rebaixamento.
O Santos está em 16º lugar com 34 pontos, a dois pontos do primeiro na lista de rebaixados, o Goiás.
Na próxima rodada o Corinthians pega, em casa, o perigoso Athletico que ontem empatou com o São Paulo.
O Santos viaja até o Rio e enfrenta o Flamengo que ainda sonha com o título deste Brasileirão.
São missões difíceis para os dois.
Veja os gols do Fantástico:
https://youtu.be/Ydyn9lLC5lk?si=PuEcprCNlWGwxkjr
Te cuida,
Botafogo!
Com a derrota de ontem para o Cuiabá, 1 a 0, diminuiu para seis pontos a diferença entre o líder e o Palmeiras: 59 pontos a 53.
Ainda é uma diferença notável, mas está caindo.
Já se começa a perguntar se isso se deve a um cansaço inevitável por esta liderando a competição desde a terceira rodada.
Faz sentido.
O São Paulo empatou com o Athletico, 1 a 1, na bela Ligga Arena, em Curitiba.
Foi um resultado normal.
O que chamou a atenção foi o fato do técnico do Tricolor, Dorival Jr., não ter reclamado do gramado.
Na semana passada, após ter levado aquela sapatada do Verdão, 5 a 0, Dorival apontou o gramado sintético do Allianz Parque, como o grande responsável. E até sugeriu que fossem feitos estudos a respeito desse tipo de gramado.
A Ligga Arena, estádio do Athletico, também tem gramado sintético.
O show da
Nossa Bia
Beatriz Haddad Maia fez história ontem na China, ao conquistar os título de simples de duplas no torneio da WTA Elite Trophy.
No final de simples, Bia venceu a chinesa Qinuen Zheng, 18ª colocada no ranking por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (13-11) e 7/6 (7-4).
Cinco horas depois, Bia Haddad estava de volta às quadras para, ao lado da russa Veronika Kudermetova, venceu a dupla Kato/Sutjiadi por duplo 6-3 em apenas 1h13 do jogo.
Com a vitória, Bia soma 700 pontos e deve aparecer em 11º lugar no ranking a ser divulgado pela WTA nos próximos dias.
Portanto, perto de figurar entre o top ten do tênis mundial.
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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