Brabas, pentacampeãs do futebol feminino. Blog Mário Marinho
Foi uma decisão com muita emoção.
A começar pela presença em massa do público (42.326 pagantes, recorde brasileiro na modalidade).
E antes mesmo de começar o jogo, a homenagem feita pelos torcedores ao técnico Arthur Elias, que deixa o Corinthians para assumir a Seleção Brasileira, foi também tocante.
Mas as emoções não pararam por aí.
A Ferroviária, no único ataque que realizou no primeiro tempo, abriu o placar.
As jogadoras corintianas estavam nervosas: dominavam o jogo, mas não conseguiam chegar ao gol da Ferroviária e erravam muitos passes.
E, quando conseguiam, esbarrava na excelente goleira Luciana.
Até que no finalzinho do primeiro tempo veio o empate no gol de Jenifer.
No segundo tempo a história foi outra.
As Brabas voltaram com a força toda, cabeça no lugar, e dominaram o adversário.
Não fosse a ótima atuação da goleira Luciana, o placar teria sido mais elástico.
Aos 12 minutos a pressão corintiana deu certo e Tamires, um dos destaques do jogo, fez o gol da vitória e do título.
O Corinthians foi campeão do Brasileirão em 2018, 2020, 2021, 2022 e 2023.
Essa fileira de títulos não é a consequência de um trabalho de agora. Começou há pelo menos sete anos, quando o Timão fez parceria com o Audax.
Além dos cinco título brasileiros, as Brabas conquistaram também: duas Libertadores (2019 e 2021), três Paulistas (2019, 2020 e 2021), duas Supercopa do Brasil (2022 e 2023) e uma Copa Paulista (2022).
Tudo sob o comando do competente Arthur Elias que, após a Libertadores, deixa o Timão e assume, com todo o mérito, a Seleção Brasileira.
Veja os gols da bela conquista corintiana:
https://youtu.be/XolrEzxcbwY?si=VtmN8AxluSk8REA6
https://youtu.be/XolrEzxcbwY?si=VtmN8AxluSk8REA6
Ainda a Seleção Brasileira
Claro que o Brasil não goleou a Inglaterra, a Alemanha ou a Argentina.
O adversário foi simplesmente a Bolívia que, como se sabe, é um freguês fora de casa.
Quando joga nas alturas de Quito (2.850 metros) a situação muda. Isso acontecerá no jogo de volta.
Mas qualquer goleada faz bem. Se o jogo for oficial, pela Copa do Mundo, melhor ainda. E muito mais se marca a estreia de um novo técnico, como o caso de Fernando Diniz, um técnico jovem e inovador, a felicidade aumenta.
Amanhã, terça-feira, 12, a Seleção volta a campo para enfrentar o Peru, em Lima. Trata-se de um adversário mais forte.
Futuro Guga?
A vitória de virada e emocionante (4/6, 6/4 e 6/3) sobre o norte-americano Learner Tien fez do carioca João Fonseca, de 17 anos, o campeão do US Open juvenil de 2023. Além disso, ele será o primeiro colocado do ranking juvenil da ATP.
Fonseca é o terceiro brasileiro a conquistar um título de grand slam juvenil em simples. Tiago Fernandes, em 2010, e Thiago Wild, em 2018, já haviam atingido o feito.
A conquista consagra um ótimo ano do jovem brasileiro: nas simples, ele já havia alcançado as quartas de final do Australian Open, em Roland Garros e Wimbledon. Nas duplas, ficou com o vice-campeonato em Melbourne.
João participou da chave principal de simples do Rio Open, graças a um convite. Ele foi derrotado pelo eslovaco Alex Molcan (6-3 e 6-0) na estreia.
É maior aposta do tênis brasileiro pós Guga (com informações do UOL).
No torneio principal, Novak Djokovic (aquele que não tomou vacina) venceu pela quarta vez. O derrotado foi o russo Daniil Medvedev.
Filipinho voa
O brasileiro Filipe Toledo, o Filipinho, conquistou no sábado (9) o bicampeonato mundial de surfe, em Trestles, nos Estados Unidos. Na final da WSL, Felipinho superou o astraliano Ethan Ewing.
Surfista de Ubatuba, Filipinho tinha apenas 17 anos quando chegou à elite do surfe em 2013. O garoto prodígio foi campeão da divisão de acesso.
Lançamento imperdível
“Do vinil ao streaming” é uma verdadeira viagem pela esfera pop internacional ao longo das últimas décadas e mostra como a jornada da música é uma dança constante entre ritmo, formato e cenário. O panorama rico e multifacetado dessas mudanças e evoluções foi cuidadosamente capturado na obra Do vinil ao streaming: 60 anos em 60 discos, que o jornalista Daniel Setti lança em setembro, pela Autêntica Editora.
A obra de Daniel Setti, que é músico e jornalista, traça uma linha do tempo que explora a metamorfose da música pop internacional ao longo de seis décadas, começando nos anos 1960 e chegando aos anos 2010.
O livro, editado pela Autêntica será lançado 23 de setembro, às 17h Livraria Megafauna (Av. Ipiranga, 200 – loja 53 – República, São Paulo)
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Mário Marinho – É jornalista. É mineiro. Especializado em jornalismo esportivo, foi durante muitos anos Editor de Esportes do Jornal da Tarde. Entre outros locais, Marinho trabalhou também no Estadão, em revistas da Editora Abril, nas rádios e TVs Gazeta e Record, na TV Bandeirantes, na TV Cultura, além de participação em inúmeros livros e revistas do setor esportivo.
(DUAS VEZES POR SEMANA E SEMPRE QUE TIVER MAIS NOVIDADE OU COISA BOA DE COMENTAR)
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