Grande, São Paulo! Blog Mário Marinho
O Flamengo é um time conturbado, vive uma briga nada silenciosa entre o técnico Jorge Sampaoli e os jogadores. A torcida reclama das péssimas apresentações. O time está desarranjado, bagunçado, sem o mínimo de organização.
Mesmo assim, vencer o Mengão num Maracanã com cerca de 70 mil torcedores, num jogo de mata-mata, não é fácil. Não é para principiantes.
Mas o São Paulo conseguiu, e traz a decisão para o Morumbi montado numa importante vantagem.
O empate, com qualquer placar, no próximo domingo dá o título ao Tricolor. Se o Flamengo vencer por 1 a 0 (ou diferença de apenas um gol) a decisão vai para os pênaltis. Só com uma vitória por uma diferença de dois gols ou mais o Flamengo tira o título dos donos da casa.
Ao contrário do que se esperava, foi o São Paulo o time que mandou no primeiro tempo do jogo.
Sampaoli escalou o time do Mengão com três atacantes de ofício: Bruno Henrique, Gabigol e Pedro.
Mas de nada adiantou a escalação deles se a bola não chegava lá.
O São Paulo entrou em campo com um esquema de jogo mais cauteloso. Seu meio campo tinha Pablo Maia, Alisson, Rodrigo Nestor e Lucas Moura.
No ataque, Welligton Rato e Calleri.
Os dois laterais, Rafinha na direita e Caio Paulista na esquerda, foram os destaques nos primeiros 45 minutos.
Pela direita, Rafinha não deixou Bruno Henrique jogar – e ele é um jogador importante, muito importante no Flamengo.
Pela esquerda, Caio Paulista barrou todas as investidas do adversário e ainda foi à frente ajudar no ataque.
Assim, aos 45 minutos, surgiu o gol da vitória.
Rodrigo Nestor fez cruzamento perfeito para o artilheiro Calleri que aproveitou a indecisão do zagueiro Ayrton Lucas e do goleiro Matheus Cunha e marcou de cabeça.
No segundo tempo, o Mengão voltou modificado e com mais espírito de luta, mais gana.
Teve mais posse de bola nesse segundo tempo, quase marcou, mas ficou no quase.
A defesa do Tricolor na técnica, na raça, da forma que a ocasião exigia, neutralizou as estrelas atacantes que mais pareciam estrelas cadentes.
O Tricolor foi um show de competência.
Aliás, competência é a palavra certa para definir a atuação do São Paulo no Maracanã. Isso se levarmos em conta a definição de competência, ela é formada pelo conjunto de habilidade, atitude, conhecimento, planejamento e vontade de fazer.
Mas, como alertou o competente Rafinha ao final do jogo, nada está ganho.
E esse, sem dúvida, é o maior desafio do técnico Dorival Jr: manter o time motivado, ligado, na ponta dos cascos.
Depois de amanhã, 20, o São Paulo volta a campo para enfrentar o Fortaleza, pelo Brasileirão.
É uma boa chance para o técnico Dorival Jr. descansar seus principais jogadores.
Veja os melhores momentos do jogo.
https://youtu.be/O1_V8xvUbMA?si=lfnZS0rjLc2ZP-v3
https://youtu.be/O1_V8xvUbMA?si=lfnZS0rjLc2ZP-v3
Vida de
Jornalista
O título do livro é “Vida de jornalista”.
Mas, na verdade o que o leitor vai encontrar é a vida de um bom jornalista.
Excelente profissional, excelente caráter.
Eu conheci o Luiz Carlos Ramos no começo do ano de 1968, quando cheguei ao Jornal da Tarde, vindo de Belo Horizonte.
Luiz Carlos foi a primeira amizade que eu fiz na minha vida paulistana (a segunda foi o saudoso Roberto Avallone).
Notei a preocupação do Luiz Carlos em me orientar sobre a cidade de São Paulo e sobre o Jornal da Tarde que, na época, era a bíblia do jornalismo.
Depois o Luiz Carlos se mudou para o Estadão e fomos nos encontrar, em 1981, numa viagem inesquecível para Israel onde cobrimos a Macabíada, um tipo de olimpíada que reúne atletas de origem judaica do mundo todo.
Depois de 15 dias de trabalho, tiramos férias que começaram no Egito, passou pela Grécia, Itália, França, Inglaterra e Espanha, acompanhados das respectivas: Maria de Lourdes, do Luiz Carlos, e eu com a Vera Marinho, a minha Sofia.
Agora, Luiz Carlos resolveu contar sua vida. É um livro que com certeza virá recheado de ótimas e divertidas histórias.
Luiz Carlos escreveu o livro “Levantando a Vida”, sobre Ricardinho, da Seleção Brasileira de Vôlei; “Carrasco de Goleiros”, primeira biografia do artilheiro Ronaldo Fenômeno escrita no Brasil ao lado de dois parceiros. Ainda no futebol, escreveu a saborosa biografia de Vicente Mateus, o folclórico e inesquecível presidente do Corinthians. Fora da área esportiva, é dele “Glória, Queda e Futuro” sobre a Odebrecht.
FICHA TÉCNICA
Lançamento do livro “Vida de Jornalista”
Autor: Luiz Carlos Ramos
Dia: 25 de setembro (segunda-feira)
Horário: 19h00
Local: Pizzaria Margherita - Piso Superior
Alameda Tietê, 255 – Jardins
Fone: (11) 2714-3000
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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Muito boa a sua análise sobre a vitória do São Paulo no Rio e as perspectivas. E muito obrigado por divulgar meu livro, Vida de Jornalista, de modo tão simpático, para os seus leitores. Um abraço.
Você merece, amigo!!!